O CAMPEÃO MUNDIAL 2020 da 13ª edição do Worcester’s Best Chef Competition: CHEF EUDEMAR

Como é bom falar de quem a gente conhece. Como é bom reconhecer e valorizar o que é nosso. Assim, gostaria de honrar e compartilhar com os leitores desse Blog a alegria de escrever sobre o amigo Eudemar e o empenho que ele teve para ser o vencedor do Worcester’s Best Chef Competition. Ademais, diga-se de passassem que, além de amigo, foi o responsável em servir a todos os convidados que foram ao nosso casamento (https://blogdoprofessorfred.wordpress.com/2019/07/08/os-meus-votos-de-casamento/).

Eudemar Cavalcanti, muito mais conhecido como chef Eudemar (@eudemarcavalcantigrastronomia), é natural do Paraná e profundo conhecedor da culinária brasileira nas suas múltiplas regiões e foi o vencedor da 13ª edição do Worcester’s Best Chef Competition, competição que reúne chefs dos melhores restaurantes do estado de Massachussets, nos Estados Unidos.

Ele representou a churrascaria Comeketo Brazilian Steakhouse, da cidade Leominster, sendo o único brasileiro entre os 18 chefs da edição de 2020. O evento foi realizado no Mechanics Hall, em Worcester (MA) neste mês de janeiro, teve como objetivo difundir e valorizar a gastronomia da região.

O brasileiro saiu vitorioso da competição na categoria escolhida pelo público com pratos da comida brasileira. Na competição, foram servidos quase mil pratos, para o público.  “Foi com muito orgulho que fomos premiados com o primeiro lugar no WBC  2020, com o  prato confit de canard ao molho de mel balsâmico e mostarda, com dadinho de tapioca ao chutney de manga e pitanga e mini pimentão recheado com suflê de castanha de caju, coco e alho-poró”.

O paranaense, que é chef executivo e consultor da churrascaria brasileira nos Estados Unidos, comenta essa conquista, como uma das principais de sua carreira, com mais de 25 anos de experiência em cozinha profissional: “É imensurável a alegria em vir para os Estados Unidos, disputar com renomados chefs do mundo todo e levarmos o caneco pra casa! Agradecemos a todos os que torceram pela gente.

Chef Eudemar Cavalcanti

Proprietário e Chef de cozinha na empresa de eventos Eudemar Cavalcanti Gastronomia, possui graduação em Tecnologia em Gastronomia  e Pós-graduação em Gestão da Gastronomia pela Universidade Positivo (Curitiba, PR).

Especializou-se em Cozinha Mediterrânea em Le Roches International School of Hotel Management (Marbella – Espanha); capacitou-se na utilização dos equipamentos Electrolux Profissional (Pordenone – Itália); conta com formação técnica em Gastronomia no Grande Hotel São Pedro (SP), Hotel Escola Senac em 1996.

O chef Eudemar Cavalcanti foi instrutor do Curso de Gastronomia do Senac (Recife – PE) de 1998 a 2003,  Chef de cozinha do Clube Curitibano/Buffet Deucher de 2006 a 2014 e, atualmente, é professor na Universidade Positivo no curso superior de Tecnologia em Gastronomia; Professor na pós-graduação de Chef de Cuisine nacional e internacional, no projeto Gastromotiva. Também, é professor na Unicesumar Curitiba no curso superior de Tecnologia em Gastronomia, Chef de Cozinha, empresário no ramo de eventos gastronômicos e consultor em Gastronomia na Cidade de Curitiba e região.

A você, meu amigo, receba essa singela homenagem. Com o abraço, respeito e carinho.

Fred e Dani

Os meus votos de casamento

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Recentemente casei e proferi os votos para a então minha noiva, hoje minha esposa, diante das nossas mães, dos sacerdotes e de toda a congregação de convidados que, carinhosamente, nos prestigiaram, do qual compartilho para todos os leitores, na esperança de que o amor e o compromisso, venham ser, ampliadamente, semeados.

Eis os meus votos!

Não é fácil externalizar os votos uma vez que segredamos aquilo que está na intimidade do nosso coração e a tornamos público. Mas, gostaria, de uma forma bem didática, pontuar pelo menos quatro atos que naturalmente faço para que possa balizar aquilo que prometo fazer:

1) Recentemente, nesse último dia dos namorados, uma colega minha do trabalho me perguntou se, excepcionalmente, naquele dia, eu tinha levado café na cama para você. Onde a mesma recebeu um sonoro NÃO, seguido, imediatamente, da sentença, “… apenas nesse dia mas como todos os demais dias onde, acordo mais cedo para preparar o café para ela e tomamos juntos na cama antes de sair para o trabalho”. Assim, eu prometo continuar a levantar-me mais cedo e preparar o nosso café para que possamos celebrar mais um dia juntos. Não por obrigação mas, exclusivamente, por amor. Porque eu entendo que o amor tem que ser cuidado diariamente;

2) Decidimos semanalmente arrumar a nossa casa, o nosso lar, o nosso ninho. Alguém poderia pensar que seria por economia (e até pode ser) mas, limpar a casa para mim (e nesse contexto), enquanto você se dedica a arrumar e decorar os detalhes, demonstra o cuidado e zelo em tudo estar limpo e preparado para você. Dessa forma, assim eu prometo continuar fazendo e com bastante alegria no coração;

3) No meu último aniversário, você me recheou de surpresas com almoço legal, jantar especial, presentes e buques. Mas, o que mais me chamou positivamente atenção, foi um lindo cartão onde você expressa a alegria de ter esse homem sério e comprometido com a responsabilidade. Renovo a minha promessa de assim continuar sendo para que todo o nosso caminhar possa estar balizado dentro da normalidade e sem surpresas desagradáveis; e,

(Bom, gostaria de dedicar um pouco mais de tempo nesse quarto tópico).

