EXCELENTE NOTÍCIA: Jovem agricultor orgânico de Campo Largo (PR) representa o Brasil no Fórum Global de Agricultores – FAFO 2020 na sede do FIDA/ONU em Roma

De 6 a 11 de fevereiro de 2020, ocorreu a 7ª Reunião Global do Fórum de Agricultores (FAFO2020), em Roma

Que alegria falar de quem a gente conhece e poder falar na 1ª pessoa. Thales, para grande orgulho meu, foi meu aluno. Um aluno diferenciado, procurando seguir os passos do mestre, querendo pesquisar a borra do café, passando para recolher das cafeterias da cidade, para fins agrícola, ao invés de ser levado “para os lixões”, e sem aproveitamento algum. Aluno que, como um real caso exitoso, deveria estar nas páginas como forma de mostrar o poder e importância da Rede Federal e Pública de Ensino. Esse jovem cresceu e nessa semana representou o Brasil no Fórum dos Agricultores, em Roma.

O Fórum dos Agricultores é realizado pelo FIDA – Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura, agência parte da estrutura da ONU, onde realiza um processo contínuo de consulta e diálogo de baixo para cima entre organizações de pequenos agricultores e produtores rurais de todo o mundo, o FIDA e os Estados Membros. O Fórum traz como pontos principais de discussão a mulher no campo, década da agricultura familiar da ONU, as mudanças climáticas e impactos na agricultura e a juventude rural.

O Fórum está bem solidificado e visa fortalecer parcerias e colaboração efetivas entre o FIDA e organizações de agricultores em programas e projetos de investimento nos países, assim como, aumenta a capacidade das organizações de agricultores, e se engaja em iniciativas de diálogo político. Com mais de 80 líderes agrícolas de todo o mundo, representando milhões de pequenos agricultores e produtores rurais, interagiram com o FIDA e instituições parceiras.

Representando a juventude rural na agricultura orgânica, o agricultor de Campo Largo, Thales B. Mendonça, participou do evento como membro da Rede Ecovida de Agroecologia e da INOFO – Rede Intercontinental de Organizações de Agricultura Orgânica. Ele esteve conjuntamente com o comitê central do evento, organizando as sessões sobre a juventude na agricultura e desenvolvimento rural, compartilhando as experiencias locais, regionais e internacionais de seu trabalho junto com jovens agricultores de todo mundo.

Durante a sessão de abertura, Shamika Mone, Presidente da INOFO e membro do Comitê Diretor do FAFO, falando no pódio, destacou a necessidade de reconhecer o papel dos “agricultores orgânicos como grupos de reflexão do conhecimento indígena tradicional” e apoiá-los na integração das sementes indígenas. Variedades de suma importância ao banco de germoplasma. Thales Mendonça, Coordenador do INOFO América Latina, perguntou sobre a necessidade de priorizar a inclusão de práticas agroecológicas / orgânicas e jovens nos programas e projetos do FIDA e nas organizações de agricultura em todo mundo.

No dia 10 de fevereiro, foi realizado um evento paralelo organizado pela INOFO “Juventude na Agricultura – Uma Perspectiva Orgânica”. Nesta sessão, jovens e experientes agricultores participaram de um diálogo intergeracional sobre a realidade de produção rural, benefícios e desafios para transição para agricultura orgânica, assim como a sucessão familiar rural e tecnologias para a juventude no campo. Estiveram presentes agricultores de todos os continentes e diversas organizações contribuindo com suas realidades e experiencias.

No encerramento do evento, foi elaborado coletivamente um documento por todas as organizações presentes e apresentado ao FIDA, com pontos focais para serem aplicados nos programas e projetos para a agricultura global como mudanças climáticas, gênero e juventude e agricultura orgânica agroecológica.

Esse menino ainda irá muito mais longe!

Parabéns, meu dileto amigo.

Receba o meu sincero abraço. Seu mestre continua sempre na sua torcida.

