Programa USP Cidades Globais abre chamada para pesquisadores

cidades globais

Agência FAPESP – O Programa USP Cidades Globais, promovido no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), está com chamada pública para pesquisadores de pós-doutorado e colaboradores. As inscrições vão até dia 22 de novembro de 2019.

Com o objetivo de propor soluções que promovam a qualidade de vida nas cidades, o programa busca pesquisadores que considerem as complexidades dos grandes centros urbanos com uma perspectiva inter e transdisciplinar em seus trabalhos.

A iniciativa possibilita que o pesquisador participe de grupos nacionais e estrangeiros voltados às questões urbanas, integrando redes de estudos e pesquisas no exterior.

São oferecidas duas modalidades para os interessados: Programa de Pós-Doutorado na USP e Programa Pesquisador Colaborador. O primeiro é voltado a portadores de título de doutor com duração de seis meses a dois anos, podendo haver renovações, com carga horária mínima de 20 horas semanais.

Já o Programa Pesquisador Colaborador é realizado por pesquisadores externos, vinculados ou não a outras instituições de ensino e pesquisa, com título de doutor de qualquer instituição, nacional ou estrangeira. O pedido de participação deve ser formulado por um docente da USP e submetido à Comissão de Pesquisa do IEA. A carga horária mínima de dedicação é de 12 horas semanais e, a máxima, de 20.

Ambas as modalidades podem ser desenvolvidas com ou sem bolsa. Caberá ao interessado submeter, quando for o caso, a solicitação de bolsa às agências de fomento.

As inscrições devem ser feitas pelos sites do IEA: https://bit.ly/34TWk91 e https://bit.ly/2q3qp71.

Mais informações em: http://www.iea.usp.br/noticias/cidades-globais-chamada-pesquisadores.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/programa-usp-cidades-globais-abre-chamada-para-pesquisadores/31942/

A carta de uma orientadora – Dear New PhD Student – a letter from your supervisor

To read in English, please type: Dear New PhD Student – a letter from your supervisor or acess: https://anniebruton.wordpress.com/2013/09/21/dear-new-phd-student/

Adoro compartilhar matérias que agreguem conhecimento  ou alimente a alma com a sensibilidade humana. No dia 20 de outubro de 2018 publiquei a matéria Querida garota do maiô verde (https://blogdoprofessorfred.wordpress.com/2018/10/20/querida-garota-do-maio-verde-o-texto-que-viralizou-no-verao-europeu/). Hoje venho trazer essa pérola!

Caro novo aluno de doutorado,

Este é um momento emocionante para você, enquanto embarca em sua jornada em direção ao doutorado. Como sua orientadora, achei que deveria escrever para recebê-lo e dar-lhe algumas dicas úteis que podem nos ajudar a sobreviver intacta a essa viagem de descoberta. Nós dois temos muito a aprender. Embora tenhamos trocado e-mails, não nos conhecemos bem. Eu sinto que desde o início  temos que mostrar o que há de bom em nós e esconder os loucos. Nos próximos três anos, esse equilíbrio mudará, à medida que cada um de nós revelará nosso verdadeiro eu.

Meu papel é guiá-lo pelo campo minado que é o processo de pesquisa moderno. Você aprenderá como identificar lacunas no conhecimento, revisar criticamente a literatura, colocar questões de pesquisa úteis, elaborar hipóteses testáveis, adquirir as aprovações éticas necessárias, coletar e analisar dados e assim por diante.

Mas lembre-se que eu não sou sua irmã, nem sua mãe, nem eu sou sua conselheira – eu também não sou sua amiga. Alguns orientadores se socializam regularmente com seus alunos. Eu não posso. Eu realmente não estou interessada nos assuntos da sua vida. Eu entendo que os eventos da vida terão impacto no seu trabalho, e eu serei muito compreensiva e falarei através de soluções práticas. Mas eu não sou seu apoio emocional – é para isso que a família e os amigos de verdade são.

