UFPB cria inseticida de sisal que mata mosquito da Dengue

sisal

No meio de toda essa “panloucura” de cunho muito mais político do que de saúde pública, eis que vem uma excelente notícia da qual compartilho. O legal é que vem da Universidade onde concluí a minha graduação (UFPB) e trabalha com uma rústica planta do deserto, sisal -Agave sisalana – (prima do henequen mexicano Agave fourcroydes Lem.- matéria prima da tequila) cujo aproveitamento maior é a produção de carpetes, Baler Twine (cordas naturais para amarrar fenos) e cordas para amarrar navios.

Além do coronavírus, o Brasil também tem se preocupar com a Dengue e uma pesquisa feita na UFPB, Universidade Federal da Paraíba desenvolveu um inseticida à base de sisal, que mata rapidamente o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e a chikungunya.

E o melhor: o inseticida é barato, tem ação rápida e não é tóxico para outros animais.

A informação foi divulgada pela UFPB, que conduziu as pesquisas em parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Como

O inseticida é produzido a partir do extrato de agave (sisal), planta cultivada em regiões semiáridas.

A planta é utilizada em sua versão híbrida, uma variante melhorada geneticamente em laboratório, para obter uma planta mais resistente a pragas.

A universidade afirmou que a eficácia do inseticida já é comprovada para eliminar o mosquito Aedes aegypti em qualquer uma de suas fases de vida (ovo, larva, pupa ou adulto).

Produção

O próximo passo é conseguir empresas que possam produzir esse inseticida em escala comercial.

“Nem a UFPB e nem a Embrapa têm condições de produzir, de tornar o inseticida comercializável. Então, para isso, precisamos de um agente externo, que seria uma indústria”, explica a pesquisadora Fabíola Cruz, coordenada da pesquisa e professora do Departamento de Biologia Celular e Molecular da UFPB.

Segundo ela, a Agência de Inovação Tecnológica (Inova) está fazendo essa articulação com o setor privado.

Se tudo der certo, também haverá geração de renda para os produtores de sisal na Paraíba.

“Hoje, os produtores que vivem da cultura do sisal têm a sua renda muito diminuída porque a planta vem perdendo importância. Já teve muita relevância no passado, porque a fibra do sinal era muito utilizada na indústria, e hoje está sendo substituída por fibra sintética. Quando a gente faz uma descoberta como essa, isso volta a tornar o sisal importante”, concluiu a professora.

Com informações da CNN e UFPB

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/09/ufpb-cria-inseticida-sisal-mata-mosquito-dengue/

Canadá investe em agricultura urbana para superar adversidades da pandemia = Canada: The World Pandemic and a new Victory Garden Era

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Victória é uma cidade canadense famosa por seus jardins de flores. O clima favorece o cultivo de diferentes tipos de flores e a cidade é conhecida como a capital florida do Canadá, ou a “cidade jardim”. Mas a pandemia de coronavírus mudou um pouco este cenário. A equipe de jardinagem da prefeitura priorizou o plantio de mudas de vegetais que estão sendo distribuídas gratuitamente para a população, uma vez que o interesse das pessoas em cultivar o próprio alimento cresceu consideravelmente neste momento.

Esta é a primeira vez, desde a II Guerra Mundial, que a prefeitura foca seu trabalho em ajudar os cidadãos a produzirem sua própria comida. O objetivo é garantir a segurança alimentar na cidade em um momento em que muitas pessoas estão com problemas econômicos, o valor dos alimentos está subindo nos mercados e alguns estoques de comida estão baixos.

Prioridades

As famílias que foram mais atingidas pela pandemia e prejudicadas pelas medidas de isolamento social têm prioridade na distribuição de mudas. De acordo com o site da prefeitura, a prioridade será dada a quem perdeu o emprego recentemente, população indígena, pessoas com imunidade baixa ou grupos de risco, famílias em situação de vulnerabilidade social e casos especiais que serão avaliados pela administração municipal.

As famílias que têm crianças matriculadas no sistema público de educação também poderão receber as mudas, assim como todo material didático necessário para as aulas em casa.

