APENAS UM DESABAFO: Pode dormir em paz, menina de uma menina.

tarja preta

Eu, Frederico, costumo brincar junto com a minha esposa que, entre meus, delas e nossos, somos pais de 8 filhos. Temos uma turminha boa para cuidar e monitorar. A pauta filho está sempre presente nas nossas conversas diárias.

Eu, Frederico, vivi ontem o quanto a esposa ficou transtornada, pela forma sumária de como o problema “da criança da criança” foi resolvido. Assim, pedi para que ela ocupasse o espaço de hoje desse blog.

Deixe ela, Dani, falar por ela, falar por nós, falar por (quase) todos.

_________________

Estou aqui, em frente à essa tela branca, há uns 30 minutos …

Já pensei em não escrever, afinal o desfecho esperado já ocorreu, o bandido, o assassino, o monstro, o estuprador, já está preso!

Então, eu já posso dormir em paz, você também já pode deitar sua cabeça no travesseiro tranquilamente, afinal, o tio animal foi preso!!!!!

Afinal, só há um tio animal na nossa sociedade!!

Afinal, só uma menina de 10 anos foi violentada, molestada, estuprada por 4 anos pelo seu tio animal…

Ainda me sinto impactada com essa notícia… não, não sou de mimimi, não é qualquer coisa que me comove, mas, ontem tudo isso mexeu comigo…

Ontem duas crianças morreram. Mataram duas crianças. Uma que continuará sua sobrevivência, tentando reconstruir o impossível e outra morta, porque era a “consequência” de uma monstruosidade.

Tantas perguntas e questionamentos me veem a mente…

A gravidez deveria ter sido interrompida, é um fato, é lei, é uma questão de preservar a vida da criança de 10 anos. Mas esperar 6 meses para isso??? ou cumprir a lei depois desse sexto mes?

Seis meses Senhores membros do Conselho Tutelar????? Tão ativo e voraz, para não deixar crianças catarem no coro de Natal de Curitiba, por exemplo, por acharem que é muita exposição!!

Hipócritas!!!!

Esse bebê de seis meses (idade gestacional) não poderia ser retirado e seguir para a adoção???

Esse bebê não poderia ser retirado e ter o direito de ir para outra casa, ele (nesse caso, ela), pelo menos ter uma vida decente?

Não sabemos se ele sobreviveria… não, não saberemos nunca…

O bebê pagou o preço da doença do tio? Da irresponsabilidade de quem cuidava da menina de 10 anos??? Da negligência do estado?? Da autoridade de semideus do médico??

Todos agora podemos dormir?

Porque não haverá mais meninas de 10 anos sendo estupradas pelos familiares, não teremos mais bebês mortos aos 6 meses de gestação.

Eu sempre digo e aqui repito: a hipocrisia reina!

Ontem o inferno comemorou! O mal venceu de todas as formas e a escuridão cobriu toda a Terra.

Mulheres batendo palmas para a aborto, mulheres adultas, que dão conta das suas vidas, dos seus corpos, que podem e devem fazer o que quiserem (eu disse que eu não era de mimimi) com suas vidas, façam quantos abortos quiserem, onde quiserem e arquem física, emocional e espiritualmente com isso…

Mas, daí vem a mídia… ahaa a mídia e nos alivia dizendo que isso acontece toda semana, que isso é comum, é normal….

Normal?

Então, eu posso ficar tranquila e não me apavorar, porque semana que vem outra menina estará passando por isso, outro bebe de 6 meses estará sendo morto… e a vida segue?

Porque é assim mesmo…. Porque não se tem o que fazer…

Por que não há uma alternativa menos dolorosa, pelo menos para uma das partes?

Por que silenciosamente não salvaram o bebê?

Porque silenciosamente não vale, porque silenciosamente não conta, porque o ser humano precisa sempre do aplauso, precisa aparecer, ser a vítima ou a estrela de alguma coisa. Por que não pode ser silencioso e fazer o bem?

Simples assim.

Ontem o céu chorou, chorou por nós, tão longe da grandiosidade de quem nos fez.

A extraordinária história da mulher conhecida como ‘computador humano’ = The extraordinary story of Shakuntala Devi, the woman known as the “human computer”

A vida da indiana Shakuntala Devi, capaz de fazer cálculos matemáticos complexos em segundos, é tema de um novo filme.

To read in English, please type https://thecanadian.news/2020/08/09/the-extraordinary-story-of-shakuntala-devi-the-woman-known-as-the-human-computer/

computador humano

A capacidade de Shakuntala Devi de fazer cálculos mentalmente em questão de segundos era tanta que aqueles que a conheciam costumavam descrevê-la como um “computador humano”.