No início desta jornada, darei liderança e instrução. Mas um PhD é um processo em evolução para a independência como pesquisador, então, no final, você estará no controle das supervisões e estará me dizendo o que precisa de mim. Estarei muito feliz em ver isso acontecer. É como deveria ser.

Você não precisa ser um gênio para fazer um doutorado. Certamente ajuda se você for brilhante, mas algumas pessoas surpreendentemente não tão inteligentes conseguem passar. A principal característica que você precisa é uma atitude de ‘nunca desista’ e a disposição de absorver todos os problemas que surgirem em seu caminho (e eles o farão), e encontrar soluções para eles.

Mas nem todo mundo que obtém um PhD torna-se professor – portanto, é crucial que você aproveite ao máximo as oportunidades para adquirir outras habilidades transferíveis que serão úteis em campos não acadêmicos.

É improvável que sua pesquisa de doutorado mude o mundo. Lamento dar más notícias, mas aí está. Para a maioria das pessoas, a pesquisa de doutorado é o veículo que eles usam para demonstrar que possuem as habilidades e habilidades necessárias para serem levadas a sério como pesquisador. Se você pode mudar o mundo também, então isso é um bônus. Mas não espere isso.

Nem todo mundo que embarca em um PhD vai passar triunfante. Eu posso (e vou) dar-lhe o meu melhor conselho em todos os momentos, mas eu não sou responsável pela sua tese final – você é.

Apesar de começarmos, comigo à sua frente, no final seremos iguais e em algumas áreas você será superior a mim. Isto também é como deve ser. Por um breve e brilhante momento, você deve ser o especialista mundial em uma pequena área do tópico que você escolheu estudar.

Eu não recebo nenhuma recompensa específica ou ganho financeiro pelo prazer de supervisionar você – então, sim, eu espero que meu nome seja publicado em qualquer artigo que possa surgir de seus dados. Se não aparecerem documentos publicáveis, ficarei francamente desapontada.

Eu quase posso garantir que em algum momento durante o seu programa de 3 anos você vai experimentar algum tipo de crise pessoal (doença, luto, problemas de relacionamento e assim por diante). E, se você escapar deles, então sua pesquisa será atormentada por algum grande drama (falha de equipamento vital, colapso, e o desaparecimento repentino do planeta).

Mais uma vez, serei compreensiva e prática. O tempo limite é sempre uma opção para parar o relógio. Mas, seu examinador final não se importará com seus problemas. Você é julgado pelo que você produz e como você defende isso – não em quanto esforço você levou para superar os obstáculos da vida para chegar lá. Então, agora você está sentado confortavelmente?  Vamos começar.

Boa sorte – e que sua jornada seja frutífera

Sua orientadora!

Fonte: https://www.tudosobreposgraduacao.com/post/a-carta-de-uma-orientadora?fbclid=IwAR3ekCdrtOAdWodKA_lE-I-apnBJC0BoVKXPp5mLHdEeLY_8Wja7EEgxufw

Modelo da produtividade na pesquisa está esgotado, diz ex-diretora da Capes

Rita barata

Particularmente eu nutro um respeito e consideração pela Profa. Rita Barata. E vou concordar com ela que, na prática, somos um misto entre a necessidade de pensarmos (“Doutores em Filosofia”) e a obrigatoriedade de produzir (“somos regidos por dados, índices, indicadores e publicações).

‘Doutores estão saindo mais como técnicos do que como pensadores’, afirma Rita de Cássia Barradas Barata

Então, compartilho aqui riquíssima matéria da jornalista Camille Cardoso, que é jornalista da área de ciência baseada na cidade de Curitiba (PR), publicada no dia 31/08/2018.

Pesquisadora na área de Saúde Pública desde os anos 1980 – quando lançou o livro “Meningite: uma Doença sob Censura”?, em que questionou se o governo negou informações a brasileiros durante uma epidemia –, a médica Rita de Cássia Barradas Barata, de 66 anos, tem também participado das discussões sobre políticas para a pesquisa no Brasil. Com isso, Rita tem ocupado funções dentro e fora de órgãos de fomento. Atualmente, ela é professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e o seu mais recente cargo na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) foi o de diretora de avaliação, que ocupou entre agosto de 2016 e abril de 2018.