4) Jovens não tem a minima ideia do que é jurar sobre a “riqueza e pobreza e, principalmente, sobre a saúde e na doença”. Mas eu posso. Recentemente você passou por um delicado processo cirúrgico. E, foi natural que todos tivessem dúvidas e receios se eu saberia cuidar de você ao longo de todo esse processo. A sua mãe teve essa dúvida; os filhos, principalmente, as filhas, tiveram essa dúvida; o fantástico médico (exalto aqui o nome do Dr. Luis Antônio Thereza) que te operou tinha essa dúvida; até mesmo você teve essa dúvida. Plenamente natural e compreensiva essa dúvida.

Mas, me despedir de você na porta do centro cirúrgico eu te confesso agora que foi uma das coisas mais difíceis pelas quais eu vivi. Ora, se o tempo é o senhor da verdade, aqui confesso que a longa espera pela alta (enquanto acalma a todos via whatsap), as noites que passei com você no hospital e, principalmente em casa, já de alta, cuidando, literalmente de tudo, principalmente, de você, me fez ver que não era você quem precisava de mim e sim, eu que precisava de você. E aqui confesso que eu tive medo de te perder. O que seria eu sem você?

Você não é minha princesa. Princesa são as nossas filhas. Você é a minha rainha. Mais do que isso, você é o meu jardim secreto. E, como jardim, diariamente precisa ser alimentado; semanalmente limpo; e responsavelmente protegido, por isso as três observações feitas acima, aparentemente, sem propósito ou correlação.

E assim, decidimos nos casar onde, para casar, também decidimos fazer todos os procedimentos corretos. Onde, para isso, destaco três níveis de compromisso:

a) O primeiro é a bênção dos nossos pais aqui representados pelas nossas mães. A Bíblia diz “deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gênesis 2:24). Por isso, nesse momento eu pergunto para a minha querida sogra e para a minha amada mãe se temos não apenas o vosso consentimento mas, também, a vossa bênção, nesse enlace matrimonial?

b) Após o sim das nossas mães, me dirijo a você Pastor, meu irmão mais novo mas aqui na qualidade de sacerdote, servo do altíssimo. Me dirijo a você também, minha cunhada, Pastora e serva do Senhor. Casal fundamental e importantíssimo ao longo de toda essa caminhada. Também vos peço não apenas o vosso consentimento, mas também a vossa bênção nesse enlace.

c) O terceiro compromisso é para com a lei dos homens, do qual informo que assim fizemos na manhã desse dia.

Esses são os meus votos e os meus compromissos para você, com profundo amor, consideração e respeito.

 

ELEIÇÕES PARA O IFPR: PREVALECEMOS! – Um Breve retrospecto da vitoriosa luta –

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Estamos em março de 2019 e esse blog, que já consta com mais de 221.000 acessos, fora criado no final de março de 2015, exatamente para viabilizar uma maior comunicação juntos aos alunos e servidores do IFPR – Instituto Federal do Paraná, que se preparava para as eleições para reitor (Uma forma nova de comunicar com o mundohttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/2).

Desde o início, antes mesmo da própria eleição em si, denunciávamos distorções que divergiam daquilo que esperávamos de uma campanha institucional de ensino que servisse de modelo quiçá para a sociedade (Por um processo de consulta transparentehttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/20). Mas não foi isso o que vimos (Como é o processo de consulta para reitor e diretor de Câmpushttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/85). Dentre as inúmeras aberrações, descobrimos que fora aprovado apenas 6 dias úteis de campanha para um Instituto que tinha, espalhados pelo estado do Paraná, 25 campi (Quem ganha com apenas seis dias de campanha?https://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/289).

Durante os dias que antecederam as eleições, aconteceram de tudo (Apagão de wi-fi: Mais um dia de “apagão” no IFPRhttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/124; pedidos negados: Novo documento pede reconsideração do calendário do Processo de Consultahttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/145; denunciando: Rompendo o silêncio, impondo um calendário insustentávelhttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/163; e tantas outras coisas mais).

Verificamos que estávamos no caminho certo quando, logo no início, captamos o apoio dos estudantes (Alunos do IFPR em Curitiba redigem manifesto contra regulamentohttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/340). Histórico foi o momento quando os Estudantes foram à reitoria exigir mudanças e aquela gestão, contra a qual lutávamos, decidiu, literalmente, fechar os portões daquilo que é público (Estudantes encontram portões fechados ao chegar à reitoria do IFPRhttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/470).