Seu talento com os números lhe rendeu um lugar no Livro Guinness dos Recordes e a transformou em uma celebridade que viajou o mundo demonstrando suas proezas matemáticas em universidades, teatros, estúdios de rádio e televisão.

A vida dessa mulher indiana, que morreu em 2013, aos 83 anos, foi retratada em um filme que tem o nome dela como título e que foi lançado recentemente.

Vidya Balan, a atriz de Bollywood que interpreta a gênio dos números, a descreveu como uma “garota de uma pequena cidade indiana que conquistou o mundo”.

“Ela não teve educação formal, mas podia fazer os cálculos mais complexos em sua mente com uma velocidade surpreendente. Era mais rápida do que um computador”, disse Balan à BBC.

Para se preparar para o papel, a atriz estudou, entre outras coisas, um vídeo da rede de televisão canadense ATN em que Devi é vista perguntando para a audiência se querem que ela responda da esquerda para a direita ou da direita para esquerda.

Segundos antes, uma pessoa pediu que ela multiplicasse dois números de oito dígitos. Ela deu a resposta quase imediatamente. O vídeo foi visto mais de meio milhão de vezes desde que foi publicado, em 2013.

Dom divino

Em entrevistas, Devi disse que fazia cálculos matemáticos de cabeça “desde os 3 anos de idade”. Seu pai, um artista de circo, descobriu essa habilidade quando jogavam cartas e viu que a menina o vencia porque conseguia memorizar as dele.

“É um presente de Deus, um dom divino”, ela costumava dizer quando lhe pediam para explicar este talento extraordinário.

Ninguém em sua família tinha qualquer habilidade especial para números. “Nem mesmo remotamente, embora meu pai fosse um bruxo.”

Aos 6 anos, quando já era considerada uma criança prodígio, ela mostrou seus dotes pela primeira vez em um evento público na cidade de Mysore, no estado indiano de Karnataka, onde nasceu. Devi também aprendeu sozinha a ler e escrever.

Velocidade surpreendente

Em 1950, ao participar de um programa de televisão da BBC, deu uma resposta a um problema que não era a mesma de seu apresentador. Isso ocorreu devido a uma falha na pergunta, observou Devi. Quando os especialistas reexaminaram os números, concordaram com ela.

Em 1977, em Dallas, nos Estados Unidos, Devi venceu uma disputa com o Univac, um dos supercomputadores mais rápidos já construídos.

E ela entrou para o Guinness ao multiplicar dois números de 13 dígitos escolhidos ao acaso por um computador em frente a mil pessoas no Imperial College London. O cálculo levou 28 segundos, incluindo o tempo para falar o resultado de 26 dígitos.

Além de ser um gênio da matemática, Devi desenvolveu uma carreira alternativa como astróloga.

Ela escreveu livros sobre astrologia, culinária, matemática e crime. Também uma obra em que defendia a descriminalização da homossexualidade, que nos anos 1970 era um grande problema não apenas na Índia, mas na maior parte do mundo.

“Ela era tantas coisas. Ela vivia a vida em seus próprios termos. Ela não tinha medo, não se desculpava. E pensar que isso foi há 50 anos!”, diz Balan.

A atriz preparou seu papel assistindo a vídeos e lendo matérias sobre Devi, além de ouvir as histórias de Anupama Banerji, sua única filha, que mora com a família em Londres.

“Tudo isso me deu uma ideia sobre a vida dela. O que realmente me fascinou é que normalmente não se associa uma pessoa engraçada com matemática, e ela muda completamente essa ideia”, diz.

“Ela brincava com números, dá para ver uma espécie de alegria nela quando fazia cálculos matemáticos. Adorava atuar.”

Em um estudo de 1990, Arthur R. Jensen, pesquisador de inteligência humana da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a descreveu como “extrovertida, afável e eloquente”.

No entanto, sentia “profunda infelicidade”, disse o jornalista e cineasta Pritish Nandy. “Parte era por motivos pessoais, mas o mais importante era que tinha uma habilidade e não conseguia monetizar isso”, disse ele à BBC.

Em várias entrevistas, Devi relatou como, por ser uma criança prodígio, frequentemente sofrera pressão para ganhar dinheiro, como única fonte de renda de sua família.

E, mais tarde em sua vida, sua infelicidade foi associada a seu casamento com um homem gay que não havia saído do armário.