Histórias que poucos conhecem: No fim do Império, Brasil tentou substituir escravo negro por ‘semiescravo’ chinês

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Documentos históricos do Senado expõem discursos racistas e xenófobos de políticos (Foto: Amon Carter Museum of American Art)

Em 1880, quando a escravidão dava sinais de ter os dias contados, governo imperial planejou explorar chineses sob condições precárias de trabalho

Neste ano, dois marcos das relações entre o Brasil e a China fazem aniversário. O rompimento dos laços diplomáticas completa 70 anos – em 1949, a revolução comunista liderada por Mao Tse-tung levou o presidente Eurico Gaspar Dutra a cortar a ligação com o país asiático. O reatamento, por sua vez, completa 45 anos – em 1974, o presidente Ernesto Geisel passou por cima das divergências ideológicas e restabeleceu os contatos oficiais com Pequim.

Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, mostram que as relações entre os dois países remontam à época de dom Pedro II. Em 1880, o governo imperial enviou diplomatas ao outro lado do mundo para assinar um tratado bilateral por meio do qual o Brasil esperava substituir os escravos negros por “semiescravos” chineses.

Nesse momento, a escravidão dá claros sinais de que está com os dias contados. Desde 1850, a Lei Eusébio de Queirós proíbe o tráfico de africanos. Desde 1871, a Lei do Ventre Livre garante a liberdade aos bebês nascidos de escravas. Nesse contexto de mudança, os fazendeiros do Império, temendo que o encolhimento da mão de obra leve a lavoura de café ao colapso, pensam nos “chins” como solução.

– O trabalhador chim, além de ter força muscular, é sóbrio, laborioso, paciente, cuidadoso e inteligente mesmo – argumenta no Senado, em 1879, o primeiro-ministro Cansanção de Sinimbu. – Por sua frugalidade e hábitos de poupança, é o trabalhador que pode exigir menor salário. Assim, deixa maior soma de lucros àquele que o tem a seu serviço. É essa precisamente uma das razões por que devemos desejá-lo para o nosso país.

O primeiro-ministro tenta convencer os senadores a aprovar a liberação das verbas necessárias para o envio de uma missão diplomática à China para negociar o tratado. A escassez de braços na lavoura preocupa o governo porque o café para a exportação é a maior fonte de renda do Brasil.

A viagem que os diplomatas teriam que fazer seria bem longa, a bordo de um navio de guerra da Marinha, o que demandaria dos cofres imperiais 120 contos de réis. Não é pouco dinheiro. O valor é igual aos orçamentos somados da Biblioteca Pública, do Observatório Astronômico, do Liceu de Artes e Ofícios, da Imperial Academia de Medicina e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para todo o ano de 1879.

Os chineses, como avisa Sinimbu, seriam assalariados. Na prática, contudo, o que os fazendeiros brasileiros desejam é reproduzir a experiência de países como Estados Unidos, Cuba e Peru, que vêm explorando os chineses de uma forma tal – com pagamentos irrisórios, jornadas extenuantes, ambientes insalubres e castigos físicos – que os trabalhadores ficam na tênue fronteira entre a liberdade e a escravidão.

Levas de trabalhadores abandonam o império chinês, entre outras razões, por causa da superpopulação (370 milhões de habitantes, contra 10 milhões no Brasil), da escassez de alimentos e da crise decorrente da derrota nas Guerras do Ópio.

No Brasil, nem todos recebem bem a ideia da imigração chinesa. Parte da sociedade sente temor e repulsa diante da possibilidade de encontrar homens de olhos puxados, cabelos trançados a partir da nuca e roupas exóticas transitando pela fazendas e cidades do Império.

Reverberando o pensamento desse grupo, há senadores e deputados que se manifestam contra a celebração do tratado com a China. O Arquivo do Senado preserva os discursos proferidos a esse respeito no Parlamento. Muitos deles são abertamente racistas e xenófobos.

– Senhores, não sei que fatalidade persegue este Império, digno de melhor sorte: ou há ter africanos, ou há de ter chins? – critica o senador Dantas (AL). – Li numa memória acerca da colonização chim que diz ser essa uma raça porca que muda de roupa só duas vezes ao ano. Pois, quando as nossas leis estabelecem prêmios àqueles que trouxerem para o Império boas raças de animais, tratam de mandar buscar rabichos e caricaturas de humanidade?

– Depois de tantos anos de independência e de estarmos mais ilustrados a respeito da marcha dos negócios do mundo, havemos agora de voltar atrás e introduzir nova raça, cheia de vícios, de físico amesquinhado, de moral abatido, que não tem nada de comum aqui e não tem em vista formar uma pátria e um futuro? Havemos de introduzir semelhante raça somente para termos daqui a alguns anos um pouco mais de café? – questiona o senador Junqueira (BA).