Até que chegou o dia das eleições! Onde, literalmente, fui dormir reitor e acordei com a derrota maquiada dando a sensação de que “quase ganhamos” (O dia em que o IFPR perdeuhttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/625). A brilhante matéria Sobre “O dia em que o IFPR perdeu” (https://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/628), foi escrita por um aluno. Matéria histórica e que deveria compor os anais de qualquer luta em favor da democracia. E assim, conseguimos ver Vitória do coletivo em meio ao caos (O que o IFPR ganhouhttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/633).

Diante de todas essas irregularidades, decidimos recorrer à justiça para que a mesma pudesse avaliar, sob os olhos da Lei, o que foi e como foi o referido processo eleitoral, cujo processo foi imediatamente aceito pelo juiz federal, concedendo-nos uma liminar que impedia a posse do outro candidato. Por oito vezes tentou-se derrubar a referida liminar, saindo-nos vitoriosos em todas elas (O VAI E VEM DOS AGRAVOS DO IFPR NA JUSTIÇAhttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/770). Após sete frustradas tentativas de derrubada da liminar junto ao TRF-4, os desembargadores escreveram que haviam irregularidades no Processo Eleitoral (HÁ INDÍCIOS DE IRREGULARIDADEShttps://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/892).

Verificados indícios de irregularidades na condução e julgamento do processo eleitoral, com aplicação de metodologia de classificação distinta da legal, o indeferimento de inscrição de fiscal para o campus Palmas por meio de decisão sem fundamentação/motivação e o encerramento de urnas antes do prazo regulamentar. – Manutenção da medida cautelar para suspensão dos efeitos do ato de homologação do resultado do processo eleitoral, sobrestando a assunção ao cargo de Reitor do candidato. – Agravo improvido!

E, com isso, após o agravo retido, o processo voltou para a 1ª Vara Federal de Curitiba, onde o Dr. Friedmann Anderson Wendpap, Juiz Federal, proferiu no dia 02 de junho de 2017 a histórica sentença (Sentença Final – Leitura obrigatória para todas as eleições!https://wordpress.com/post/blogdoprofessorfred.wordpress.com/3702) onde, aos meus olhos, passa a ser um manual de conduta e procedimento para os processos eleitorais nas Instituições Federais de Ensino, doravante.

E assim, a parte perdedora recorre da decisão do Juiz junto ao mesmo TRF-4 que leva quase dois anos, após voto favorável do relator, vistas e retiradas de pautas (no plural), demoras apenas suportáveis para quem é do direito onde, por fim, no final da manhã do dia 13 de março de 2019, em sessão expandida, ganhamos pelo placar de 4 x 1, mostrando que desde o início estávamos certos.

Muito obrigado a todos os que confiaram em mim a condução de processo, por demais desgastante, em todos os aspectos mas que no dia de hoje posso reafirmar a profética sentença: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

“Querida garota do maiô verde”: o texto que viralizou no verão europeu

Vamos procurar mudar um pouco de assunto. Me deparo com um texto maravilhoso que viralizou nesse último verão na Europa. A matéria foi escrita pela jornalista Beatriz Garcia, no Jornal El País, e retrata ….. convém você ler. Imperdível para quem expressa sensibilidade.

^Maio verde

Carta a jovem desconhecida fala sobre a importância de amar a si mesmo

post de Facebook mais popular do verão europeu é uma carta a uma desconhecida. A espanhola Jessica Gómez se dirige a uma “garota do maiô verde” sentada a seu lado na praia para explicar a ela, de forma eloquente, como milhões de mulheres em todo mundo se envergonham de seu corpo, que no entanto é “belo simplesmente por estar vivo”.

O post, publicado no dia 5 de julho e que fala sobre a importância de gostar do si do jeito que se é, recebeu mais de 100.000 likes e 5.000 comentários em apenas dois dias e foi compartilhado 125.000 vezes.

Abaixo, a versão traduzida da carta:

Querida garota do maiô verde

Sou a mulher da toalha ao lado. A que veio com um menino e uma menina.

Antes de mais nada, quero te dizer que estou me divertindo muito perto de você e de seus amigos, neste pedacinho de tempo em que nossos espaços se tocam e suas risadas, sua conversa ‘transcendental’ e a música de sua turma me invadem o ar.

Fiquei meio atordoada ao perceber que não sei em que momento de minha vida deixei de estar aí para estar aqui: deixei de ser a menina para ser “a senhora do lado”, deixei de ser a que vai com os amigos para ser a que vai com as crianças.

Mas não te escrevo por nada disso. Escrevo porque gostaria de te dizer que prestei atenção em você. Não pude evitar.

Vi que você foi a última a ficar só em traje de banho.

Vi você ficar atrás de todo o grupo, discretamente, e tirar a camiseta quando acreditava que ninguém estava olhando. Mas eu estava. Não estava olhando para você, mas te vi.

Vi você se sentar na toalha em uma postura cuidadosa, tapando o ventre com os braços.

Vi você colocar o cabelo atrás da orelha inclinando a cabeça para alcançá-la, talvez para não tirar os braços de sua estudadíssima posição casual.