75 mil mudas

Até o momento, a equipe de jardinagem municipal já disponibilizou 75 mil mudas para doação, num total de 17 espécies de vegetais: brócolis, alface, tomate, pepino, abobrinha, abóbora-menina, repolho, folhas de mostarda, acelga, couve, manjericão e salsa.

Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash
Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash

Um dos critérios para a escolha dos vegetais foi a facilidade de cultivo, mesmo por jardineiros menos experientes, além da possibilidade de plantar as mudas em quintais ou áreas menores, em vasos em ambientes internos e varandas por exemplo.  As sementes foram doadas por produtores locais.

Distribuição

A entrega das mudas começou no dia 25 de maio e vai até 11 de junho e está sendo realizada por diferentes ONGs da cidade. Para ter acesso às mudas, antes que elas sejam entregues ao público em geral é preciso se inscrever de acordo com os critérios de prioridade apresentados pela prefeitura.

Apoio à agricultura urbana

Durante a ação, os estudantes que trabalham com voluntários estão fazendo cursos de agricultura e aprendendo sobre as políticas de crédito agrário do país. A agricultura urbana e familiar é muito valorizada e uma série de medidas e protocolos da prefeitura estimula a população a produzir sua própria comida.

A cidade permite, por exemplo, a criação de galinhas e abelhas nos quintais, estimula a criação de hortas comunitárias, pomares, jardins em telhados verdes e tem um programa especial que patrocina o plantio de árvores frutíferas e de castanhas em espaços públicos. A venda de produtos cultivados em casa também é permitida e estimulada como uma ferramenta de melhorar a economia doméstica.

Via CicloVivo.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/941281/canada-investe-em-agricultura-urbana-para-superar-adversidades-da-pandemia?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

Uma cidade onde as pessoas plantam sua própria comida = Les Avanchets: The Swiss City that Became a Garden

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Meu “velho” pai sempre dizia que “o ser humano se viciou em comer” e, dessa forma, a variável comida do dia a dia seria, sempre, a incognita de toda essa equação. Diante disso replico aqui a matéria escrita por Natasha Olsen (https://www.archdaily.com.br/br/author/natasha-olsen) que aborda a necessidade de cada cidade, ou melhor, cada membra de cada cidade, venha a produzir o seu alimentom tomando como exemplo a cidade suíça Les Avanchets

Les Avanchets (http://zip-code.en.mapawi.com/switzerland/5/vernier/3/930/les-avanchets/1220/1639/) é uma cidade na Suíça onde a maioria das pessoas cultivam os seus próprios alimentos em hortas caseiras. Além do cultivo, a troca de alimentos também é muito comum: quem tem cenouras sobrando troca por couves ou limão e assim todos garante uma alimentação saudável e variada, sem agrotóxicos.

A saúde mental também entra nesta conta positiva, já que mexer na terra melhora significativamente o nosso bem estar e esta troca de alimentos acaba aumentando a interação social e o fortalecimento comunitário. As hortas urbanas têm se mostrado ferramenta poderosa para criar solidariedade entre vizinhos, amizades e estabelecer a economia circular.

A construção de uma cultura sustentável

agricultura urbana é um tema que tem merecido cada vez mais destaque no mundo, uma alternativa a cidades sem espaços verdes, onde o contato das pessoas com a natureza vem diminuindo cada vez mais. Mas, as raízes deste movimento são antigas.

A construção desta cultura começou com a I Guerra Mundial. Com o fim dos conflitos a Suíça e outros países da Europa, como Inglaterra, França e Alemanha, deram aos cidadãos terrenos onde pudessem reconstruir a vida, o que deu origem a muitas cidades com uma forte cultura de agricultura urbana.

Esta possibilidade apareceu principalmente em cidades e bairro periféricos. As hortas urbanas garantiram a oferta de alimentos, a saúde e a estabilidade social em muitos lugares devastados pela guerra.

E Les Avanchets manteve esta cultura forte até os dias de hoje. O cultivo de alimentos por lá é uma tradição sustentável passada de uma geração para a outra. As crianças aprendem a plantar e cultivar as suas frutas favoritas com técnicas que mesclam métodos antigos e tradicionais de plantio.

