UFPB cria inseticida de sisal que mata mosquito da Dengue

sisal

No meio de toda essa “panloucura” de cunho muito mais político do que de saúde pública, eis que vem uma excelente notícia da qual compartilho. O legal é que vem da Universidade onde concluí a minha graduação (UFPB) e trabalha com uma rústica planta do deserto, sisal -Agave sisalana – (prima do henequen mexicano Agave fourcroydes Lem.- matéria prima da tequila) cujo aproveitamento maior é a produção de carpetes, Baler Twine (cordas naturais para amarrar fenos) e cordas para amarrar navios.

Além do coronavírus, o Brasil também tem se preocupar com a Dengue e uma pesquisa feita na UFPB, Universidade Federal da Paraíba desenvolveu um inseticida à base de sisal, que mata rapidamente o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e a chikungunya.

E o melhor: o inseticida é barato, tem ação rápida e não é tóxico para outros animais.

A informação foi divulgada pela UFPB, que conduziu as pesquisas em parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Como

O inseticida é produzido a partir do extrato de agave (sisal), planta cultivada em regiões semiáridas.

A planta é utilizada em sua versão híbrida, uma variante melhorada geneticamente em laboratório, para obter uma planta mais resistente a pragas.

A universidade afirmou que a eficácia do inseticida já é comprovada para eliminar o mosquito Aedes aegypti em qualquer uma de suas fases de vida (ovo, larva, pupa ou adulto).

Produção

O próximo passo é conseguir empresas que possam produzir esse inseticida em escala comercial.

“Nem a UFPB e nem a Embrapa têm condições de produzir, de tornar o inseticida comercializável. Então, para isso, precisamos de um agente externo, que seria uma indústria”, explica a pesquisadora Fabíola Cruz, coordenada da pesquisa e professora do Departamento de Biologia Celular e Molecular da UFPB.

Segundo ela, a Agência de Inovação Tecnológica (Inova) está fazendo essa articulação com o setor privado.

Se tudo der certo, também haverá geração de renda para os produtores de sisal na Paraíba.

“Hoje, os produtores que vivem da cultura do sisal têm a sua renda muito diminuída porque a planta vem perdendo importância. Já teve muita relevância no passado, porque a fibra do sinal era muito utilizada na indústria, e hoje está sendo substituída por fibra sintética. Quando a gente faz uma descoberta como essa, isso volta a tornar o sisal importante”, concluiu a professora.

Com informações da CNN e UFPB

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/09/ufpb-cria-inseticida-sisal-mata-mosquito-dengue/

A super mandioca var. UnB 301 – Novas variedades e nova técnica revolucionam a produção da mandioca!

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Particularmente tenho um vínculo muito grande com a cultura da mandioca!

Sou filho do maior técnico especializado em mandioca que esse pais já teve no Governo Federal, referente a questão econômica de determinação de preços mínimos, custo de produção e pautas de mercado – Dr. Milton Gomes da Silva – servidor federal desde a época da antiga CFP (Comissão de Financiamento da Produção) e CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento – https://www.conab.gov.br/).

Trabalhei em industrias de beneficiamento de mandioca, tanto para a produção de fécula voltada para o setor de alimento quanto para a produção de amido para fins industriais (químico, papel e celulose e tecido).

Fiz o meu mestrado e doutorado utilizando o resíduo líquido agroindustrial dessa cultura e hoje compartilho o fruto do experimento do Prof. Nagib Nassar, da UnB.

A variedade UnB 301, além de elevada produtividade (20 kg por planta), tem um teor médio de proteína de 4,0% comparado aos teores de 1.5% em variedades comuns de mandioca. Essa variedade foi desenvolvida a partir de hibridação interespecífica entre mandioca oligantha com mandioca comun.

Na foto abaixo, o Prof. Nassar, com o seu aluno (hoje produtor), Leonardo Valentini Gorgen, apresentando a variedade, com apenas 15 meses de cultivo.

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A variedade quimera periclinal é a mais nova variedade produzida sob a responsabilidade do Prof. Nagib Nassar, professor emérito da Unb e do CNPq. Onde, acredita-se que tanto a nova técnica de quimera desenvolvida pelo professor seja uma revolução na produção dessa cultura.