– Venham muitos chins, para morrerem aos centos, aos milhares – ironiza o senador Escragnolle Taunay (SC). – Deles, ficará apenas o trabalho explorado pelos espertalhões. É um trabalho que se funda na miséria de quem o pratica e no abuso de quem o desfruta. Que erro colossal! Que cegueira!

Para Taunay, é difícil que os fazendeiros consigam se adaptar aos asiáticos:

– Acostumado à convivência branda e amistosa dos antigos escravos brasileiros, fazendeiro nenhum será capaz de suportar o contato dos chins. Seus vícios se exacerbam com o uso detestável e enervante do ópio. Só o cheiro que os chins exalam bastará para afugentar o fazendeiro mais recalcitrante.

Nessa época, estão em voga no mundo ideias racistas disfarçadas de teorias científicas. Segundo o racismo pseudocientífico, os brancos formam a raça superior e os negros, a raça inferior. No meio deles, como raça intermediária, surgem os amarelos ou orientais. Entre os teóricos da hierarquização das raças, estão Arthur de Gobineau, Ernest Renan e Gustave Le Bon. Gobineau, diplomata francês que serviu no Rio de Janeiro, concluiu que o Brasil era um país atrasado por causa da miscigenação entre brancos e negros.

– A ciência da biologia ensina que, nesses cruzamentos de raças tão diferentes, o elemento inferior vicia e faz degenerar o superior – diz o senador Visconde do Rio Branco (MT), alertando os colegas para o “perigo amarelo”.

De acordo com o historiador Rogério Dezem, professor do Departamento de História e Cultura Brasileira da Universidade de Osaka, no Japão, o preconceito dos brasileiros tinha origem nos Estados Unidos, onde os trabalhadores chineses haviam chegado décadas antes e eram odiados – mas não por questões de raça, e sim de mercado de trabalho:

– Na construção de ferrovias nos Estados Unidos, por exemplo, sempre que os imigrantes europeus faziam greve exigindo melhores salários e condições de trabalho, os patrões recorriam aos chineses, que aceitavam pagamentos mais baixos para dar continuidade ao serviço interrompido. Era uma espécie de concorrência desleal. Os chineses, então, começaram a ser odiados, e surgiu a história de que eram sub-raça, degenerados, perigosos. O governo americano, diante das pressões, chegou a proibir a entrada de novas levas de imigrantes chineses. Esse mesmo ódio acabou chegando ao Brasil, principalmente por meio da imprensa, e aqui eles logo passaram a ser vistos como sujos, ladrões de galinha, viciados em ópio. Foi uma visão deturpada que se instalou no inconsciente coletivo dos brasileiros.

Em 1878, o governo brasileiro organiza o Congresso Agrícola, no Rio de Janeiro, para discutir os rumos da cafeicultura diante do iminente fim da escravidão. O sonho dos fazendeiros é substituir os escravos negros por trabalhadores originários da Europa. As equivocadas teorias racistas levam à crença de que, para o bem do país, é necessário “embranquecer” a população brasileira.

– Formar uma raça que seja varonil e tenha grande desenvolvimento e expansão é hoje uma questão que está ocupando os estadistas em toda parte do mundo. Devemos, pois, garantir o futuro do país por meio do trabalho de raças inteligentes, robustas e cristãs – afirma, no Senado, o senador Junqueira.

Até mesmo o deputado Joaquim Nabuco (PE), expoente da luta pela abolição da escravidão negra, usa a tribuna da Câmara para apontar os inúmeros “defeitos” que fazem dos chineses uma raça inconveniente para o Brasil. Nabuco diz temer a “mongolização” do país e uma “segunda edição da escravatura, pior que a primeira”.

A lavoura não poderia passar a ser cultivada por camponeses brasileiros, em vez de se recorrer a imigrantes europeus ou chineses? Segundo Kamila Czepula, historiadora e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), os cafeicultores descartaram a mão de obra nacional logo de cara:

– A respeito dos brasileiros brancos, corria a ideia de que eram preguiçosos, pouco propensos ao trabalho. Também se dizia que cobrariam valores altos demais para o trabalho na lavoura. Os negros livres, os mestiços e os índios também estavam fora de cogitação porque eram sinônimo de atraso e de inferioridade racial. Os imigrantes europeus eram tidos como os tipos ideais. Além de serem brancos e católicos, considerava-se que eles já estavam preparados para o trabalho assalariado.