Vi você se levantar para ir dar um mergulho e engolir em seco, nervosa por ter de esperar assim, de pé, exposta, por sua amiga, e usar uma vez mais seus braços para encobrir as estrias, a flacidez, a celulite.

Vi você agoniada por não conseguir tapar tudo ao mesmo tempo enquanto ia se afastando do grupo tão discretamente como tinha feito antes para tirar a camiseta.

Não sei se tinha algo a ver, em sua insatisfação consigo mesma, o fato de a amiga por quem você esperava soltar a longuíssimo cabeleira sobre umas costas em que só faltavam as asas da Victoria’s Secret. E enquanto isso você ali, olhando para o chão. Procurando um esconderijo em si mesma, de si mesma.

E eu gostaria de poder te dizer tantas coisas, querida garota do maiô verde… Talvez porque eu, antes de ser a mulher que vem com as crianças, já estive aí, na sua toalha.

Eu gostaria de poder te dizer que, na verdade, estive na sua toalha e na de sua amiga. Fui você e fui ela. E agora não sou nenhuma das duas – ou talvez ainda seja ambas – assim, se pudesse voltar atrás, escolheria simplesmente curtir a vida em vez de me preocupar – ou me vangloriar – por coisas como em qual das duas toalhas, a dela ou a sua, prefiro estar.

Queria poder te dizer que vi que carrega um livro na bolsa, e que qualquer ventre que agora tenha seus dezesseis anos provavelmente perderá a firmeza muito antes de você perder o juízo.

Eu gostaria de poder te dizer que você tem um sorriso lindo e que é uma pena estar tão ocupada em se esconder que não te sobre tempo para sorrir mais vezes.

Eu gostaria de poder te dizer que esse corpo do qual você parece se envergonhar é belo simplesmente por ser jovem. É belo só por estar vivo. Por ser invólucro e transporte de quem você realmente é e poder te acompanhar em tudo que você faz.

Eu adoraria te dizer que gostaria que você se visse com os olhos de uma mulher de trinta e tantos porque talvez então percebesse o muito que merece ser amada, inclusive por você mesma.

Eu gostaria de poder te dizer que a pessoa que um dia te amar de verdade não amará a pessoa que você é apesar de seu corpo e sim adorará seu corpo: cada curva, cada buraquinho, cada linha, cada pinta. Adorará o mapa, único e precioso, que se desenha em seu corpo e, se não o fizer, se não te amar desse jeito, então não merece seu amor.

Eu gostaria de poder te dizer – e acredite, mas acredite mesmo – que você é perfeita do jeito que é: sublime em sua imperfeição.

O que posso te dizer eu, que sou só a mulher do lado?

Mas – sabe de uma coisa? – estou aqui com minha filha. É aquela do maiô rosa, a que está brincando no rio e se sujando de areia. Sua única preocupação hoje foi se a água estava muito fria.

Não posso te dizer nada, querida garota do maiô verde…

Mas vou dizer tudo, TUDO, a ela.

E direi tudo, TUDO, ao meu filho também.

Porque é assim que todos merecemos ser amados.

E é assim que todos deveríamos amar.

Fonte do texto: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/08/estilo/1467984644_542681.html

Fonte da foto: https://universa.uol.com.br/conteudo-publicitario/2018/10/05/natura-todo-dia-a-menina-do-maio-verde.htm

(Uma breve homenagem pelo) Dia dos Pais – com play list

Pai

Paralisado algumas horas diante do computador querendo ser breve nas minhas considerações referentes ao Dia dos Pais, mas sem conseguir fazer isso direito a não ser escrevendo um verdadeiro tratado…

Tenho inúmeros motivos e razões para celebrar essa data. A começar honrando o meu pai, meu maior professor, meu maior amigo, meu melhor mestre e meu maior companheiro: Milton Gomes da Silva.

Razões e motivos pelos oito filhos ao longo de toda essa minha jornada. E começando a colher os frutos dessa descendência,  já colocando nos braços, hoje, dois lindos netos (que venham muito mais).

Que a celebração do Dia dos Pais continue assim: Menos comercio e mais afetividade! Mas singularidade. Onde, para ser breve, conforme prometido, deixo aqui a minha breve play list para ser ouvida ao longo de todo esse dia.

1) Pink Floyd – Shine On You Crazy Diamond – https://www.youtube.com/watch?v=Fk0V_GGa2XM

2) Procol Harum – A Whiter Shade of Pale – https://www.youtube.com/watch?v=St6jyEFe5WM

3) John Legend e Ariana Grande –  Beauty and the Beast  – https://www.youtube.com/watch?v=axySrE0Kg6k

4) Andrea Bocelli e Sarah Brightman – Time to say goobye – https://www.youtube.com/watch?v=KPrf-svWUAQ

5) Pentatonix – Hallelujah –  https://www.youtube.com/watch?v=LRP8d7hhpoQ

6) Mark Knopfler – Brothers In Arms –  https://www.youtube.com/watch?v=EMRJT2ebvAk

7) Eric Clapton – Tears In Heaven – https://www.youtube.com/watch?v=1qb8xDfPmFo

8) B.B. King with Slash – The Thrill Is Gone – https://www.youtube.com/watch?v=3uneA-cstZs

9) Guns N’ Roses – November Rain – https://www.youtube.com/watch?v=8SbUC-UaAxE

10) Jon Anderson & Vangelis – Deborah – https://www.youtube.com/watch?v=k85r4xJRnXk

 

 

 

NOSSA JUVENTUDE

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Hoje o Blog abre espaço para o relato do professor e amigo Ricardo Mariz, da Esquina do Pensamento. Ele é leitor do meu blog e eu, ouvinte do vlog dele. Vale a pena refletir sobre esse tema e números que ele trás sobre a nossa juventude.