Para mais informações, favor  contatar o Prof. Nagib através do email: nagibnassar@geneconserve.pro.br

A Fundação Nagib Nassar adotou introdução das variedades na região amazônica e Pernambuco e lançou, para isso, dois editais: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/9439256

Canadá investe em agricultura urbana para superar adversidades da pandemia = Canada: The World Pandemic and a new Victory Garden Era

Canada blog

To read in English, please type: http://cityfarmer.info/canada-the-world-pandemic-and-a-new-victory-garden-era-2020/

Victória é uma cidade canadense famosa por seus jardins de flores. O clima favorece o cultivo de diferentes tipos de flores e a cidade é conhecida como a capital florida do Canadá, ou a “cidade jardim”. Mas a pandemia de coronavírus mudou um pouco este cenário. A equipe de jardinagem da prefeitura priorizou o plantio de mudas de vegetais que estão sendo distribuídas gratuitamente para a população, uma vez que o interesse das pessoas em cultivar o próprio alimento cresceu consideravelmente neste momento.

Esta é a primeira vez, desde a II Guerra Mundial, que a prefeitura foca seu trabalho em ajudar os cidadãos a produzirem sua própria comida. O objetivo é garantir a segurança alimentar na cidade em um momento em que muitas pessoas estão com problemas econômicos, o valor dos alimentos está subindo nos mercados e alguns estoques de comida estão baixos.

Prioridades

As famílias que foram mais atingidas pela pandemia e prejudicadas pelas medidas de isolamento social têm prioridade na distribuição de mudas. De acordo com o site da prefeitura, a prioridade será dada a quem perdeu o emprego recentemente, população indígena, pessoas com imunidade baixa ou grupos de risco, famílias em situação de vulnerabilidade social e casos especiais que serão avaliados pela administração municipal.

As famílias que têm crianças matriculadas no sistema público de educação também poderão receber as mudas, assim como todo material didático necessário para as aulas em casa.

75 mil mudas

Até o momento, a equipe de jardinagem municipal já disponibilizou 75 mil mudas para doação, num total de 17 espécies de vegetais: brócolis, alface, tomate, pepino, abobrinha, abóbora-menina, repolho, folhas de mostarda, acelga, couve, manjericão e salsa.

Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash
Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash

Um dos critérios para a escolha dos vegetais foi a facilidade de cultivo, mesmo por jardineiros menos experientes, além da possibilidade de plantar as mudas em quintais ou áreas menores, em vasos em ambientes internos e varandas por exemplo.  As sementes foram doadas por produtores locais.

Distribuição

A entrega das mudas começou no dia 25 de maio e vai até 11 de junho e está sendo realizada por diferentes ONGs da cidade. Para ter acesso às mudas, antes que elas sejam entregues ao público em geral é preciso se inscrever de acordo com os critérios de prioridade apresentados pela prefeitura.

Apoio à agricultura urbana

Durante a ação, os estudantes que trabalham com voluntários estão fazendo cursos de agricultura e aprendendo sobre as políticas de crédito agrário do país. A agricultura urbana e familiar é muito valorizada e uma série de medidas e protocolos da prefeitura estimula a população a produzir sua própria comida.

A cidade permite, por exemplo, a criação de galinhas e abelhas nos quintais, estimula a criação de hortas comunitárias, pomares, jardins em telhados verdes e tem um programa especial que patrocina o plantio de árvores frutíferas e de castanhas em espaços públicos. A venda de produtos cultivados em casa também é permitida e estimulada como uma ferramenta de melhorar a economia doméstica.

Via CicloVivo.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/941281/canada-investe-em-agricultura-urbana-para-superar-adversidades-da-pandemia?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

NASA descobre possível universo paralelo onde o tempo passa ao contrario = Has NASA Found A Parallel Universe ‘Where Time Flows Backwards?’ The Truth Behind The Headlines

Universo paralelo? O que está por trás da descoberta sobre neutrinos

To read in English, please type: https://www.forbes.com/sites/jamiecartereurope/2020/05/21/has-nasa-found-a-parallel-universe-where-time-flows-backwards-the-truth-behind-the-headlines/#3d9cf0e1646d

Na tarde de quarta-feira, 20, uma notícia sobre um possível universo paralelo ganhou espaço em jornais e nas redes sociais ao redor do mundo. Um grupo de cientistas, financiado pela Nasa, mas sem relação direta com a agência americana, encontrou uma anomalia em neutrinos tau, partículas de alta energia, mais pesadas, saindo da Terra.