Balan espera que o filme seja uma forma de entretenimento em um momento em que muita gente está em casa, devido à pandemia do coronavírus.

Mas também que “traga uma mudança na forma como ensinamos matemática, que se torne mais interessante e que tire o medo que as pessoas têm desta disciplina e inspire mais pessoas a estudá-la”.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/a-extraordinaria-historia-da-mulher-conhecida-como-computador-humano,e8e5c11ba79ca6041b2787ab96cac45be8ex5xeq.html

UFPB cria inseticida de sisal que mata mosquito da Dengue

sisal

No meio de toda essa “panloucura” de cunho muito mais político do que de saúde pública, eis que vem uma excelente notícia da qual compartilho. O legal é que vem da Universidade onde concluí a minha graduação (UFPB) e trabalha com uma rústica planta do deserto, sisal -Agave sisalana – (prima do henequen mexicano Agave fourcroydes Lem.- matéria prima da tequila) cujo aproveitamento maior é a produção de carpetes, Baler Twine (cordas naturais para amarrar fenos) e cordas para amarrar navios.

Além do coronavírus, o Brasil também tem se preocupar com a Dengue e uma pesquisa feita na UFPB, Universidade Federal da Paraíba desenvolveu um inseticida à base de sisal, que mata rapidamente o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e a chikungunya.

E o melhor: o inseticida é barato, tem ação rápida e não é tóxico para outros animais.

A informação foi divulgada pela UFPB, que conduziu as pesquisas em parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Como

O inseticida é produzido a partir do extrato de agave (sisal), planta cultivada em regiões semiáridas.

A planta é utilizada em sua versão híbrida, uma variante melhorada geneticamente em laboratório, para obter uma planta mais resistente a pragas.

A universidade afirmou que a eficácia do inseticida já é comprovada para eliminar o mosquito Aedes aegypti em qualquer uma de suas fases de vida (ovo, larva, pupa ou adulto).

Produção

O próximo passo é conseguir empresas que possam produzir esse inseticida em escala comercial.

“Nem a UFPB e nem a Embrapa têm condições de produzir, de tornar o inseticida comercializável. Então, para isso, precisamos de um agente externo, que seria uma indústria”, explica a pesquisadora Fabíola Cruz, coordenada da pesquisa e professora do Departamento de Biologia Celular e Molecular da UFPB.

Segundo ela, a Agência de Inovação Tecnológica (Inova) está fazendo essa articulação com o setor privado.

Se tudo der certo, também haverá geração de renda para os produtores de sisal na Paraíba.

“Hoje, os produtores que vivem da cultura do sisal têm a sua renda muito diminuída porque a planta vem perdendo importância. Já teve muita relevância no passado, porque a fibra do sinal era muito utilizada na indústria, e hoje está sendo substituída por fibra sintética. Quando a gente faz uma descoberta como essa, isso volta a tornar o sisal importante”, concluiu a professora.

Com informações da CNN e UFPB

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/09/ufpb-cria-inseticida-sisal-mata-mosquito-dengue/

O BIZARRO CANIBALISMO JAPONÊS CONTRA AMERICANOS NA II GUERRA = Japan Hears of World War II Cannibalism A Half-Century Later

To read in English, please type or go to https://apnews.com/2e7e9a8dae17cc29862c4562b44c9225

canibalismo

Dentro da série “o quanto não sabemos de fatos históricos acontecidos”, Wallacy Ferrari publica uma matéria em 09/06/2020 sobre um caso de canabalismo durante a II Guerra Mundial.

O caso surpreendeu o tribunal internacional de crimes de guerra — que nem tinha uma sentença para esse tipo de crime.

O ambiente de guerra não costuma ser o mais propício para a aplicação de valores morais e éticos; situações de sofrimento e desgaste propiciam poucos momentos de paz aos combatentes e suportes, resultando em atos extremos pelas próprias vidas. Em 2 de setembro de 1944, próximo do fim da Segunda Guerra Mundial, uma ação japonesa chocou as forças americanas pela frieza.

Durante uma batalha em Chichi Jima, uma pequena ilha há mil quilômetros ao sul de Tóquio, os soldados japoneses conseguiram abater nove aviões aliados, pilotados por americanos, que realizavam bombardeios na região. Entre pousos e ejeções, os nove pilotos caíram em território japonês sem ferramentas de comunicação.

Como de costume, os soldados japoneses comemoraram a captura de oito dos aviadores que, além de ceder todas suas ferramentas de sobrevivência, foram presos, espancados com glória e até torturados antes de suas execuções. A surpresa maior, no entanto, ocorreu dois anos depois, já com o fim da guerra.