Raízes que se fortaleceram

Em muitas outras cidades, a agricultura urbanas perdeu seu espaço. Mas as pessoas de Les Avanchets  mantêm ainda hoje o equivalente a 5 mil hectares de hortas caseiras.

Este cenário foi fotografado pelo renomado ambientalista e fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand. As fotos aéreas da cidade mostram como uma alternativa às paisagens urbanas que conhecemos.

Os moradores dizem que seus jardins trazem soluções para problemas pessoais, sociais e ambientais e garantem que pretendem continuar a dedicar seu tempo livre ao plantio, atividades ao ar livre, cultivo de alimentos saudáveis sem venenos – um jeito de fortalecer a comunidade e proteger o meio ambiente.

Via CicloVivo

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/937678/uma-cidade-onde-as-pessoas-plantam-sua-propria-comida?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

O que a Roma Antiga tem para ensinar às metrópoles brasileiras?

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Metrópole é uma palavra derivada do grego metropolis, união de meter (mãe ou ventre) e polis (cidade). Assim, a metrópole é a cidade mãe, a mais importante dentro de um contexto em que várias cidades estão interligadas, de forma que uma depende da outra para exercer as suas atividades de forma plena. Na maioria dos casos, temos conurbações entre vários aglomerados urbanos nas metrópoles.

Uma metrópole é então uma cidade que acaba servindo como um ímã para toda a sua região vizinha, tornando-se o centro comercial e financeiro local. Marcelo Lopes de Souza, professor do Departamento de Geografia na UFRJ, em seu livro “ABC do desenvolvimento urbano”, reforça esse entendimento, destacando que a metrópole não pode ser compreendida de forma isolada, sem associá-la a uma região metropolitana, em que se inclui a cidade ímã e as demais sob sua influência.

Apesar de aparentar ser algo novo, resultado da industrialização e expansão das cidades ao longo dos últimos séculos, na idade antiga nós tivemos alguns exemplos de aglomerados urbanos semelhantes às metrópoles modernas, sendo a mais famosa e importante delas a cidade de Roma, capital do Império Romano.

Configuração urbana da cidade de Roma

O império romano foi o mais poderoso império do mundo antigo. Chegou a controlar 21% da população mundial e desenvolveu arte, ciências e política de forma nunca antes vista, deixando um legado que perpetua até os nossos tempos. Sua capital, Roma, também conhecida como “cidade eterna”, sintetizou todo o esplendor do império em obras complexas e muito avançadas para o seu tempo, como o Coliseu e o Panteão Romano.

O comércio, a extorsão e o trabalho escravo enriqueceram Roma de tal forma que ela veio a se tornar a maior metrópole do mundo antigo, com sua população atingindo uma marca que variava entre 700 mil a 1 milhão de pessoas, maior marca de uma cidade no mundo ocidental até então, conforme destaca Benévolo em “História das cidades”.

A cidade era tão grande que as construções se perdiam ao longo do horizonte. Élio Aristides, intelectual romano, afirmou que a cidade cobria o horizonte como neve, marca do mármore que revestia boa parte das construções no período de ouro da cidade. Catálogos regionais do final do século III apontam a existência de pelo menos 1.790 domus e 44.300 insulares, habitações tipicamente romanas, conforme destaca Benévolo.

Todavia, apesar da grande marca de edificações residenciais que ajuda a compreender a dimensão da cidade, Roma não se sobressaiu por conta delas, mas sim por seus grandes monumentos e obras de engenharia. As estradas romanas, conhecidas por sua eficiência e utilidade para o império, são as primeiras obras a serem destacadas. Em geral, eram feitas de pedra e apresentam declividade para escoamento das águas pluviais. Com largura variando de quatro a seis metros, permitiam a passagem de carruagens e pedestres. Para vencer montanhas, vales e rios, os romanos eram capazes de criar rapidamente e com perfeição pontes para ligar um ponto ao outro. Entre as estratégias adotadas, temos os arcos, que além de tornar a estrutura mais leve e econômica, aumentavam a sua estabilidade.