Uma das hipóteses levantadas pelos cientistas é que as partículas estavam se comportando como se estivessem em uma linha do tempo inversa. Para Peter Gorham, físico experimental de partículas da Universidade do Havaí, que participou da pesquisa, isso poderia ser um indício de um universo paralelo que funciona num tempo contrário do nosso. Depois da publicação, não demorou para que outros cientistas rebatessem a teoria.

O suposto “universo paralelo” está localizado na Antártica e foi encontrado com ajuda da Antena Impulsiva Transiente da Antártica (Anita). A teoria é apenas uma das várias que os pesquisadores estão estudando para entender melhor o fenômeno — e uma das últimas a ser considerada, mas a ideia ganhou força nas redes sociais. Contudo, os cientistas ainda não sabem exatamente com o que estão lidando. No release sobre o estudo, eles afirmam que “outras explicações para sinais anômalos – possivelmente envolvendo físicas exóticas – precisam ser considerados”.

Ibraham Safa, um dos cientistas que participou da pesquisa, postou em seu perfil no Twitter que “os neutrinos foram provavelmente um resultado dos nossos entendimentos imperfeitos do gelo da Antártica, mas há uma chance de que um novo fenômeno da física é o responsável”, mas que, não necessariamente, se trata de um novo universo. “Os eventos da Anita são interessantes, mas estamos longe de garantir que há uma nova física, quem dirá um universo inteiro”, tuitou ele.

Thiago Gonçalves, coordenador da comissão de imprensa da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e professor de astrofísica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a chance de esse universo existir é muito pequena, se é que realmente existe. “Essa história de universo paralelo é uma explicação bastante exótica e foge do que seria esperado. De todas as teorias para explicar o resultado, essa é a menos provável de todas”, afirmou ele em entrevista à EXAME por telefone.

Uma das hipótes é que, no momento da explosão do Big Bang, dois universos foram criados. O primeiro é o que conhecemos, e o segundo, sob a perspectiva do tempo na Terra, está indo ao contrário. Se esse universo realmente existir e for habitado, nosso planeta estará contrário a ele.

Em entrevista à revista científica New Scientist em abril, Gorham afirmou que “nem todo mundo está confortável com essa hipótese” e até mesmo cientistas do grupo dele não confiam 100% na teoria.

Sobre a publicação do estudo, Gorham disse à New Scientist que se sente “relutante” por não ter nenhuma confirmação ainda sobre a existência do segundo universo. “Não sabemos como representar isso ainda, mas temos algo”, disse ele.

Gonçalves e outros profissionais da área usaram a seguinte frase do cientista americano Carl Sagan para explicar o assunto: “Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias” — e não foi esse o caso. “Existem muitas outras explicações mais prováveis antes dessa [do universo paralelo]. Ainda não temos todas as evidências extraordinárias para essa comprovação”, garantiu.

No fim das contas, pode ser tudo sobre gelo — e não sobre demogorgons em Stranger Things.

Confira os três estudos que foram usados para chegar nesta teoria:

Estudo sobre neutrinos | Descobertas da Anita | Características dos eventos encontrados pela Anita 

Fonte: https://exame.com/ciencia/nasa-descobre-possivel-universo-paralelo-onde-tempo-passa-ao-contrario/

98 Mil mapas antigos em alta resolução para download gratuito = 71 Thousand High-Res Historical Maps Available for Free Download

mapa antigo

To read in English, please type: https://www.archdaily.com/797814/71-thousand-high-res-historical-maps-available-for-free-download

Nota do Blog: Não é erro! A fonte é a mesma: www.archdaily.com.br para a matéria em portugues (link completo no final da matéria) e http://www.archdaily.com para a matéria em inglês. Contudo, na versão em portugues se fala em 98 mil mapas ao tempo em que na versão inglesa se fala de 71 mil mapas.

Os amantes de história e geografia ficarão impressionados com os incríveis mapas antigos do banco de dados David Rumsey Map Collection. A página conta com mais de 98 mil mapas e imagens que abrangem um período que vai do século XVI ao XXI e ilustram a América, Europa, Ásia, África, o Pacífico, o globo como um todo e também os corpos celestes.

O conteúdo do banco de dados pode servir de base para estudos nos campos da história, arte e cartografia, e pode ser procurado por data, local, tema, autor e outras categorias. A resolução dos mapas e imagens da coleção é altíssima, oferecendo a quem acessa detalhes que são raramente enconte: rados nesse tipo de cartografia.