E a nossa juventude? Vamos prosear um pouco sobre esse assunto? (https://www.youtube.com/watch?v=R_QV3suy8Pw)

Na Esquina do Pensamento de hoje quero conversar com você sobre a nossa juventude. Parece-me que podemos enveredar, pelo menos, por dois caminhos nessa prosa. Conversar da nossa fase da juventude, ou seja, da juventude que mora em nós e conversar sobre a juventude atual.

Sobre o primeiro rumo possível dessa prosa, lembro-me de uma conversa que tive um amigo no mês passado. Recordávamos os fatos que cercaram o assassinato do Padre Josimo Tavares, ligado à Comissão Pastoral da Terra, que atuava na região do Bico do Papagaio. Isso aconteceu em 1986 e foi marcante para nossa formação da juventude. No final da semana passada, conheci um professor de São Paulo que também comentava sobre as suas experiências da juventude e como elas se fazem presentes no seu dia-a-dia, na forma que ele percebe sua docência e seus compromissos. Na juventude, além de viver o que temos para viver, vamos de alguma forma moldando um jeito de viver a vida, quando adultos.

Isso me remete ao outro rumo dessa prosa. A nossa juventude de hoje. Nos últimos dias formam divulgados os dados do IPEA sobre o Atlas da Violência. Nos últimos 10 anos nós assassinamos no Brasil 324.967 jovens. Sobre esses jovens aniquilamos literalmente as possibilidades de futuro. Fazendo um cálculo com médias, assassinamos 32.497 jovens por ano no Brasil, 2.708 jovens por mês e 90 jovens por dia. Ou seja, hoje o país irá assassinar aproximadamente 90 dos seus jovens. Vale a pena acessar o relatório do Atlas (http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=33410:atlas-da-violencia-2018&catid=406:relatorio-institucional&directory=1). Nele você irá verificar que esses assassinatos têm cara, cor, gênero e endereço.

Quando unimos esses dados com algumas informações apresentadas pelo MEC em março deste ano, verificamos que estamos construindo uma espécie de bomba relógio: segundo o MEC, 791 mil jovens foram reprovados ou abandonaram a escola da primeira para segunda série no final de 2016. Possivelmente parte desses jovens também não foram absolvidos pelo mercado e, mais grave ainda, parte deles já estão compondo a lista dos 90 assassinados em média por dia.

Vamos ter uma conversa aqui entre adultos e adultas: o que nós estamos fazendo? Que oportunidades estamos construindo para jovens e como os jovens conseguem experimentar a juventude, como uma oportunidade de intervenção efetiva na sociedade e como um passo importante da sua formação da vida adulta.

Numa outra ponta dessa preocupação convivemos com um número crescente de suicídios de jovens que estão nas escolas ou nas universidades.  Que mensagens ou apelos moram nesses fatos?

Olha, todos nós temos vários desafios cotidianos. Em alguns momentos ficar em pé na roda da vida já parece muito, mas precisamos escutar as mensagens do nosso tempo e essas mensagens não estão possivelmente entre as dezenas que você recebe no seu celular, ao menos não estão ali, objetivamente colocadas. Nós não podemos resolver, mas podemos fazer muita coisa.

Lembro-me de uma história do galo que acordava cedo, cantava e o sol nascia. Com o tempo ele passou a acreditar que o canto dele fazia o sol nascer. Num dia ele acabou acordando mais tarde e verificou que o sol já havia nascido. Uma grande decepção! Resolveu não cantar mais. Se o canto dele não fazia o sol nascer, não valeria a pena cantar. O galo depressivo, não queria fazer nada. Depois de muita terapia, alguma medicação, o galo foi se dando conta que o canto dele não fazia o sol nascer, mas ficava mais bonito quando o sol nascia ladeado pelo seu canto. Pois bem, nós não fazemos o sol nascer. Nós não podemos tudo, mas podemos muito. A juventude que mora dentro de cada um de nós e a juventude do nosso país merece nada menos do que o melhor de cada um de nós.

Abração e até a próxima Esquina.

Noiva aos 83 anos, Ana dita como ser feliz hoje

 

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Em plena Páscoa, hoje irei ousar na matéria a ser compartilhada nesse blog. Acabo de fazer uma aposta com a minha esposa e ela afirma que essa matéria irá “bombar” pois as pessoas gostam de ler sobre o amor. Agora é só esperar para ver qual dos dois ganha a aposta!

A responsável pela matéria é a Jornalista Silvia Bessa, que publicou no dia 28/03/2018 (dia em que completei meus bons 57 anos de vida), no Diário de Pernambuco (http://www.diariodepernambuco.com.br/ -Jornal mais antigo em circulação da América Latina e o mais antigo do mundo em língua portuguesa).