Com a base de quem já ocupou outros cargos na Capes – como os três anos em que representou o Conselho Técnico Científico da Educação Superior (CTC-ES) no Conselho Superior do órgão –, Rita defende que a avaliação da pós-graduação brasileira possibilitou que a ciência nacional colhesse bons frutos, mas precisa se preparar para uma ruptura. Para a pesquisadora, o modelo que foca na produtividade científica dos programas se esgotou e começa a criar uma distorção que se apresenta difícil de combater: docentes e discentes estão mais preocupados com a quantidade de publicações do que com a qualidade.

“Não é ‘mais’ que interessa, é ‘melhor’”, salienta. Ela reforça que se trata de uma mentalidade dura de alcançar, uma vez que leva os programas de pós-graduação a investir fortemente na qualidade dos trabalhos e no acesso a periódicos de maior relevância.

A professora, porém, sustenta que essa mudança de ponto de vista é necessária, na medida em que a avaliação parece ter chegado a um ponto em que o foco deve voltar a ser a qualidade da formação dos pesquisadores. Na visão de Rita, os doutores precisam voltar a agir como pensadores, em vez de técnicos de qualidade.

Nesta entrevista, concedida quando participou de um seminário voltado a pesquisadores em Curitiba (PR), em março deste ano, Rita levanta esses e outros aspectos da avaliação discutidos com frequência no CTC-ES nos últimos tempos, como a complexidade desafiadora da análise da pós-graduação no Brasil.

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A avaliação da Capes teve mudanças recentes, ainda que pontuais. Deve continuar mudando, talvez de forma mais drástica?

Para compreender essas mudanças é preciso saber o histórico da avaliação no Brasil, que passou por etapas. Na pré-história da pós-graduação no país, digamos, o curso mais antigo entrou em funcionamento em 1931 e não existia regulação; a Capes é de 1951. Entre esse ano e a década de 1980, pouquíssima coisa aconteceu – alguns cursos foram criados nos anos 1960 e 1970. O impulso da pós-graduação no Brasil ocorreu na segunda metade da década de 1980. Até então, eram poucos os programas e a avaliação era desestruturada. Confiava-se no que os grupos [de pesquisa] pensavam porque todos se conheciam, então a avaliação era mais qualitativa. Por isso podia-se dizer que “esse grupo é melhor do que aquele, está mais bem constituído”. Não havia notas. À medida que a pós-graduação começa a crescer, surge a preocupação da Capes em fazer as primeiras fichas padronizadas. E, nelas, o foco é todinho na estrutura do programa: composição do corpo docente, das bancas. A preocupação era estruturar os programas, montar cursos com qualidade. Nem se falava em produção.

No começo dos anos 90, começou a preocupação com o tempo médio de titulação porque a evasão era enorme, principalmente no mestrado. A regra era que as pessoas se matriculassem, fizessem as disciplinas, mas não entregassem trabalho de conclusão. Eram alunos que procuravam a pós-graduação mais para qualificar a sua formação. Mestrados e doutorados se arrastavam e pouca gente se titulava. Como isso precisava mudar, a Capes colocou uma ênfase enorme nos tempos de titulação.

A próxima etapa da avaliação foi a de ressaltar a produção, porque era comum o pesquisador brasileiro considerar que a pesquisa estava encerrada depois da entrega do trabalho ou do relatório ao financiador. Não havia preocupação em publicar a pesquisa; o aluno fazia a tese, entregou e acabou. Mas o volume de conhecimento do mundo aumentou muito e ninguém mais tem tempo de ler uma tese ou mesmo um livro. Foi nesse cenário que a Capes enfatizou a produção e acabou mudando o caráter da pós-graduação, que era centrada na formação de professores para o ensino superior e passou a se centrar na formação de pesquisadores.