Explore a coleção de mapas e viagem no tempo com as cartografias antigas da David Rumsey Map Collection.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/797511/71-mil-mapas-antigos-em-alta-resolucao-para-download-gratuito?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

CIDADE AMERICANA GERA ENERGIA COM TURBINAS INSTALADAS NO ENCANAMENTO = Portland Now Generates Electricity From Turbines Installed In City Water Pipes

Tubulação

To read in English, please type https://www.good.is/money/portland-pipeline-water-turbine-power

Minha homenagem a todos os engenheiros, em especial, à minha irmã Eugenia, professora da UnB, doutora e profissional do mais elevado nível.

Tudo começou com uma discussão técnica com ela quando eu defendia e ainda continuo defendendo todo e qualquer tipo de aproveitamento de energia. Por exemplo, acho que todo teto de carro deveria ter painéis solares; toda a água liberada pela queima do combustível dos motores de ciclo Otto deveria ser aproveitada pelo próprio automóvel; toda descarga de fundo de hidroelétrica deveria também gerar energia; todo vertedouro / sangradouro idem; toda casa deveria ter coleta de água de chuva, e assim por diante. São inúmeras possibilidades para um mundo mais sustentável (ou menos degradante).

A matéria abaixo não é nova. É de 2015. Mas cai como uma luva para exemplificar bem o quanto de energia deixamos de aproveitar: A água que passa pelas tubulações de abastecimento deveria gerar, também, energia.

A cidade de Portland, nos Estados Unidos, instalou um sistema que captura energia hidroelétrica da água que corre por um dos principais sistemas hidráulicos da cidade. A água corrente gira pequenas turbinas colocadas dentro dos encanamentos, gerando energia que é enviada e armazenada em um gerador.

“É raro encontrar uma nova forma de energia sem impacto ambiental. Esta está dentro de um cano, então nenhum peixe ou espécie ameaçada é impactado”, afirma Gregg Semler, presidente da Lucid Energy, startup local que criou o sistema.

Atualmente, as pequenas turbinas geram a energia que é utilizada na usina de tratamento de água de Portland, barateando o custo final da água ao consumidor. A eletricidade necessária para tornar a água potável é um dos principais gastos de qualquer sistema de saneamento urbano.

Apesar da energia gerada pelo sistema não ser suficiente para alimentar uma cidade inteira, os canos podem gerar energia para prédios como escolas e bibliotecas. E, ao contrário da energia solar ou eólica, o sistema pode gerar eletricidade em qualquer horário ou clima.

A empresa espera trabalhar com outras cidades na instalação do sistema, à medida que os encanamentos antigos fiquem defasados.

A startup também espera expandir o sistema para países em desenvolvimento. “É uma grande fonte de energia para lugares onde não há rede elétrica”, afirma Semler.

Fonte: INFO Online // https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/01/30/112496-cidade-americana-gera-energia-com-turbinas-instaladas-no-encanamento.html

Visite mais de 4.500 museus e sítios tombados do mundo todo com o Google Arts & Culture

Sem sair de casa

Em época de isolamento social temporário, o bom mesmo é podermos viajar sem sairmos de casa. Essa é a proposta da presente matéria.

A gigante de tecnologia Google, através do projeto Google Arts & Culture, oferece uma experiência diferente em termos de cultura. Além de disponibilizar milhares de exposições online, o projeto oferece a possibilidade de explorar mais de 4.500 museus através de um recurso muito similar ao Google Street View. Os usuários podem visitar virtualmente museus do mundo inteiro, observando em 360° lugares muitas vezes inacessíveis devido às distâncias e custos financeiros.

Ao todo são de 4.694 museus disponíveis para visitas virtuais. Por meio do Google Maps, os locais foram visitados e registrados, tornando disponíveis online até mesmo algumas obras de arte que abrigam. A ferramenta permite ainda a busca pelo nome do museu, do artista ou da obra de arte. As descrições vêm com os detalhes, desde a data, até o material utilizado na pintura, escultura ou fotografia.

A plataforma Google Arts & Culture pode ser usada como apoio para professores porque traz também informações históricas de movimentos culturais, matérias e textos relacionadas aos museus.

Para conhecer mais sobre algumas das instituições culturais mais importantes do mundo e fazer os passeios virtuais, acesse o Google Arts & Culture.