“Aos 83 anos, ela estava deslumbrante em um vestido branco e longo, com transparências e rendas, encomendado em uma boutique fina da Inglaterra. “Mandei colocar mangas, tirar cauda e fiz quatro provas para ajustá-lo a como eu queria. Ficou muito bem escondido para Peter não ver antes da hora”, contou Ana. A noiva chegou conduzida por uma charrete perto das 12h à frente da porta da pequena igreja do Hotel Fazenda Marrecas, lugar que escolheu para o grande dia realizado naquele paraíso de Maragogi. Entrou sozinha ao som do Bolero de Ravel. Seguiu ao encontro do noivo sem um tradicional buquê na mão. “É ridículo buquê na minha idade”. Foi como ela quis. Na preparação, a noiva comportou-se como quem conduz a própria vida, ainda que em datas especiais e marcantes. 

No último sábado, a poucas horas do “sim”, às 6h uma maquiadora havia batido à porta do quarto do hotel onde Ana estava para conhecer a noiva, saber do gosto dela e preparar a pele para a maquiagem. “Isso é hora de alguém fazer maquiagem? Não farei”. Voltou a dormir. Quando acordou, foi convencida pela assessora matrimonial Paula Arcoverde a ir a um salão do município próximo, Barreiros. “Ela queria pouca maquiagem, cabelo solto e tudo muito simples”, lembrou Paula, da Save The Date, empresa organizadora de eventos dos mais requintados de Pernambuco. “Eu tenho mania de passar a mão no rosto e não queria ver tudo derretendo”, disse Ana, prática e objetiva. Na festa para trinta convidados, duas opções como prato principal para o almoço: duo de lagosta e camarão ao champagne e medalhão de filé mignon ao molho de cogumelos frescos. 

Ana de Lima Grant, brasileira, é natural de Pernambuco. Mora há muitos anos em São Paulo e trabalha ainda hoje construindo, vendendo e alugando imóveis. Tem um filho e dois netos. Peter Edward Grant é inglês, aposentado que fez sua vida como proprietário de agência de carros e empresas de segurança nas proximidades de Londres. É pai de uma filha e de dois netos. “Eu nunca tive esse desejo de casar de novo. Pelo contrário. Estava viúva há dez anos e ele há seis, mas era um sonho de Peter porque ele acredita na importância do casamento religioso e eu resolvi agradá-lo”, relatou a noiva.

“Peter era só sorrisos. Foi lindo de se ver os dois dizendo que depois de tantos estavam recomeçando”, contou Paula Arcoverde. Nem o filho dela nem a filha dele vieram para cerimônia. “Foi uma lição de vida para que a gente sempre acredite no amor. Porque não tem tempo para casar nem para recomeçar. Tem o tempo de ser feliz”, afirmou Paula. 

Por trás do casamento, a história de um encontro casual que o Facebook ofereceu há seis anos. “Eu sempre pedia nas minhas orações um companheiro. Não precisava ser rico, também não devia ser pobre, mas que fosse correto. Um belo dia eu estava conversando com meu filho. De uma hora para outra, eu vi alguém puxando conversa comigo”, narrou. Era Peter. “Ah, não, Marcelo, ele é muito velho”, comentou, rindo, com o filho. Peter tinha 68 anos e Ana 77 anos. “Mamãe, por que a senhora só gosta de jovens?”, perguntou o filho de Ana. 

Quatro meses depois de muitas conversas, Peter convidou Ana para conhecer a casa e a rotina dele. Acostumada a viajar e apaixonada pela Inglaterra, ela foi. Ficou três meses. No quarto mês, recebeu o primeiro pedido para o casamento. “Foi tão inesperado para mim que eu disse para ele que dois anos depois me pedisse de novo. Com dois anos, ele pediu e eu pedi para esperar um pouco mais. Ele esperou”. Após o quinto ano juntos, Ana achou que tinha chegado a hora. Foi a vez dela perguntar: “A sua proposta de casamento está de pé?”. Tiveram trabalho com a papelada por causa da nacionalidade dele. Acabaram conseguindo. Há seis anos, correm atrás do sol: passam seis meses na Inglaterra e seis meses no Brasil para curtir o verão dos dois países.

“Até a última hora eu não estava acreditando no que estava acontecendo comigo”, confidenciou-me a sorridente noiva Ana de Lima Grant enquanto aproveitava a praia de Maragogi que tanto encantou o marido. Ontem, os dois viajaram para Fernando de Noronha. A lua de mel só acaba dia 3 de abril. “Ele, minha vida mudou. Os filhos sempre tomam seu rumo e a gente fica. Minha idade não afeta em nada. Estamos em pleno vigor. Estamos de cabeça, corpo e água”, afirma Ana, a noiva, fazendo questão de mostrar sua feliz maturidade.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2018/03/28/interna_vidaurbana,746672/noiva-aos-83-anos-ana-dita-como-ser-feliz-hoje.shtml

Vamos falar de Direito de Família?