Foi o começo da fase da produtividade?

Foi como dizer “olha, não adianta fazer pesquisa sem publicar o resultado”. A partir dos anos 1990, a pós-graduação brasileira passou a ter uma influência enorme do modelo americano, em que existe foco na constituição de grupos de pesquisa e o curso de pós-graduação é do grupo de pesquisa, mais do que de qualquer coisa. A ênfase que se deu [na avaliação] à produção intelectual dos programas serviu exatamente para levá-los para essa direção. Essa parte da avaliação ficou com peso muito grande. Hoje, nas diferentes áreas, o item 4 da ficha de avaliação, que é a produção do programa, pesa de 30% a 40% da nota. Sendo mais precisa: as áreas têm a liberdade de distribuir os 70% dos itens 3 e 4 igualmente ou dando mais peso para um ou outro, então, a rigor, o item 4 geralmente equivale a 30%, 35% ou 40%, que são pesos grandes para a determinação da nota. Hoje considero que isso está superado, que é preciso mudar de novo. A ideia é voltar-se para a formação de alunos novamente.

O ciclo se fechou então?

Sim. O processo de avaliação permanece igual por 20 anos – foi desenhado em 1998 – teve pequenas mudanças na aplicação e já começa a ter efeitos adversos do próprio processo. Começa-se a induzir nos programas um comportamento que não é o desejado. Existe o Qualis [sistema de classificação de periódicos científicos], mas ainda é preciso dizer que não é quantidade [de publicações], que importa, mas a qualidade. Na época em que o Qualis foi mudado [em 2009] e começaram as travas e as restrições para qualificar os periódicos, o que a Capes fez foi dizer [aos pesquisadores]: “veja, não se preocupe, é difícil publicar artigo em periódicos A1 [a maior nota do Qualis], mas você pode conseguir pontuação publicando muito em outros estratos”.

Naquele momento de mudança isso foi necessário, mas hoje é uma distorção tremenda, porque as pessoas fazem toneladas de artigos que são publicados em revistas de pouco ou nenhum impacto, mas conseguem construir uma pontuação para o programa com isso. Para a Capes, tem sido difícil convencer os programas de que não é para continuar nessa corrida de obstáculos. Mas o pesquisador entra nessa, assim como o coordena dor que quer credenciar o orientador entra nessa. Depois reclamam que a Capes aumenta [os parâmetros de publicação], mas não é a coordenação que faz isso, são os próprios pesquisadores, porque a avaliação é comparativa.

Quando todos publicam o dobro pensando na avaliação seguinte, os pontos de corte dobram. Então é ilógico. Se a roda não for desmontada, ela não vai se desmontar sozinha, vai continuar rodando que nem doida. O sentido original da coisa se perdeu. É preciso voltar a olhar a formação, porque os doutores estão saindo mais como técnicos do que como pensadores. Sem dúvida saem bem preparados para fazer pesquisa na área deles, mas não têm a autonomia que se espera de um doutor.

Como se mede a formação de um aluno?

É um desafio. É necessário olhar o que fazem outros países. Em vários deles essas duas avaliações são separadas, feitas por órgãos diferentes: quem avalia a pesquisa é um grupo, e quem avalia a formação é outro. A Capes avalia o programa, então tem que fazer as duas coisas. Na mais recente avaliação, fizemos um estudo de egressos bem interessante, porque isso é um indicativo indireto da formação. Esse aluno que permanece no campo, como se inseriu, o que está fazendo reflete aquilo para o qual se formou, a trajetória dele como está sendo. Essa é uma das maneiras, a observação do egresso em um período de dez anos, por exemplo.

Outra forma é pedir que o programa indique os melhores alunos para que as teses e os projetos dele sejam avaliados. Outra são as próprias situações de ensino e aprendizagem que aquele programa propicia ao aluno. Levantam-se as competências que se gostaria que o doutor tivesse para que isso possa ser transformado em indicadores e categorias de análise que possibilitem ver se os programas estão ou não fazendo o que se espera. Ou seja, se abre uma perspectiva de competências: o que se deveria propiciar de experiência, situações, conteúdo para que esse aluno de fato tenha as habilidades que um doutor precisa ter.