Outra edificação muito importante para entender a cidade de Roma é o Fórum Romano. Segundo Mumford, em “A cidade na história”, esse espaço nasceu como um local simbólico para celebrar a união entre os etruscos e outras tribos estrangeiras. O espaço era destinado a praticas cíveis, políticas, recreativas e ao comércio. Todavia, não se deve imaginar o Fórum como um mero espaço aberto, mas como uma estrutura complexa, em que estavam presentes outras edificações, como templos e edificações públicas. Ou seja, “o fórum romano era, na realidade, uma combinação de ágora e acrópole”.

Outras edificações, como o Panteão Romano e o Coliseu, merecem destaque dentro do estudo da arquitetura e urbanismo, especialmente por introduzir na engenharia conceitos inovadores e técnicas avançadas para a sua época, aproveitando algumas ideias, como uso de arcos, da construção do que é, para muitos, a maior obra da cidade de Roma na antiguidade: seu sistema de distribuição de água e coleta de esgoto.

A relevância do saneamento e outros serviços coletivos na Roma Antiga

Apesar da magnitude de obras como o Coliseu e Panteão, que se tornaram obras ícones do poderio romano para todo a eternidade, não há obra mais importante para estudo do urbanismo e das cidades que os aquedutos romanos e as fossas públicas. Elas marcam um avanço histórico, único na história das cidades, em que foram realizados investimentos para um serviço coletivo não relacionado diretamente à religião ou recreação, mas sim voltado exclusivamente às necessidades básicas da população.

Os aquedutos romanos serviam para abastecer a cidade de Roma com água limpa. Elas captavam águas em fontes a quilômetros de distância da cidade, garantindo assim o abastecimento capaz de matar a sede da população, de animais usados no transporte e até mesmo para abastecer as casas de banhos públicos. Os aquedutos contavam apenas com a força da gravidade para levar a água até a cidade de Roma, o que exigia grande precisão no cálculo de declividade do canal de transporte da água, que precisava manter-se eficiente ainda que em situações adversas, como ao atravessar rios, montanhas, morros, etc. Para isso, os engenheiros romanos construíam pontes e túneis, garantindo assim o abastecimento romano.

Cloaca Máxima, outra obra fundamental para entender a grandeza da cidade de Roma, consiste num sistema de esgoto primitivo, em que os dejetos eram recolhidos e direcionados para o Rio Tibre. Mumford destaca que a Cloaca começou a ser construída antes mesmo do crescimento exponencial da cidade romana, o que leva a crer que, de certo modo, eles anteciparam a capacidade de crescimento da cidade.

Por fim, vale destacar a importância dos banhos públicos, que tinham como propósito o lazer e a higienização da população. Eles eram servidos de água dos aquedutos e possuíam sistema de aquecimento para que suas atividades não parassem durante o inverno. Algumas famílias abastadas ainda possuíam piscinas privadas.

Conquistas romanas ainda são desafios para parte das cidades brasileiras

Os dejetos produzidos pelo ser humano continuam a ser um problema nos dias atuais. Além disso, devido a escala populacional que alcançamos, a solução da Cloaca Máxima não é mais indicada, apesar de, infelizmente, ser utilizada em larga escala no Brasil — o lançamento de dejetos sem tratamento diretamente nos rios e mares. A falta de um saneamento adequado leva a vários problemas, como queda de qualidade de vida e proliferação de doenças, poluição dos rios e perda de toda a sua biodiversidade.

Por outro lado, a água é um bem que ainda não chegou à casa de todos os brasileiros. Segundo dados, cerca de 55% da população brasileira ainda não tem acesso à água potável, que também é a causa de diversas doenças. Em um primeiro momento, pode não parecer, mas ambas as soluções estão interligadas. É importante que, ao mesmo tempo que se dê uma destinação adequada ao esgoto, mantenha-se os corpos d’água limpos. Entre os exemplos de cidade que conseguiram despoluir seus rios, temos Seul e Londres. Outros serviços, como coleta de lixo e eletricidade, tão importantes para exercer a vida moderna, também merecem atenção especial.