Direito de família

É com muita alegria que compartilho uma matéria escrita por uma das minhas filhas (Camila Marrocos Fonseca, Advogada, e agora colunista de temas sérios e legais – http://www.f5news.com.br/ler-colunistas/45386/vamos-falar-de-direito-de-familia.html) Para iniciar essa coluna, vamos tratar sobre a sua própria essência.

A família é uma realidade que preexiste ao Direito e às leis. É o organismo da sociedade que mais evolui ao longo do tempo, por estar em constante mutação, transformando-se e adaptando-se conforme ocorrem as mudanças sociais.

A Constituição Federal/1988 expressa que a família é a base da sociedade e, assim sendo, merece especial proteção do Estado, o que é feito através de metas e políticas públicas, ainda que seja vedada a interferência coercitiva em seu planejamento.

Como se pode perceber, a Constituição não conceituou a entidade familiar, tampouco qualquer lei do nosso ordenamento jurídico, deixando tal incumbência aos doutrinadores de diversas áreas afetas a essa temática. Assim, existem várias definições de família, mas utilizo a de Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho que afirmam que ela é “o núcleo existencial integrado por pessoas unidas por vínculo socioafetivo, teleologicamente vocacionada a permitir a realização plena dos seus integrantes”.

Ora, em momento algum é dito que a família só é aquela formada pelo casamento; formada pela união entre homem e mulher; só quando existem filhos, ou qualquer outra coisa que acabamos ouvindo no cotidiano… A verdade é que a família é formada pelo afeto. É o sentimento que une, que forma pontes entre pessoas, que constrói o relacionamento. Assim, a família, em última análise, possui a função social de realizar os anseios do outro, a felicidade do outro, numa perspectiva altruísta. Não sendo a família, portanto, um fim em si mesmo, mas um meio (ideia de família-instrumento, nas palavras de Maria Berenice Dias) de se buscar a felicidade e a realização pessoal de seus integrantes, baseada no afeto, ainda que – infelizmente – existam arranjos familiares desprovidos de amor.

Pois bem, a atual Constituição trouxe uma visão mais humana com relação à família, por deixar um pouco de lado a visão patrimonialista, que sempre circundou o Direito brasileiro, e colocou a pessoa no centro, abarcando, em seu texto, além da entidade familiar constituída pelo casamento, as que não o são, como a união estável e a família monoparental – entidades estas que, no passado, eram excluídas da sociedade.

Apesar da grande evolução, a Constituição, ao invés de tratar de uma cláusula geral – já que não há como prever como cada pessoa vai amar – enumerou os tipos de família. A saída para isso é entender que se trata de rol meramente exemplificativo, já que diversos arranjos familiares ficariam de fora, não sendo justo não possuírem os mesmos direitos que têm os demais. E, em razão do princípio da não intervenção, não cabe ao Estado definir quais as formas – digamos – ideais de família, para não destruir a sua base socioafetiva.

Dessa maneira, percebemos que a família está fundada na afetividade, princípio implícito decorrente da dignidade da pessoa humana. É o seu elo. E isso não é algo atual, pois desde o Direito Romano, que proclamava que o casamento era indissolúvel (consortium omnis vitae), havia algumas hipóteses em que era possível o seu desfazimento. Uma delas era a perda da affectio maritalis, que era considerada um dos elementos do casamento. Assim, com o desaparecimento do afeto, dava-se a separação (chamada de divortium – tema para outro post).

Ao encararmos o afeto como a base da entidade familiar, entendemos o motivo de a família poder ser constituída sem qualquer formalidade; de os filhos serem assim considerados mesmo não tendo os mesmos pais ou ainda não sendo gerados no ventre materno; de um casal ser família mesmo não tendo sexos diferentes. E por aí vai…

Assim, ressalto que a tendência atual é não restringir a família, até porque quem é o legislador para poder fazer isso, já que o Estado não deve interferir na esfera privada do indivíduo? O caminho não é a exclusão dos arranjos familiares, especialmente quando o único critério de avaliação é o moral.

Como diria o francês George Ripert, “quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga ignorando o direito”. Ou seja, mesmo que o Direito, o Judiciário e o Legislativo não reconheçam certos tipos de família, na prática, elas não deixarão de existir. Pelo contrário, as pessoas continuarão vivendo como entendem ser o correto dentro sua realidade pessoal e social. E é justamente, por isso, que a legislação deve se adaptar de modo a abraçar – e não a excluir – os direitos das famílias, de todas elas.

Fonte: http://www.f5news.com.br/ler-colunistas/45386/vamos-falar-de-direito-de-familia.html

EXTRA, EXTRA, EXTRA: Da escola, espera-se luz, não sombra! Manifesto público para a comunidade acadêmica

Foram mais de dois anos de paciência e o texto de hoje no blog é o mais esperado desde maio de 2015.

Explico, rememoro e compartilho: em 2015, o IFPR passou por um processo de eleição para escolha do Reitor no período de 2015 a 2019. Em junho daquele ano, por ordem da Justiça Federal do Paraná, a homologação do resultado do processo eleitoral IFPR foi suspensa em caráter liminar, em face das diversas irregularidades que macularam o processo como um todo e que foram fartamente denunciadas por meio deste blog.