Referência: Canal do Ensino e Google Arts & Culture.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/869540/visite-mais-de-00-museus-do-mundo-atraves-do-google-arts-and-culture

JOVEM ENGENHEIRO CEARENSE DESENVOLVE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL E VENCE PRÊMIO

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Continuando a série falando e ressaltando que a gente conhece, hoje compartilho a ideia de um jovem engenheiro paraibano, ‘filho’ também dos Institutos Federais, da Rede Federal, caso exitoso, técnico.

Victor Valério Landim da Silva é Engenheiro Civil, graduado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Representou o Brasil no The 6th International Conference On Manufacturing Engineering And Process. Publicou um Livro Sobre Materiais de Construção Sustentáveis (Título: “Construção Sustentável: adição de RCD na produção de argamassas”, editora alemã Sia Omniscriptum Publishing, ano de publicação 2017). Vencedor da edição do 13º Prêmio Ozires Silva- Empreendedorismo Sustentável. 

Victor Silva, de apenas 25 anos, focou sua vida acadêmica num dos ramos mais promissores do mundo globalizado: a produção sustentável. Apaixonado por materiais de construção, Victor uniu o útil ao agradável e desenvolveu diversos materiais de construção sustentáveis e já difundiu os seus projetos em inúmeros eventos no Brasil e Europa.

“Foi uma honra vencer o 13º Prêmio Ozires Silva (www.https://www.premiooziressilva.com/), na categoria empreendedorismo sustentável visto que a construção sustentável é o futuro das grandes nações desenvolvidas.Ao perceber o descarte inadequado de resíduos na natureza resolvi promover a substituição parcial da gipsita (recurso natural não renovável) por resíduos de pedras ornamentais na produção de blocos de gesso sustentáveis e a partir disso desenvolvi um novo produto ecologicamente correto e com acréscimo significativo em todas as suas propriedades físicas (Dureza, Resistência, Absorção e Densidade). Ao final de todo processo obtive um material com características superiores ao utilizado hoje no mercado”, disse.

Victor busca difundir a ideia da usabilidade comprovada de materiais ecologicamente corretos na construção civil e já patenteou esse novo material de construção eco sustentável.

EXCELENTE NOTÍCIA: Jovem agricultor orgânico de Campo Largo (PR) representa o Brasil no Fórum Global de Agricultores – FAFO 2020 na sede do FIDA/ONU em Roma

De 6 a 11 de fevereiro de 2020, ocorreu a 7ª Reunião Global do Fórum de Agricultores (FAFO2020), em Roma

Que alegria falar de quem a gente conhece e poder falar na 1ª pessoa. Thales, para grande orgulho meu, foi meu aluno. Um aluno diferenciado, procurando seguir os passos do mestre, querendo pesquisar a borra do café, passando para recolher das cafeterias da cidade, para fins agrícola, ao invés de ser levado “para os lixões”, e sem aproveitamento algum. Aluno que, como um real caso exitoso, deveria estar nas páginas como forma de mostrar o poder e importância da Rede Federal e Pública de Ensino. Esse jovem cresceu e nessa semana representou o Brasil no Fórum dos Agricultores, em Roma.

O Fórum dos Agricultores é realizado pelo FIDA – Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura, agência parte da estrutura da ONU, onde realiza um processo contínuo de consulta e diálogo de baixo para cima entre organizações de pequenos agricultores e produtores rurais de todo o mundo, o FIDA e os Estados Membros. O Fórum traz como pontos principais de discussão a mulher no campo, década da agricultura familiar da ONU, as mudanças climáticas e impactos na agricultura e a juventude rural.

O Fórum está bem solidificado e visa fortalecer parcerias e colaboração efetivas entre o FIDA e organizações de agricultores em programas e projetos de investimento nos países, assim como, aumenta a capacidade das organizações de agricultores, e se engaja em iniciativas de diálogo político. Com mais de 80 líderes agrícolas de todo o mundo, representando milhões de pequenos agricultores e produtores rurais, interagiram com o FIDA e instituições parceiras.

Representando a juventude rural na agricultura orgânica, o agricultor de Campo Largo, Thales B. Mendonça, participou do evento como membro da Rede Ecovida de Agroecologia e da INOFO – Rede Intercontinental de Organizações de Agricultura Orgânica. Ele esteve conjuntamente com o comitê central do evento, organizando as sessões sobre a juventude na agricultura e desenvolvimento rural, compartilhando as experiencias locais, regionais e internacionais de seu trabalho junto com jovens agricultores de todo mundo.