Por fim, vale a reflexão: qual é o papel do urbanismo enquanto prática? Ou como aplicá-lo de forma mais eficiente? Roma privilegiava sua atuação construindo monumentos públicos e obras de infraestrutura. Para o espaço privado, pouco ou quase nada de regulação. Esse entendimento, segundo Alain Bertaud, um dos urbanistas mais influentes da atualidade, é o mais correto. Em entrevista ao Caos Planejado, Bertaud afirma que as estruturas mais complexas da natureza, como enxames de estorninhos e barreiras de corais são criadas de forma espontânea. As cidades, portanto, devem reduzir o design top-down ao máximo.

Bertaud explica melhor sobre essa questão em seu mais recente livro, “Order without design”. Outros autores, como Edward. L. Glaeser e Mathieu Hélie, também têm ideias que vão nesse sentido: o urbanismo não deveria se ater a controlar o solo privado da forma que o controla atualmente, pois ele não consegue analisar e obter todas as variáveis sobre aquele terreno, e, por isso, não consegue planejá-lo de forma eficiente. Antes de toda essa reflexão, de alguma forma, os engenheiros romanos parecem ter entendido isso e conseguiram focar suas ações em sistemas eficientes.

No Brasil, parece acontecer o contrário: ao passo que as espaços públicos se deterioraram e os serviços básicos se mantém estagnados, a regulação sobre o espaço privado aumenta. Implementação de serviços como coleta de água, esgoto e coleta de lixo são muito complexos, o que exige grande capacidade de coordenação para executá-lo de forma eficiente, atendendo a todas as exigências atuais. Se mudarmos o foco do nosso urbanismo, talvez possamos construir cidades melhores.

Dessa maneira, assim como os engenheiros romanos impressionaram o mundo por sua destreza e preocupação na construção de um sistema de distribuição de água e coleta de esgoto, ainda que rudimentar, mas sofisticado para a época, é importante que no Brasil seja finalmente dado um passo rumo à universalização do saneamento e água encanada para a população, obras não tão vistosas como grandes monumentos, mas muito importantes para a vitalidade urbana, qualidade de vida e preservação do meio ambiente.

Via Caos Planejado

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/926381/o-que-a-roma-antiga-tem-para-ensinar-as-metropoles-brasileiras?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

As veias do Brasil: arco-íris das bacias hidrográficas do território nacional

veias brasil

O impressionante mapa colorido como o arco-íris (acima) mostra o padrão de rede dos caminhos feitos por cada corpo hídrico brasileiro, registrados em todos os 27 Estados utilizando bases públicas de dados.

O maior conjunto identificado em azul é a Bacia do Rio Amazonas, assim como você pode ver todas as outras cores as 08 bacias que compõe a hidrografia brasileira a partir das quais a Agência Nacional de Águas (ANA) entende a gestão e regulação dos recursos hídricos no Brasil, criando as bases para leis e demais regulações pertinente à todos.

Este mapa foi elaborado por Bruno Pinheiro, pesquisador de Gestão em Políticas Públicas na USP que dedica parte de seu tempo realizando mapeamentos sob novas perspectivas. O trabalho que inspirou essa iniciativa foi publicado no Imgur pela geógrafa Fejetlenfej, e consistia em um mapa das bacias hidrográficas norte-americanas que indica ordens de fluxo mais altas indicadas pelas linhas mais espessas.

Para produzir este tipo de imagens o pesquisador utilizou como recurso o software open-source QGIS e a base de dados utilizada é a disponibilizada pelo site HidroWeb da ANA no formato shapefile (.shp), especificamente os shapes Hidrografia 1:1.000.000 (2010) do catálogo disponível.

Conheça mais sobre as bacias e sub-bacias através de informações no site da Agência Nacional de Águas. Selecionamos aqui um documento que trata das Conjunturas dos Recursos Hídricos nas Regiões Hidrograficas Brasileiras para que possa conhecer detalhes de cada Região. Você pode acessar através deste link.

Via Águas.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/802719/as-veias-do-brasil-arco-iris-das-bacias-hidrograficas-do-territorio-nacional