Alguns links, entre dezenas deles, que tratam do assunto:

Passados pouco mais de dois anos, na data de hoje, 30/05/2017, a Justiça Federal do Paraná, por meio do juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1º Vara Federal do Paraná, julgou pela nulidade do processo eleitoral realizado pelo IFPR. Em suma, a sentença é um verdadeiro banho de democracia naqueles que tentaram, em vão, fazer prevalecer sua vontade sobre a vontade da maioria da comunidade do IFPR.

A sentença do juiz destaca aquilo que sempre repetimos e defendemos: o sucesso ou invalidade de um processo eleitoral não é verificado pela efetiva prejudicialidade de eventos pontuais no resultado final, e sim pela lisura em todos os atos formadores do processo. Os meios nos processos democráticos são fundamentais. A ética exige postura ortodoxa, não heterodoxa, isto é, jeitinho”. Apenas para que conste, a outra parte na ação defendia que as irregularidades não teriam gerado prejuízo efetivo ao processo eleitoral.

Durante todo este tempo, permanecemos firmes no propósito de aguardar a decisão judicial com a certeza de vitória. Por diversas vezes fomos acusados de tumultuar a Instituição, não saber perder e até nos imputando a culpa pelos problemas do IFPR.

O tempo, senhor do destino, não tardou em nos dar razão!

Com a decisão, esperamos que no devido tempo o IFPR consiga promover eleições justas, em que os candidatos tenham condições de prover um amplo debate e que a comunidade escolha livremente o candidato que apresentar as melhores propostas para a Instituição. Conforme a sentença: a expectativa popular é que a honestidade do micro-cosmo acadêmico ilumine a política geral. Gotas de água limpa com grande potência de desinfecção. Ninguém imagina que as nódoas da política geral tisnarão a atividade política intra-muros da academia. Da escola, espera-se luz, não sombra.

Nosso desejo por mudanças segue vivo e forte: #mudaIFPR. Hoje é dia de comemorar porque a democracia ganhou!

Mais de 100.000 acessos (ou #100.000)

Esse é um momento ímpar que eu gostaria de compartilhar com todos vocês. Aliás, os méritos são todos vossos.

100-000

Esse Blog foi criado em março de 2015 e, em janeiro de 2017, com apenas 1 ano e 10 meses, conseguimos a expressiva marca de 100.000 acessos. Alguns duvidaram, poucos debocharam; e muitos, mas muitos, apoiaram.

Um Blog que se prontifica a compartilhar notícias que agreguem o processo formativo nas áreas, basicamente, de educação e pesquisa; sem venda de espaços para fins lucrativos, deixando o leitor livre apenas para ler e não se influenciar por propagandas; sem robô para disparar e-mails. Todos os e-mails que você recebem são enviados apenas por mim; e, usando uma ferramenta gratuita.

Observamos que, com o passar dos anos, esse Blog vem se internacionalizando. Pessoas de vários outros países começam a acessá-lo. O que é bom e vem dando credibilidade.

Em 2015, decorrente do processo para reitor (amplamente exposto e discutido aqui), tivemos 50.284 acessos, sendo 48.026 daqui do Brasil. O acesso estrangeiro representou apenas 4,49% (vide Tabela abaixo com todos os países que acessaram o Blog). Tomando como projeção o mês de janeiro de 2017, verificamos que 12,11% dos acessos são do exterior e apenas os Estados Unidos é responsável por quase 10% dos acessos agora em 2017.

Em 2015, fizemos 196 publicações; Em 2016, 107. Agora, para 2017, pensamos que compartilhar de 2 a 3 publicações por semana, seja o ideal, para que todos possam reservar um pouco do cada vez mais raro tempo, sem sobrecarregar ninguém. Tempo para leitura e reflexão!

Esse Blog é vosso! Sintam-se livres para compartilharem as matérias. Fazer comentários e críticas é sempre bom, ajuda a amadurecer nessa caminhada. Recomendem matérias para divulgações de eventos técnicos-científicos.

Recebam todos o meu sincero agradecimento e parabéns!

Países 2.015 2.016
Brasil 48.026 45.485
Estados Unidos 768 1.651
Portugal 140 101
Espanha 69 55
Canadá 59 84
Alemanha 30 42
Reino Unido 20 47
França 17 37
Itália 15 39
Holanda 14 19
Argentina 12 35
Bolívia 12 0
México 11 17
Suíça 10 6
Noruega 9 6
Haiti 9 9
Moçambique 6 15
Austrália 6 10
Finlândia 5 6
Colômbia 5 17
Irlanda 4 15
Chile 4 16
Peru 4 3
Uruguai 4 11
Japão 3 8
União Europeia 3 3
Rep. dos Camarões 2 0
China 2 0
Suécia 2 6
África do Sul 2 7
Coreia do Sul 2 3
Israel 2 29
Tailândia 1 3
Arábia Saudita 1 0
Equador 1 2
Romênia 1 0
Angola 1 6
Luxemburgo 1 0
Polônia 1 6
República Dominicana 1 0
Índia 1 2
Burquina Faso 1 0
Taiwan 0 9
Hong Kong 0 4
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Paraguai 0 13
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