Italianos, espanhóis e portugueses, contudo, não se animam a se mudar para o Brasil. Eles temem o calor sufocante dos trópicos e o chicote dos feitores das fazendas. Além disso, desejam possuir terra própria, o que a estrutura fundiária do Império não permite. Assim, preferem migrar para os Estados Unidos e a Argentina.

Diante da dificuldade de trazer braços da Europa, o Congresso Agrícola traça um plano B: espalhar “semiescravos” chineses pelas plantações de café. A ideia é que sejam utilizados provisoriamente, até os europeus mudarem de ideia e começarem a vir para o Brasil.

Um dos primeiros parlamentares a defender a contratação dos chineses para substituir os escravos de origem africana, ainda na década de 1850, é o senador Visconde de Albuquerque (PE). Ele discursa:

– Se queremos nos desembaraçar dos escravos, por que havemos de rejeitar homens industriosos que não têm o orgulho europeu, que podem facilitar esse salto entre a escravidão e a liberdade? Senhores, já estive na China e conheço bem os chins. Dizem que são porcos, e eu não conheço povo mais asseado. Eles poderão estar com as suas vestes sujas, mas o seu corpo é lavado e esfregado todos os dias.

Até mesmo os defensores da imigração asiática acabam recorrendo a argumentos pouco lisonjeiros para os chineses. O senador Visconde de Albuquerque prossegue:

– Dizem que os chins vêm amesquinhar a nossa raça, mas não estão aí os nossos índios? Qual de nós não gosta muito de ter um desses índios para o seu serviço? E isso piora a nossa raça? Vejam que tememos raça chim e não tememos a raça preta! Os chins não nos vêm perturbar a ordem doméstica. Pelo contrário, são muito humildes, servem muito, trabalham. São até excelentes cozinheiros. Não são revolucionários, não têm pretensões. Acho que é uma boa importação.

O senador Cândido Mendes de Almeida (MA) acrescenta:

– São sóbrios, infatigáveis e econômicos. Sendo materialistas, só visam o lucro. Além de materialistas, são educados sob o regime autoritário o mais severo que lhes impõe desde o nascer. É com esse espírito de ordem que trabalham.

Em discurso no Senado, o primeiro-ministro Cansanção de Sinimbu procura tranquilizar o Império garantindo que não há risco de “abastardamento das raças” do Brasil porque os chineses não ficarão para sempre aqui:

– Ainda que venha grande número de trabalhadores asiáticos, é manifesto que eles nutrem sempre a intenção de voltar para o seu país. Eles levam tão longe o amor ao solo da pátria, que nos contratos que costumam celebrar até estipulam que os seus cadáveres serão remetidos para a terra natal. Isso prova que não é de prever que queiram fixar-se definitivamente entre nós.

Após muitas discussões, o Senado e a Câmara aprovam em 1879 a liberação dos 120 contos de réis para que a missão diplomática vá à China. Em 1880, pela primeira vez, um navio brasileiro chega ao outro lado do mundo e, meses depois, retorna ao Rio de Janeiro e completa a volta no planeta.

Na cidade de Tientsin (hoje Tianjin), nos arredores de Pequim, os diplomatas brasileiros negociam com o vice-rei Li Hung Chang. Quando ouve que o Brasil tem apenas 58 anos como nação independente, ele demonstra assombro e conta que seu império existe há 4 mil anos.

O grande empecilho para a migração de chineses para o Brasil é uma lei local que os proíbe de deixar o seu país sem o consentimento do imperador. Como quem não quer nada, os diplomatas brasileiros incluem na minuta de tratado um genérico artigo que dá aos “chins” o direito de viajarem livremente para o Brasil. Durante as negociações, os enviados de dom Pedro II nunca vão revelar suas verdeiras intenções. Eles juram que buscam apenas a amizade do império asiático.