A ficha da forma como é feita se esgotou, é preciso rever profundamente o significado da avaliação e os instrumentos todos. Não há dúvidas de que o sistema de pós-graduação no Brasil é um ganho e deve ser preservado, mas precisa de ajustes. A avaliação tem que acompanhar as mudanças.

Onde seria possível começar com mudanças?

Os programas precisam ser mais ativos na avaliação. Eles têm que poder dizer o que acham terem feito de melhor, seja em termos de publicação, formação, inserção social. Assim pode-se avaliar os programas pelo melhor deles, sem ter que olhar tudo. [A avaliação] é um negócio monstruoso, ninguém acredita na complexidade do sistema brasileiro, na quantidade de dados, no tamanho do processamento desses dados. Estrangeiros nem conseguem entender o volume de informações que a avaliação levanta no Brasil. Nem têm referencial para nós, porque o Brasil é grande demais, complicado demais, diferente demais; eles dizem “nem sei o que falar para você”. Como o Coleta [portal da Plataforma Sucupira, da Capes, que reúne os dados para a avaliação] precisa atender a diversidade das 49 áreas, ele é exaustivo.

Hoje os programas precisam informar dados que não usam, mas cada área pede coisas diferentes. É preciso esforço para simplificar e convencer os coordenadores que com cinco ou dez indicadores se chega à mesma conclusão de com 50. Muitos indicadores são colineares, medem a mesma coisa. É importante ter uma qualidade melhor dos dados e poder selecionar melhor também.

Fonte: http://www.diretodaciencia.com/2018/08/31/modelo-da-produtividade-na-pesquisa-esta-esgotado-diz-ex-diretora-da-capes/

FotoNa imagem acima, A médica Rita de Cássia Barradas Barata, pesquisadora em medicina preventiva e professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e ex-diretora de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).  Imagem capturada do vídeo “Seminário – Orientação para a Elaboração de Propostas de Cursos Novos”, do canal da Capes no YouTube.

CNPq e entidades suecas oferecem bolsas de doutorado e pós-doutorado

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Pesquisadores brasileiros já podem se candidatar para concorrer a até sete bolsas de pós-doutorado e até 3 bolsas de doutorado-sanduíche em instituições suecas. A oportunidade é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) e a empresa sueca Saab AB.

As áreas de pesquisa nas quais serão oferecidas bolsas são: redes de comunicação, sistemas autônomos, engenharia aeronáutica, propulsão, materiais e desempenho humano. As candidaturas devem ser feitas por meio da Plataforma Carlos Chagas, observando as exigências previstas nas normas do CNPq e seguindo o Segundo Cronograma da Chamada CNPq n° 22/2018.

O comprovante eletrônico da candidatura deve ser enviado por e-mail para o endereço conai@cnpq.br. O prazo para participar e enviar propostas é 8 de março de 2019 – as bolsas começam a valer entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020.

Os projetos devem necessariamente incluir versões em língua inglesa e portuguesa, além de incluir obrigatoriamente declaração de concordância de representante da Saab AB. Os bolsistas selecionados receberão, além de bolsa e benefícios previstos nas normas do CNPq, um adicional equivalente a 50% do valor da bolsa custeado pelo CISB, mediante termo de concessão específico assinado com a instituição.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/editoria/educacao-e-ciencia/2018/07/cnpq-e-entidades-suecas-oferecem-bolsas-de-doutorado-e-pos-doutorado

Instituto Weizmann de Ciências de Israel oferece bolsa de pós-doutorado

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Eu tive a oportunidade de fazer, nos anos de 1985-86, as minhas duas pós-graduações (Lato sensu) em Israel (Instituto Volcani) e alegro-me quando posso trazer boas notícias referentes à bolsas e pesquisas, tais como essa de hoje.