O horror se revela

Em um julgamento sobre a execução dos aviadores da Marinha do Estados Unidos realizado em agosto de 1946, doze militares japoneses, incluindo o general Yoshio Tachibana, foram réus em um processo de crimes de guerra. Quando perguntados sobre o paradeiro dos corpos dos oficiais americanos, os onze subordinados de Yoshio relataram ‘a ordem do chefe”: um prato feito das coxas e fígado de americanos com molho de soja e legumes.

Sem nenhuma situação de fome ou necessidade extrema, o general orientou os combatentes após as execuções para se alimentarem de partes dos corpos. De acordo com a investigação americana, quatro dos oito capturados foram comidos pelos oficiais do Eixo com uma espécie de ritual para unir as tropas.

Considerado crime de guerra, o tribunal militar e internacional não poderia realizar nenhuma ação especifica contra o ato de canibalismo, mas condenou os envolvidos por assassinato e considerou a ação como uma “prevenção de enterros honrosos”. Em 1947, o caso encerrou com quatro oficiais, incluindo Yoshio, condenados a forca, mas com os outros envolvidos presos.

Um sobrevivente histórico

O mais jovem entre os 9 pilotos de aviões abatidos foi um rapaz de 20 anos que já havia sido notado pelos serviços em Pearl Harbor. Habilidoso e ágil, foi rápido durante a queda e conseguiu escapar das mãos dos soldados japoneses, fugindo pela água. O garoto em questão era George H. W. Bush, futuro presidente dos Estados Unidos.

Em entrevista à CNN, Bush explicou que errou ao ejetar muito antes da hora, diferente de todos os outros tripulantes de aeronaves da Marinha americana: “Eu puxei o cordão muito cedo. E o que aconteceu foi que bati minha cabeça na cauda do estabilizador horizontal do avião”. O erro, no entanto, fez seu pouso ser diferente de todos os outros, sendo imprevisto pelos japoneses.

O americano chegou a relatar que foi avistado por um barco do Eixo, mas ignorado após as constantes explosões causadas pelos bombardeios e ataques contra as aeronaves. Após horas nadando, um submarino americano resgatou Bush. Anos depois, já como presidente, Bush retornou a Chichi Jima e afirmou que, apesar de se sentir culpado pela morte de dois companheiros, “não é assombrado” por nenhuma memória.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/incidente-em-chichijima-o-bizarro-canibalismo-japones-contra-americanos-na-segunda-guerra.phtml

Canadá investe em agricultura urbana para superar adversidades da pandemia = Canada: The World Pandemic and a new Victory Garden Era

Canada blog

To read in English, please type: http://cityfarmer.info/canada-the-world-pandemic-and-a-new-victory-garden-era-2020/

Victória é uma cidade canadense famosa por seus jardins de flores. O clima favorece o cultivo de diferentes tipos de flores e a cidade é conhecida como a capital florida do Canadá, ou a “cidade jardim”. Mas a pandemia de coronavírus mudou um pouco este cenário. A equipe de jardinagem da prefeitura priorizou o plantio de mudas de vegetais que estão sendo distribuídas gratuitamente para a população, uma vez que o interesse das pessoas em cultivar o próprio alimento cresceu consideravelmente neste momento.

Esta é a primeira vez, desde a II Guerra Mundial, que a prefeitura foca seu trabalho em ajudar os cidadãos a produzirem sua própria comida. O objetivo é garantir a segurança alimentar na cidade em um momento em que muitas pessoas estão com problemas econômicos, o valor dos alimentos está subindo nos mercados e alguns estoques de comida estão baixos.

Prioridades

As famílias que foram mais atingidas pela pandemia e prejudicadas pelas medidas de isolamento social têm prioridade na distribuição de mudas. De acordo com o site da prefeitura, a prioridade será dada a quem perdeu o emprego recentemente, população indígena, pessoas com imunidade baixa ou grupos de risco, famílias em situação de vulnerabilidade social e casos especiais que serão avaliados pela administração municipal.

As famílias que têm crianças matriculadas no sistema público de educação também poderão receber as mudas, assim como todo material didático necessário para as aulas em casa.

75 mil mudas

Até o momento, a equipe de jardinagem municipal já disponibilizou 75 mil mudas para doação, num total de 17 espécies de vegetais: brócolis, alface, tomate, pepino, abobrinha, abóbora-menina, repolho, folhas de mostarda, acelga, couve, manjericão e salsa.

Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash
Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash

Um dos critérios para a escolha dos vegetais foi a facilidade de cultivo, mesmo por jardineiros menos experientes, além da possibilidade de plantar as mudas em quintais ou áreas menores, em vasos em ambientes internos e varandas por exemplo.  As sementes foram doadas por produtores locais.

Distribuição

A entrega das mudas começou no dia 25 de maio e vai até 11 de junho e está sendo realizada por diferentes ONGs da cidade. Para ter acesso às mudas, antes que elas sejam entregues ao público em geral é preciso se inscrever de acordo com os critérios de prioridade apresentados pela prefeitura.

Apoio à agricultura urbana

Durante a ação, os estudantes que trabalham com voluntários estão fazendo cursos de agricultura e aprendendo sobre as políticas de crédito agrário do país. A agricultura urbana e familiar é muito valorizada e uma série de medidas e protocolos da prefeitura estimula a população a produzir sua própria comida.

A cidade permite, por exemplo, a criação de galinhas e abelhas nos quintais, estimula a criação de hortas comunitárias, pomares, jardins em telhados verdes e tem um programa especial que patrocina o plantio de árvores frutíferas e de castanhas em espaços públicos. A venda de produtos cultivados em casa também é permitida e estimulada como uma ferramenta de melhorar a economia doméstica.

Via CicloVivo.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/941281/canada-investe-em-agricultura-urbana-para-superar-adversidades-da-pandemia?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

98 Mil mapas antigos em alta resolução para download gratuito = 71 Thousand High-Res Historical Maps Available for Free Download

mapa antigo

To read in English, please type: https://www.archdaily.com/797814/71-thousand-high-res-historical-maps-available-for-free-download

Nota do Blog: Não é erro! A fonte é a mesma: www.archdaily.com.br para a matéria em portugues (link completo no final da matéria) e http://www.archdaily.com para a matéria em inglês. Contudo, na versão em portugues se fala em 98 mil mapas ao tempo em que na versão inglesa se fala de 71 mil mapas.

Os amantes de história e geografia ficarão impressionados com os incríveis mapas antigos do banco de dados David Rumsey Map Collection. A página conta com mais de 98 mil mapas e imagens que abrangem um período que vai do século XVI ao XXI e ilustram a América, Europa, Ásia, África, o Pacífico, o globo como um todo e também os corpos celestes.

O conteúdo do banco de dados pode servir de base para estudos nos campos da história, arte e cartografia, e pode ser procurado por data, local, tema, autor e outras categorias. A resolução dos mapas e imagens da coleção é altíssima, oferecendo a quem acessa detalhes que são raramente enconte: rados nesse tipo de cartografia.

Explore a coleção de mapas e viagem no tempo com as cartografias antigas da David Rumsey Map Collection.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/797511/71-mil-mapas-antigos-em-alta-resolucao-para-download-gratuito?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

CIDADE AMERICANA GERA ENERGIA COM TURBINAS INSTALADAS NO ENCANAMENTO = Portland Now Generates Electricity From Turbines Installed In City Water Pipes

Tubulação

To read in English, please type https://www.good.is/money/portland-pipeline-water-turbine-power

Minha homenagem a todos os engenheiros, em especial, à minha irmã Eugenia, professora da UnB, doutora e profissional do mais elevado nível.

Tudo começou com uma discussão técnica com ela quando eu defendia e ainda continuo defendendo todo e qualquer tipo de aproveitamento de energia. Por exemplo, acho que todo teto de carro deveria ter painéis solares; toda a água liberada pela queima do combustível dos motores de ciclo Otto deveria ser aproveitada pelo próprio automóvel; toda descarga de fundo de hidroelétrica deveria também gerar energia; todo vertedouro / sangradouro idem; toda casa deveria ter coleta de água de chuva, e assim por diante. São inúmeras possibilidades para um mundo mais sustentável (ou menos degradante).

A matéria abaixo não é nova. É de 2015. Mas cai como uma luva para exemplificar bem o quanto de energia deixamos de aproveitar: A água que passa pelas tubulações de abastecimento deveria gerar, também, energia.

A cidade de Portland, nos Estados Unidos, instalou um sistema que captura energia hidroelétrica da água que corre por um dos principais sistemas hidráulicos da cidade. A água corrente gira pequenas turbinas colocadas dentro dos encanamentos, gerando energia que é enviada e armazenada em um gerador.

“É raro encontrar uma nova forma de energia sem impacto ambiental. Esta está dentro de um cano, então nenhum peixe ou espécie ameaçada é impactado”, afirma Gregg Semler, presidente da Lucid Energy, startup local que criou o sistema.