Traumatizado pelo histórico de violências sofridas pelos súditos chineses nas Américas, o vice-rei reluta em assinar o acordo com o Brasil, mas acaba cedendo. Após vários meses de negociação, a versão final do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação é finalmente assinada em 1881, garantindo o livre trânsito de cidadãos entre os dois impérios. É uma vitória da diplomacia brasileira. Um consulado se instala em Xangai.

No início de 1882, dom Pedro II profere a fala do trono (discurso que abre os trabalhos do Senado e da Câmara) sem fazer nenhuma menção ao tratado com a China. Os fazendeiros entendem a mensagem: o governo não gastará mais nenhum centavo; se quiserem os “chins”, que os busquem com seu próprio dinheiro.

Um comerciante chinês chega a desembarcar no Rio de Janeiro para tratar do transporte dos trabalhadores, mas vai embora sem fechar nenhum negócio. A maledicência contra os orientais acabou deixando muitos fazendeiros com um pé atrás. Além disso, a própria China não tem interesse em mandar gente para o Brasil. Logo em seguida, começa a imigração italiana. A solução chinesa é, assim, abandonada sem que os trabalhadores de fato venham para o Brasil.

Em 1884, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Soares Brandão, vai ao Senado para informar a quantas anda a execução do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação assinado três anos antes. Não há muito a dizer. Constrangido, ele afirma:

– Pela primeira vez, um navio de guerra brasileiro penetrou nos mares da China e do Japão, mostrando nossa gloriosa bandeira aos governos e povos daquelas regiões.

Um senador quer saber o que tem feito o recém-nomeado cônsul em Xangai. O ministro responde:

Mas que serviço prestar na China? Quero crer que no futuro possam haver relações que venham demonstrar que não são de todo destituídos de vantagem e conveniência os serviços de um cônsul na China.

Ele nem imagina que, mais de um século depois, a China se transformará numa potência econômica mundial e será o maior investidor estrangeiro no Brasil.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/no-fim-do-imperio-brasil-tentou-substituir-escravo-negro-por-semiescravo-chines/

Fundação Norman Foster oferece BOLSAS DE ESTUDO a estudantes para o workshop Urban Mobility

futurismo

Norman Foster Foundation oferece a estudantes de todo o mundo a oportunidade de participar do próximo workshop Urban Mobility que acontecerá na sede da Fundação em Madri, Espanha, de 17 a 21 de Setembro de 2018.

Desde o final do século dezenove e meados do século vinte, o monorail foi um dos protagonistas do imaginário das perspectivas de futuro urbano próprias da ficção científica.  Para além da visão da Era Espacial, sua implementação é relativamente acessível e rápida se comparada em termos de custo, tempo e impacto em relação aos túneis subterrâneos dos sistemas de metrô. Surpreendentemente, há poucos exemplos em operação e aqueles em funcionamento são concebidos de forma isolada do restante das necessidades urbanas.

As novas tecnologias poderiam modificar a realidade e percepção dos sistemas de monorail, especialmente se suas estruturas pudessem desempenhar outras funções com benefícios urbanos, tanto paisagística por meio de hortas urbanas, ou em relação à implementação de passarelas elevadas para a passagem de pedestres e ciclistas. As novas gerações de monorail poderiam melhorar a mobilidade urbana graças ao aumento das conexões de metrôs, trens e estradas. Devido à escassa superfície de apoio que demandam estas estruturas e seu pequeno diâmetro de manobra, os sistemas de monorailpodem ser facilmente implantados em áreas densamente populadas. No caso de comunidades de planejamento recente, abrem-se inúmeras oportunidades para combinar arquitetura e infraestruturas de transporte coletivo.

O workshop Urban Mobility explorará estas e outras possibilidades em três cidades com diferentes contextos – centros urbanos de alta densidade e altura, áreas urbanas de alta densidade e altura média e, por último, extensões urbanas de baixa densidade. Para isso serão estudadas, respectivamente, a Cidade do México, Londres e a Bay Area de São Francisco.

O workshop será apoiado por BYD, que compartilhará sua experiência do “Skyrail”, um sistema monorail de tipo straddle, sem condutor, de última geração

O workshop Urban Mobility é direcionado a estudantes cujos estudos estejam focados em políticas urbanas, transporte, infraestruturas, desenho e arquitetura, que serão premiados com uma bolsa de estudos para participar do workshop. As bolsas cobrirão o transporte, alojamento e estadia em Madri durante a semana de atividades.