Está aberto o processo seletivo para bolsa de estudos de pós-doutorado para brasileiros que queiram se aperfeiçoar no Instituto Weizmann de Ciências de Israel, considerada uma das mais respeitadas instituições de pesquisa multidisciplinar no mundo e que ocupa o sexto lugar no ranking da “Nature Innovation Index 2017”.

A bolsa contempla todas as áreas de pesquisa, tais como bioquímica, biologia, química, matemática, ciência da computação e física.

A data limite é o dia 15 de fevereiro de 2018.

Saiba mais: acesse.

The Morá Miriam Rozen Gerber Fellowship, dirigida a estudantes brasileiros para realizarem pós-doutorado no Instituto Weizmann de Ciências.

Os candidatos selecionados terão oportunidade de realizar pesquisas de primeira linha nas áreas de ciencias naturais, química, física, matemática e ciencias da computação.

Idioma oficial: inglês

• Bolsa de estudos

• Recursos para viagens

• Despesas para participar em conferências internacionais

• Alojamento subsidiado durante primeiro ano de estadia.

LEIA MAIS: Bolsa Gerber

Fonte: http://alefnews.com.br/instituto-weizmann-de-ciencias-de-israel-oferece-bolsa-de-pos-doutorado/

Pesquisa da Unicamp descobre uso de nanopartículas de ferro para fortificar leite para recém-nascidos

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A notícia hoje compartilhada pode parecer estranha mas é tão impactante para as nossas vidas quanto foi a inclusão do Iodo no sal nosso de cada dia. O elemento Ferro é crítico em crianças e em mulheres durante o período gestacional e em amamentação.

Dessa forma, apesar dos “trancos e barrancos”, do que significa pesquisar em um país onde pesquisa nunca foi prioridade, observa-se que uma investigação desenvolvida pela Unicamp, em Campinas (SP), em parceria com a Universidade de Oviedo, na Espanha, encontrou uma forma de utilizar nanopartículas de ferro na fortificação de leite para recém-nascidos. A tecnologia é possível tanto para uso em fórmulas infantis como para ser somada ao leite materno.

A descoberta desse uso permite que o ferro – essencial para evitar doenças como anemia e para estimular o desenvolvimento do bebê – seja melhor absorvido pelo organismo. O teste foi feito em cobaias e o próximo passo é fazer experimentos in vitro (teste em laboratório com células intestinais).

A partir do leite materno

A nanopartícula ainda não havia sido testada como fortificante, segundo a pesquisadora. Em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, foi analisado o ferro na composição do leite materno. Já o estudo do metabolismo desse componente químico foi feito na Espanha, com tecnologia avançada.

“No Brasil não tem os equipamentos necessários para fazer as análises, então parte delas foi feita em Oviedo. Fizemos o estudo do metabolismo do ferro quando administrado sob a forma de nanopartículas. […] O estudo é inédito por conta dos métodos usados para estudar o metabolismo”, explica Rafaella.

Integram o grupo de pesquisadores a professora Solange Cadore, do departamento de química analítica do Instituto de Química, e o professor Alfredo Sanz Medel, do departamento de físico-química e analítica na Espanha, supervisor dos estudos.

No leite materno, o ferro está ligado a proteínas, é o que faz com que ele seja melhor absorvido, segundo Rafaella.

Desenvolvimento do bebê

A absorção do ferro pelo organismo, principalmente, de recém-nascidos é essencial para a prevenção de doenças como a anemia e o crescimento da criança.

Em relação aos bebês prematuros, Rafaella ressalta que muitas vezes o leite materno não está disponível, e eles têm maior necessidade de ingerir nutrientes. Nesses casos, a opção é o leite humano doado ou as fórmulas infantis.

“É aí que essa nanopartícula pode ser utilizada. Nós temos o ferro de uma maneira que ele possa ser melhor absorvido. […] Às vezes, tem bebês que nascem com enfermidades que necessitam de maior teor de ferro. Se o ferro tem maior biodisponibilidade [melhor absorção no organismo] não precisa adicionar tanto e possivelmente não tem nenhum efeito tóxico para o organismo”, diz.