Durante a sessão de abertura, Shamika Mone, Presidente da INOFO e membro do Comitê Diretor do FAFO, falando no pódio, destacou a necessidade de reconhecer o papel dos “agricultores orgânicos como grupos de reflexão do conhecimento indígena tradicional” e apoiá-los na integração das sementes indígenas. Variedades de suma importância ao banco de germoplasma. Thales Mendonça, Coordenador do INOFO América Latina, perguntou sobre a necessidade de priorizar a inclusão de práticas agroecológicas / orgânicas e jovens nos programas e projetos do FIDA e nas organizações de agricultura em todo mundo.

No dia 10 de fevereiro, foi realizado um evento paralelo organizado pela INOFO “Juventude na Agricultura – Uma Perspectiva Orgânica”. Nesta sessão, jovens e experientes agricultores participaram de um diálogo intergeracional sobre a realidade de produção rural, benefícios e desafios para transição para agricultura orgânica, assim como a sucessão familiar rural e tecnologias para a juventude no campo. Estiveram presentes agricultores de todos os continentes e diversas organizações contribuindo com suas realidades e experiencias.

No encerramento do evento, foi elaborado coletivamente um documento por todas as organizações presentes e apresentado ao FIDA, com pontos focais para serem aplicados nos programas e projetos para a agricultura global como mudanças climáticas, gênero e juventude e agricultura orgânica agroecológica.

Esse menino ainda irá muito mais longe!

Parabéns, meu dileto amigo.

Receba o meu sincero abraço. Seu mestre continua sempre na sua torcida.

Governo da Austrália anuncia bolsas de estudo para brasileiros

Austrália

Destination Australia Program oferece bolsas que contemplam desde o ensino técnico profissionalizante, até cursos de bacharelado, mestrado e doutorado.

Viver na Austrália deve ser incrível, né? Seria ainda melhor se você tivesse a chance de ir com um apoio financeiro para estudar. É por isso que o governo da Austrália anunciou, por meio de seu Departamento da Educação, a criação do Destination Australia Program.

A iniciativa concede bolsas de estudos voltadas aos públicos nacional e internacional. Ao todo, são 35 universidades e instituições de ensino técnico profissional vinculadas, que compartilharão suas rotinas acadêmicas e receberão os bolsistas selecionados a partir do próximo ano.

Os brasileiros que têm interesse em participar podem se candidatar às bolsas. Para isso, é necessário procurar diretamente as instituições de ensino participantes. Cada unidade educacional é responsável em determinar as suas regras para a seleção dos candidatos e as formas de administração das bolsas.

A lista das entidades envolvidas está disponível no site do Departamento de Educação. De acordo com o governo australiano, o país possui 25.604 alunos brasileiros residentes, sendo o Brasil, o 4º maior mercado na Austrália em número de matrículas, principalmente em cursos de inglês e profissionalizantes.

As melhores cidades para estudar na Austrália

Para o Conselheiro de Educação da Embaixada da Austrália, Mathew Johnston, o Destination Australia Program se destaca pelas vivências que oferecerá a públicos distintos. “Além do contato com o universo cultural e educacional do país, o interessado poderá ter acesso a novas oportunidades de emprego, e participará ativamente da produção do conhecimento científico da Austrália, que envolve, principalmente, as áreas de agricultura, ciência marinha e medicina tropical”.

Benefícios da bolsa de estudos

Aos selecionados, o programa oferecerá uma bolsa anual no valor aproximado de R$ 42.900 (AU$15.000, em dólar australiano). Esta quantia poderá ser usada na gestão da mensalidade do curso, acomodação, alimentação, e outros custos de vida. O programa oferece bolsas que contemplam desde o ensino técnico profissionalizante, até cursos de bacharelado, mestrado e doutorado.

Austrália é o terceiro maior destino para estudantes no exterior, por conta da qualidade educacional e das suas possibilidades de empregabilidade. “Criamos o Destination Australia Program para aproximar organizações australianas da população internacional, gerando assim, uma rede de conhecimento plural. O nosso objetivo é destacar as instituições de ensino que se encontram em áreas mais regionais e remotas da Austrália, para que elas possam difundir suas produções acadêmicas globalmente”, detalha Johnson.

Para saber mais informações sobre o projeto, acesse a página oficial do Destination Australia Program. 

Fonte: https://catracalivre.com.br/educacao/australia-bolsas-de-estudo-para-brasileiros/