Durante esta semana os estudantes premiados participarão de oficinas ministradas por um Academic Body multidisciplinar composto de especialistas relacionados com o mundo da mobilidade urbana, tanto acadêmicos quanto professores, assim como por representantes das três cidades de estudo escolhidas. O grande desafio do workshop será uma busca holística de cidades mais verdes, sustentáveis e humanas, integrando todas as disciplinas necessárias para fazer isso possível.

Baixe as informações relacionadas a este concurso aqui.

 

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/898425/fundacao-norman-foster-oferece-bolsas-de-estudo-a-estudantes-para-o-workshop-urban-mobility?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

 

Artigo: SAÚDE E DIREITO À INFORMAÇÃO: O PROBLEMA DOS AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS

agrotoxico blog

Hoje tenho a honra e a alegria de compartilhar um artigo de um grande amigo, Tarcisio Miguel Teixeira, publicado na conceituada Revista da USP (Revista de Direito Sanitário), e que trata de um importantíssimo tema referente às discussões de uso / restrição, ampliação / proibição, causas e consequencias dos agrotóxicos nos alimentos que consumimos.

Logo no resumo, vemos que o artigo analisa o problema atual da presença de agrotóxicos nos alimentos sob a vertente da falta de informação a respeito dos produtos aplicados nos alimentos para sua produção. Estabelece como pressuposto a relação diretamente proporcional entre saúde e alimentação saudável e o direito fundamental de ser informado sobre a qualidade dos alimentos. Conclui com hipóteses e discussão sobre as razões da falta dessa informação nos produtos alimentícios comercializados in natura.

Quem desejar saber mais sobre, acesse o artigo clicando em http://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/127782

Fonte da imagem: https://www.google.com.br/search?q=O+PROBLEMA+DOS+AGROT%C3%93XICOS+NOS+ALIMENTOS&rlz=1C1ASUT_pt-BRBR492BR492&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwioiazDrrvbAhVDD5AKHb52AHoQ_AUICigB&biw=1366&bih=637#imgrc=IxSXO8yQz8W2eM:

Importante evento: 8º MCSul / VIII SEMENGO

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O 8º MCSul – Conferência Sul em Modelagem Computacional, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional (PPGMC), e o VIII SEMENGO – Seminário e Workshop em Engenharia Oceânica, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Oceânica (PPGEO), serão realizados nos dias 22, 23 e 24 de outubro de 2018 na Universidade Federal do Rio Grande – FURG, na cidade de Rio Grande – Rio Grande do Sul – Brasil.

O MCSul, com periodicidade bianual, é um congresso de caráter multidisciplinar que reúne pesquisadores das áreas de Computação, Engenharia, Física, Matemática e suas diversas interfaces, através da Modelagem Computacional, envolvendo modelos, algoritmos, ferramentas e tecnologias computacionais para a solução e análise de sistemas complexos.

O SEMENGO, também com periodicidade bianual, é um congresso que reúne pesquisadores e profissionais das áreas de Engenharia Oceânica, Engenharia Civil Costeira e Portuária, Engenharia Mecânica Naval e Energias Renováveis, permitindo a troca de experiências científicas e técnicas.

O 8° MCSul / VIII SEMENGO terá cinco eixos temáticos principais: 1) Mecânica Computacional, 2) Modelagem de Fluidos Geofísicos, 3) Computação Científica e Modelagem Física, Matemática e Estatística, 4) Engenharia Costeira e 5) Engenharia Marítima.

Será aceita a submissão de artigos completos que serão apresentados em Sessões Técnicas. Além disso, Palestras Plenárias serão ministradas por conceituados pesquisadores nacionais e internacionais.

A Comissão Organizadora do 8° MCSul / VIII SEMENGO convida a todos para participarem deste evento conjunto que será um fórum interdisciplinar/multidisciplinar para alunos de graduação e pós-graduação, professores, pesquisadores e profissionais.

Maiores informações podem ser encontradas no sítio eletrônico do evento: https://mcsulsemengo2018.weebly.com/

XV CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA

XV congresso

Acontecerá em RECIFE (PE), no Centro de Convenções de Pernambuco, de 20 A 22 DE SETEMBRO DE 2017, o XV CONGRESSO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO.