Atualmente é usado sulfato ferroso nas fórmulas infantis, mas, segundo Rafaella, já se sabe que o organismo absorve pouco – em média 5% -, o que acaba fazendo com que os fabricantes adicionem mais desse “ingrediente” no leite. Segundo o estudo, em excesso, o sulfato ferroso pode causar efeitos gastrointestinais colaterais e interferir na absorção de outros nutrientes.

Metabolismo em cobaias

Em cobaias, os pesquisadores analisaram como as nanopartículas de ferro se metabolizam no organismo a partir da fórmulas de leite. Ela foi administrada em ratos e, posteriormente, o foco foi o resultado no sangue e no fígado.

Próximos passos

A pesquisadora explica que mais testes com relação ao metabolismo e a biodisponibilidade in vitro ainda estão sendo realizados.

“Em laboratório, simulamos uma camada intestinal, e isso em um método que o laboratório da professora Solange foi pioneiro no Brasil. Fazendo os testes in vitro temos a possibilidade de fazer um número maior de ensaios”, explica.

A nanopartícula de ferro já está patenteada e a pesquisa está em processo de publicação em revistas internacionais. O estudo segue em andamento e, segundo Rafaella, ainda não há uma previsão para que a novidade seja disponibilizada no mercado.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/pesquisa-da-unicamp-descobre-uso-de-nanoparticulas-de-ferro-para-fortificar-leite-de-recem-nascidos.ghtml

Vaga Pós-Doc: a quem interessar possa!

pos-doc
A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) informa que está disponível o Edital 37/2016 de Seleção para Pós-Doutorado. As informações referente ao processo de seleção se encontram no link:
Podem inscrever-se para o processo seletivo portadores de título de doutor  obtido em programas da grande área Multidisciplinar ou na grande área da Engenharias III (sendo exigido doutorado em Engenharia de Produção ou Engenharia Mecânica) ou na grande área Administração, Ciências contábeis e Turismo (sendo exigido doutorado em Administração) avaliados pela CAPES e reconhecidos pelo CNE/MEC, ou no exterior.
Os candidatos também não podem possuir vínculo empregatício e deverão dispor de 40h semanais para se dedicar ao PPGCA.
Os documentos necessários estão descritos no Edital.
Maiores informações sobre o PPGCA podem ser obtidas no site do programa: http://www.unifal- mg.edu.br/ppgca/

PÓS-DOUTORADO EM GEOGRAFIA: A QUEM INTERESSAR POSSA!

Edital de seleção de bolsista PNDP/CAPES para Pós-Doc. em Geografia
Edital para seleção de bolsista PNDP/CAPES no PPGG – Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Geografia

UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Marechal Cândido Rondon
Rua Pernambuco, 1777 – Caixa Postal 91
85960-000 – Marechal Cândido Rondon – PR
Fone: (45) 3284-7914
www.unioeste.br/pos/geografia
Coordenador: Prof. Dr. Ericson Hideki Hayakawa

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Geografia, Nível Mestrado, no uso de suas atribuições legais; Considerando a concessão do PNPD/CAPES, conforme previsto na Portaria CAPES no 86/2013, de 03 de julho de 2013, podendo ser consultado no endereço (http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_86_2013_Regulamento_PNPD.pdf).
Abertura de inscrição no período de 14 de agosto a 11 de setembro de 2015, do Processo Seletivo de candidato a 01 (uma) bolsa de estudos do Programa Nacional de Pós-Doutorado PNPD/2013, para desenvolver atividades no Programa de Pós-Graduação Strictu sensu em Geografia (PPGG), Nível Mestrado, da Unioeste, Campus de Marechal Cândido Rondon.
O resultado final do processo de seleção será publicado em Edital e disponibilizado na página do PPGG (http://www.unioeste.br/pos/geografiamcr no Menu Editais) até o dia 17 de setembro de 2015.