Atualmente, as pequenas turbinas geram a energia que é utilizada na usina de tratamento de água de Portland, barateando o custo final da água ao consumidor. A eletricidade necessária para tornar a água potável é um dos principais gastos de qualquer sistema de saneamento urbano.

Apesar da energia gerada pelo sistema não ser suficiente para alimentar uma cidade inteira, os canos podem gerar energia para prédios como escolas e bibliotecas. E, ao contrário da energia solar ou eólica, o sistema pode gerar eletricidade em qualquer horário ou clima.

A empresa espera trabalhar com outras cidades na instalação do sistema, à medida que os encanamentos antigos fiquem defasados.

A startup também espera expandir o sistema para países em desenvolvimento. “É uma grande fonte de energia para lugares onde não há rede elétrica”, afirma Semler.

Fonte: INFO Online // https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/01/30/112496-cidade-americana-gera-energia-com-turbinas-instaladas-no-encanamento.html

O jardim de tulipas da Holanda já floriu. Faça uma visita virtual grátis = Dutch flower park’s virtual tour brings its blooms to living rooms

tulipas

To read in English, please type or acess: https://www.theguardian.com/world/2020/apr/19/dutch-flower-parks-virtual-tour-brings-its-blooms-to-living-rooms

________

Por esta altura, a Holanda é praticamente um enorme tapete de tulipas. Ou, pelo menos, é assim que parece no festival anual de Keukenhof.

O Keukenhof é o maior jardim de flores do mundo, com mais de 800 variedades de tulipas. No período de preparação da exposição de 2020, já haviam sido plantados sete milhões de novos bolbos, prontos a florir nesta Primavera.

Normalmente, este popular evento anual, que decorre desde 1857, atrai milhares de visitantes à Holanda durante a Primavera. Este ano, é claro, o evento foi cancelado, com o país e grande parte do resto do planeta em quarentena. Mas isso não o vai impedir de ver os milhões de pétalas coloridas que prepararam para este evento. Os responsáveis pelo jardim, que está agora no seu clímax de floração, decidiram partilhar online os seus coloridos campos de tulipas, narcisos e jacintos, através de uma série de vídeos, para que possam ser apreciados à distância.

Fonte: https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/o-jardim-de-tulipas-da-holanda-ja-floriu-faca-uma-visita-virtual-gratis-042420?fbclid=IwAR1MQ9JxxJiB-7_9PnsHxtL40wE7fNewEaMZD6ksNYc38yyXbSkkzJH-gkQ

Uma cidade onde as pessoas plantam sua própria comida = Les Avanchets: The Swiss City that Became a Garden

cidade-comida

To read in English, please type or acess https://www.azureazure.com/gastronomy/food-drink/les-avanchets/

Meu “velho” pai sempre dizia que “o ser humano se viciou em comer” e, dessa forma, a variável comida do dia a dia seria, sempre, a incognita de toda essa equação. Diante disso replico aqui a matéria escrita por Natasha Olsen (https://www.archdaily.com.br/br/author/natasha-olsen) que aborda a necessidade de cada cidade, ou melhor, cada membra de cada cidade, venha a produzir o seu alimentom tomando como exemplo a cidade suíça Les Avanchets

Les Avanchets (http://zip-code.en.mapawi.com/switzerland/5/vernier/3/930/les-avanchets/1220/1639/) é uma cidade na Suíça onde a maioria das pessoas cultivam os seus próprios alimentos em hortas caseiras. Além do cultivo, a troca de alimentos também é muito comum: quem tem cenouras sobrando troca por couves ou limão e assim todos garante uma alimentação saudável e variada, sem agrotóxicos.

A saúde mental também entra nesta conta positiva, já que mexer na terra melhora significativamente o nosso bem estar e esta troca de alimentos acaba aumentando a interação social e o fortalecimento comunitário. As hortas urbanas têm se mostrado ferramenta poderosa para criar solidariedade entre vizinhos, amizades e estabelecer a economia circular.

A construção de uma cultura sustentável

agricultura urbana é um tema que tem merecido cada vez mais destaque no mundo, uma alternativa a cidades sem espaços verdes, onde o contato das pessoas com a natureza vem diminuindo cada vez mais. Mas, as raízes deste movimento são antigas.

A construção desta cultura começou com a I Guerra Mundial. Com o fim dos conflitos a Suíça e outros países da Europa, como Inglaterra, França e Alemanha, deram aos cidadãos terrenos onde pudessem reconstruir a vida, o que deu origem a muitas cidades com uma forte cultura de agricultura urbana.