Para maiores informações, acessar: http://www.pe.senac.br/congresso/index.php

Dados mostram que próximo do final da segunda década do século XXI, a educação brasileira permanece com marcas do século passado. Nas últimas avaliações internacionais do PISA, dentre os 70 países envolvidos, obtivemos o 59º lugar em Leitura, 63º lugar em Ciências e, lamentavelmente, o 65º lugar em Matemática. Considerando os países avaliados da América do Sul, estivemos à frente apenas do Peru em Leitura e Ciências e abaixo de todos em Matemática.

O XV Congresso Internacional de Tecnologia na Educação vem reafirmar o  inconformismo com essa triste realidade, buscando através de educadores renomados do Brasil e do mundo, debater teorias e experiências educacionais inovadoras e aplicáveis, para que se possa iniciar uma nova era na educação.

Elegeu-se como tema central do XV Congresso “EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA”. Pois deseja-se trilhar novos caminhos. Por isso, planejo-se um amplo leque de atividades: palestras, oficinas, Espaço do Conhecimento – pôsteres e Comunicação Oral, Salão de Empreendedorismo e o Prêmio Professor Lucilo Ávila.

Chamada para Admissão de Artigos – VI Conferência Internacional de Pesquisa sobre Economia Social e Solidária

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A chamada apresenta as atividades referente ao VI Conferência Internacional de Pesquisa sobre Economia Social e Solidária – CIRIECEconomia Social e Solidária, Sustentabilidade e Inovação: enfrentando os velhos e os novos problemas sociais“.
O edital conta com três categorias de participação:
a. Grupos de Trabalho;
b. Pôster;
c. Jovens Pesquisadores
Os Resumos e os Trabalhos Completos deverão ser enviados somente através de sistema eletrônico on-line.
a) Envio de Resumo – Prazo Final 31/08/2017
b) Divulgação dos Resumos aceitos: avaliação contínua finalizada até 01/10/2107
c) Envio de Trabalho Completo – 31/10/2017

II ENCONTRO DE SUSTENTABILIDADE URBANA – ABERTA SUBMISSÃO DE ARTIGOS

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Temos a satisfação de convidá-los para participar do “II Encontro de Sustentabilidade Urbana: As cidades como espaço de Qualidade de Vida” (II ENSUR), promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Indicadores de Sustentabilidade (GEPIS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Informamos que o prazo para submissão de artigos científicos encerrará no dia 25 de outubro de 2016.

Os 10 melhores artigos serão publicados em e-book com ISBN.

Para obter mais informações, acesse o Site: www.ensur.org.

Instagram: @ensur.org.cg

Profa. Dra. Maria de Fátima Martins (GEPIS/UFCG)

Coordenação Geral

VI Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção

Tema do CONBREPRO 2016 

“Engenharia de Desenvolvimento de Produto”

Submissão de Artigos: 11/06 a 19/09/2016 para Sessões Temáticas e Iniciação Científica.

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(Não haverá a cobrança da taxa de submissão de artigos, o envio é gratuito).

O evento acontecerá na cidade de Ponta Grossa (Paraná), dias 30 de novembro a 02 de dezembro de 2016, na UTFPR-PG – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Ponta Grossa.

ÁREAS TEMÁTICAS

1. INICIAÇÃO CIENTÍFICA

2. ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E PROCESSOS DA PRODUÇÃO

2.1. Gestão de Sistemas de Produção e Operações

2.2. Planejamento, Programação e Controle da Produção

2.3. Gestão da Manutenção

2.4. Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais: organização industrial, layout/arranjo físico