Esta possibilidade apareceu principalmente em cidades e bairro periféricos. As hortas urbanas garantiram a oferta de alimentos, a saúde e a estabilidade social em muitos lugares devastados pela guerra.

E Les Avanchets manteve esta cultura forte até os dias de hoje. O cultivo de alimentos por lá é uma tradição sustentável passada de uma geração para a outra. As crianças aprendem a plantar e cultivar as suas frutas favoritas com técnicas que mesclam métodos antigos e tradicionais de plantio.

Raízes que se fortaleceram

Em muitas outras cidades, a agricultura urbanas perdeu seu espaço. Mas as pessoas de Les Avanchets  mantêm ainda hoje o equivalente a 5 mil hectares de hortas caseiras.

Este cenário foi fotografado pelo renomado ambientalista e fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand. As fotos aéreas da cidade mostram como uma alternativa às paisagens urbanas que conhecemos.

Os moradores dizem que seus jardins trazem soluções para problemas pessoais, sociais e ambientais e garantem que pretendem continuar a dedicar seu tempo livre ao plantio, atividades ao ar livre, cultivo de alimentos saudáveis sem venenos – um jeito de fortalecer a comunidade e proteger o meio ambiente.

Via CicloVivo

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/937678/uma-cidade-onde-as-pessoas-plantam-sua-propria-comida?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

E A Praga Foi Interrompida…

cs lewis

Antes de iniciarmos a leitura dessa fantástica reflexão, deixe-me pontuar duas verdades:

  1. Coelhos não poem ovos (nem pensar os machos); e,
  2. Muito menos são de chocolates!

Talvez seja a celebração mais desvirtuada. Ouso em dizer que mais do que mesmo o real significado do Natal.

Ademais, a Páscoa é a única festa antigo testamentária celebrada na era cristã. A única festa judaica  que os cristãos deveriam celebrar, sem presença de coelhos, ovos e chocolates.

Páscoa é liberdade! Seja a de cunho físico (éramos escravos e agora somos livres) seja de cunho espiritual.

Feitas essas considerações, transcrevo aqui o que a Julia Blum (https://blog.israelbiblicalstudies.com/julia-blum/) de forma inspirada já escreveu por todos nós.

A Segunda Páscoa?

Tempos difíceis estão chegando, meus queridos leitores e, como todo mundo, estou procurando as respostas. As palavras que repercutem na minha cabeça hoje em dia são as de Números 16: “E a praga foi interrompida e mesmo que eu conheça muito bem a palavra Hebraica – עָצַרatzár (interrompida), usada aqui, eu ainda fui abençoada por ler em meu programa Bíblico a lista de todos os possíveis significados bíblicos dessa palavra:

1 Restringir, segurar, fechar, paralisar, reter, refrear, ficar, deter, interromper, parar ficar restrito, estar suspenso, ficar sob restrição.

Restringir, segurar, fechar, paralisar, reter, refrear! é exatamente disso que precisamos hoje, não é? Mas como aconteceu então? Como a praga foi interrompida? Vamos estudar este capítulo juntos e tentar entender exatamente o que Deus nos diz hoje. C.S. Lewis escreveu: “o sofrimento é o megafone de Deus para despertar um mundo surdo“. Nesse caso, sem dúvida Deus está falando muito alto hoje em dia então vamos tentar entender o que Ele está nos dizendo.

Antes de passarmos para o livro de Números, gostaria de compartilhar algumas ideias. Eu preciso emitir um aviso muito serio: isto não é uma profecia! Para mim, pessoalmente, foi uma revelação poderosa e é por isso que gostaria de compartilhá-la com vocês, mas não há como fingir conhecer a “verdade definitiva”.

Como vocês, tenho mais perguntas do que respostas, mas só quero chamar sua atenção para dois fatos óbvios.

O primeiro é o “quando” da praga – o momento -. O Coronavirus está acontecendo exatamente antes da Páscoa (este ano, a Páscoa começa em 8 de abril) – exatamente no momento em que as pragas no Egito estavam acontecendo -. Estamos testemunhando uma segunda Páscoa? Em nossa vida anterior, antes do corona (que parece tão remota para nós agora, embora tenha sido apenas algumas semanas atrás), estávamos muito conscientes – e alarmados – com o crescente anti-semitismo no mundo. Será que o Deus de Israel está em pé atrás de Seu povo? Será que Ele está usando essa praga para «despertar um mundo surdo» e afastar dele o ódio ao Seu povo? É claro que também há Coronavírus aqui em Israel, e nossas vidas aqui se tornaram tão assustadoras e surreais quanto em qualquer outro lugar: ruas vazias, lojas fechadas, multidões de pessoas mascaradas esperando antes da entrada de supermercados etc. no entanto, a Páscoa que se aproxima me faz pensar repetidamente nas pragas Egípcias: o povo do Egito percebeu que a questão era sobre os Hebreus – que eles eram a chave dessa história? – O povo Judeu é sempre a chave para o plano e o coração de Deus – e não posso deixar de pensar que, de alguma forma, Israel é uma das chaves para desvendar a história de hoje. Mas, mais uma vez, isso não é uma profecia, posso estar errada estou simplesmente compartilhando meus pensamentos e sentimentos pessoais com vocês.

Ainda mais significativo – e menos óbvio – é um segundo fator que eu gostaria de chamar sua atenção: o “onde” da praga. Se considerarmos quais países foram os mais atingidos (fora da China), percebemos que essa topografia pode não ser por acaso e pode muito bem ter a ver com a atitude desses países – no passado ou no presente – em relação ao Seu povo. Confie em mim, o sofrimento das pessoas simples nesses países parece tão injusto e incompreensível para mim quanto parece para vocês mas esses são fatos tristes, mas verdadeiros, e estou apenas tentando decifrar a mensagem de Deus por esses fatos. Mais uma vez, posso estar errada. Mais uma vez, meu coração se entrega a todo sofrimento, seja qual for o país de origem – e como vocês (e como Abraão na Bíblia) -, estou perguntando a Deus como é possível que pessoas inocentes estejam sofrendo e morrendo por causa dos pecados dos outros. Mas os números estão aumentando e esses são os fatos e não apenas meus pensamentos pessoais.

Entre mortos e vivos

E agora, vamos abrir Números 16. Suponho que muitos de vocês conhecem a história de Coré e sua rebelião como “levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, eleitos por ela, varões de renome” [Número 16:2]. Vocês provavelmente se lembram “que a terra, debaixo deles se fendeu, abriu a sua boca, e os tragou” [Números 16:31-32]. O que acho muito interessante neste capítulo, porém, é o fato de que não foi logo após a rebelião de Coré que a praga começou: como punição por essa rebelião, quase 250 pessoas, juntamente com suas famílias, foram engolidas pela terra – e a história parecia ter terminado -. Mas foi no dia seguinte, quando “toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR, porque grande indignação saiu de diante do Senhor; já começou a praga”O que deixou Deus tão zangado?

Não há comentários melhores sobre as Escrituras do que as próprias Escrituras, portanto, em busca de uma explicação, vamos considerar outra história bem conhecida: quando Moisés viu o povo pecando com o bezerro de ouro, “acendeu-se-lhe a ira” [Êxodo 32:19.] e ele  quebrou as tábuas que Deus lhe deu. Sabemos que Deus não apenas não o repreendeu por fazer isso, mas Ele próprio ficou tão zangado que Ele queria destruir o povo. A conclusão óbvia: Deus fica zangado quando algo que não é Seu, é chamado pelo Seu nome. E é exatamente o que acontece na história de Números: quando os Israelitas chamam aquelas pessoas que se rebelaram contra Moisés (e, ao fazê-lo, se rebelaram contra o Deus de Moisés), “povo do Senhor – grande indignação saiu de diante do SENHOR – «já começou a praga» [Números 16:46].

14.700 pessoas morreram desta praga. Mas como a praga foi interrompida? Lemos que Arão colocou fogo e incenso em seu incensário e «correu para o meio da assembleia… e fez expiação pelo povo» [Números 16:46-47]. E aqui está o versículo-chave que venho ouvindo na minha mente desde que tudo começou: “Pôs-se em pé entre os mortos e os vivos; então a praga foi interrompida” [Números 16:48].

Amigos, não estou tirando conclusões aqui – afinal, não cabe a mim -. Eu quero saber, no entanto, como a praga pode ser interrompida. Vamos pensar juntos e buscar as respostas juntos; convido vocês a compartilhar aqui seus comentários e seus pensamentos. Talvez, juntos, entenderemos como a praga foi interrompida.

Assim, aproveite em excepcional momento de isolamento social para refletir, em família, o real significado da Páscoa.

Fonte: https://blog.israelbiblicalstudies.com/pt-br/jewish-studies/e-a-praga-foi-interrompida/?cid=32526&adgroupid=-1&utm_source=js-blog-posts&utm_medium=email_marketing&utm_campaign=bib_pt_eml_js_posts_2016-07-14_32526