2.5. Processos Produtivos Discretos e Contínuos: procedimentos, métodos e sequências

2.6. Engenharia de Métodos

3. LOGÍSTICA

3.1. Gestão da Cadeia de Suprimentos

3.2. Gestão de Estoques

3.3. Projeto e Análise de Sistemas Logísticos

3.4. Logística Empresarial

3.5. Transporte e Distribuição Física

3.6. Logística Reversa

4. PESQUISA OPERACIONAL

4.1. Modelagem, Simulação e Otimização

4.2. Programação Matemática

4.3. Processos Decisórios

4.4. Processos Estocásticos

4.5. Teoria dos Jogos

4.6. Análise de Demanda

4.7. Inteligência Computacional

5. ENGENHARIA DA QUALIDADE

5.1. Gestão de Sistemas da Qualidade

5.2. Planejamento e Controle da Qualidade

5.3. Normalização, Auditoria e Certificação para a Qualidade

5.4. Organização Metrológica da Qualidade

5.5. Confiabilidade de Processos e Produtos

6. ENGENHARIA DO PRODUTO

6.1. Gestão do Desenvolvimento de Produto

6.2. Processo de Desenvolvimento do Produto

6.3. Planejamento e Projeto do Produto

7. ENGENHARIA ORGANIZACIONAL

7.1. Gestão Estratégica e Organizacional

7.2. Gestão de Projetos

7.3. Gestão do Desempenho Organizacional

7.4. Gestão da Informação

7.5. Redes de Empresas

7.6. Gestão da Inovação

7.7. Gestão da Tecnologia

7.8. Gestão do Conhecimento

8. ENGENHARIA ECONÔMICA

8.1. Gestão Econômica

8.2. Gestão de Custos

8.3. Gestão de Investimentos

8.4. Gestão de Riscos

9. ENGENHARIA DO TRABALHO

9.1. Projeto e Organização do Trabalho

9.2. Ergonomia

9.3. Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho

9.4. Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho

10. ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE

10.1. Gestão Ambiental

10.2. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação

10.3. Gestão de Recursos Naturais e Energéticos

10.4. Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais

10.5. Produção mais Limpa e Ecoeficiência

10.6. Responsabilidade Social

10.7. Desenvolvimento Sustentável

11. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

11.1. Estudo da Formação do Engenheiro de Produção

11.2. Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção

11.3. Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção

11.4. Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção

11.5. Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção

Informaçõeshttp://aprepro.org.br/conbrepro/2016

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PROJETO SOBRE TRANSPARÊNCIA REPRESENTARÁ O IFPR EM SEMINÁRIO SOBRE EXTENSÃO

 
O projeto “Transparência Ativa e Dados Abertos: Fomento à participação ativa da sociedade”, do Campus de Ivaiporã do IFPR, será o representante da instituição no Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS, que será realizado na cidade de Camboriú no Instituto Federal Catarinense entre os dias 03 a 05 de agosto.
 
Sob a coordenação dos servidores Técnico-Administrativos Giancarlo da Rocha Fernandes (Técnico em TIC), Paulo Sérgio Carnicelli (Assistente em Administração) e do estudante Matheus Henrique Estevam Alves (do curso de Agroecologia), o projeto iniciado em Outubro de 2015 tem como objetivo proporcionar aos alunos, servidores e comunidade a oportunidade de aprender sobre a importância do controle social das instituições públicas no que diz respeito à lei de acesso à informação, com intuito de incentivar o papel do cidadão como agente inibidor da corrupção. “Tínhamos implantado o rol mínimo de informações no site do Campus, mas eles são dados primários, que carecem de interpretação. Então iniciamos uma segunda etapa, que consiste em fomentar a participação social por meio de ações e palestras pois, sem esta, os dados abertos perdem um pouco de sua função”, diz Paulo Sérgio Carnicelli, um dos coordenadores da proposta.
 
Conforme orientações do IFC, as propostas de extensão deveriam passar por processo de seleção interna em cada Instituição de Ensino. No entanto, os coordenadores inscreveram a proposta diretamente no sistema de eventos do IFC. Para a surpresa deles, além de terem sido selecionados para participar do SEURS, verificaram que foram os únicos inscritos pelo IFPR, gerando, inclusive, surpresa entre os organizadores do Seminário, haja vista a dimensão que o IFPR tem no Estado do Paraná.
 
“Estamos trabalhando para representar da melhor maneira o IFPR no Seminário e, além de um grande aprendizado para nós, é uma oportunidade de manter o nome da instituição no cenário regional, bem como mostrar nossa visão de uma instituição transparente e melhor para todos”, concluem os coordenadores.
 
O projeto tem uma página no Facebook, para quem quiser contribuir com temas para postagens e interagir com as publicações. 
 
O SEURS
 
Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS é o principal evento de extensão universitária do sul do país. Promove o intercâmbio entre as Instituições de Ensino, estimula discussões e trocas de experiências sobre as ações de Extensão que permeiam as relações entre as Instituições e a comunidade externa.