APENAS UM DESABAFO: Pode dormir em paz, menina de uma menina.

tarja preta

Eu, Frederico, costumo brincar junto com a minha esposa que, entre meus, delas e nossos, somos pais de 8 filhos. Temos uma turminha boa para cuidar e monitorar. A pauta filho está sempre presente nas nossas conversas diárias.

Eu, Frederico, vivi ontem o quanto a esposa ficou transtornada, pela forma sumária de como o problema “da criança da criança” foi resolvido. Assim, pedi para que ela ocupasse o espaço de hoje desse blog.

Deixe ela, Dani, falar por ela, falar por nós, falar por (quase) todos.

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Estou aqui, em frente à essa tela branca, há uns 30 minutos …

Já pensei em não escrever, afinal o desfecho esperado já ocorreu, o bandido, o assassino, o monstro, o estuprador, já está preso!

Então, eu já posso dormir em paz, você também já pode deitar sua cabeça no travesseiro tranquilamente, afinal, o tio animal foi preso!!!!!

Afinal, só há um tio animal na nossa sociedade!!

Afinal, só uma menina de 10 anos foi violentada, molestada, estuprada por 4 anos pelo seu tio animal…

Ainda me sinto impactada com essa notícia… não, não sou de mimimi, não é qualquer coisa que me comove, mas, ontem tudo isso mexeu comigo…

Ontem duas crianças morreram. Mataram duas crianças. Uma que continuará sua sobrevivência, tentando reconstruir o impossível e outra morta, porque era a “consequência” de uma monstruosidade.

Tantas perguntas e questionamentos me veem a mente…

A gravidez deveria ter sido interrompida, é um fato, é lei, é uma questão de preservar a vida da criança de 10 anos. Mas esperar 6 meses para isso??? ou cumprir a lei depois desse sexto mes?

Seis meses Senhores membros do Conselho Tutelar????? Tão ativo e voraz, para não deixar crianças catarem no coro de Natal de Curitiba, por exemplo, por acharem que é muita exposição!!

Hipócritas!!!!

Esse bebê de seis meses (idade gestacional) não poderia ser retirado e seguir para a adoção???

Esse bebê não poderia ser retirado e ter o direito de ir para outra casa, ele (nesse caso, ela), pelo menos ter uma vida decente?

Não sabemos se ele sobreviveria… não, não saberemos nunca…

O bebê pagou o preço da doença do tio? Da irresponsabilidade de quem cuidava da menina de 10 anos??? Da negligência do estado?? Da autoridade de semideus do médico??

Todos agora podemos dormir?

Porque não haverá mais meninas de 10 anos sendo estupradas pelos familiares, não teremos mais bebês mortos aos 6 meses de gestação.

Eu sempre digo e aqui repito: a hipocrisia reina!

Ontem o inferno comemorou! O mal venceu de todas as formas e a escuridão cobriu toda a Terra.

Mulheres batendo palmas para a aborto, mulheres adultas, que dão conta das suas vidas, dos seus corpos, que podem e devem fazer o que quiserem (eu disse que eu não era de mimimi) com suas vidas, façam quantos abortos quiserem, onde quiserem e arquem física, emocional e espiritualmente com isso…

Mas, daí vem a mídia… ahaa a mídia e nos alivia dizendo que isso acontece toda semana, que isso é comum, é normal….

Normal?

Então, eu posso ficar tranquila e não me apavorar, porque semana que vem outra menina estará passando por isso, outro bebe de 6 meses estará sendo morto… e a vida segue?

Porque é assim mesmo…. Porque não se tem o que fazer…

Por que não há uma alternativa menos dolorosa, pelo menos para uma das partes?

Por que silenciosamente não salvaram o bebê?

Porque silenciosamente não vale, porque silenciosamente não conta, porque o ser humano precisa sempre do aplauso, precisa aparecer, ser a vítima ou a estrela de alguma coisa. Por que não pode ser silencioso e fazer o bem?

Simples assim.

Ontem o céu chorou, chorou por nós, tão longe da grandiosidade de quem nos fez.

A extraordinária história da mulher conhecida como ‘computador humano’ = The extraordinary story of Shakuntala Devi, the woman known as the “human computer”

A vida da indiana Shakuntala Devi, capaz de fazer cálculos matemáticos complexos em segundos, é tema de um novo filme.

To read in English, please type https://thecanadian.news/2020/08/09/the-extraordinary-story-of-shakuntala-devi-the-woman-known-as-the-human-computer/

computador humano

A capacidade de Shakuntala Devi de fazer cálculos mentalmente em questão de segundos era tanta que aqueles que a conheciam costumavam descrevê-la como um “computador humano”.

Seu talento com os números lhe rendeu um lugar no Livro Guinness dos Recordes e a transformou em uma celebridade que viajou o mundo demonstrando suas proezas matemáticas em universidades, teatros, estúdios de rádio e televisão.

A vida dessa mulher indiana, que morreu em 2013, aos 83 anos, foi retratada em um filme que tem o nome dela como título e que foi lançado recentemente.

Vidya Balan, a atriz de Bollywood que interpreta a gênio dos números, a descreveu como uma “garota de uma pequena cidade indiana que conquistou o mundo”.

“Ela não teve educação formal, mas podia fazer os cálculos mais complexos em sua mente com uma velocidade surpreendente. Era mais rápida do que um computador”, disse Balan à BBC.

Para se preparar para o papel, a atriz estudou, entre outras coisas, um vídeo da rede de televisão canadense ATN em que Devi é vista perguntando para a audiência se querem que ela responda da esquerda para a direita ou da direita para esquerda.

Segundos antes, uma pessoa pediu que ela multiplicasse dois números de oito dígitos. Ela deu a resposta quase imediatamente. O vídeo foi visto mais de meio milhão de vezes desde que foi publicado, em 2013.

Dom divino

Em entrevistas, Devi disse que fazia cálculos matemáticos de cabeça “desde os 3 anos de idade”. Seu pai, um artista de circo, descobriu essa habilidade quando jogavam cartas e viu que a menina o vencia porque conseguia memorizar as dele.

“É um presente de Deus, um dom divino”, ela costumava dizer quando lhe pediam para explicar este talento extraordinário.

Ninguém em sua família tinha qualquer habilidade especial para números. “Nem mesmo remotamente, embora meu pai fosse um bruxo.”

Aos 6 anos, quando já era considerada uma criança prodígio, ela mostrou seus dotes pela primeira vez em um evento público na cidade de Mysore, no estado indiano de Karnataka, onde nasceu. Devi também aprendeu sozinha a ler e escrever.

Velocidade surpreendente

Em 1950, ao participar de um programa de televisão da BBC, deu uma resposta a um problema que não era a mesma de seu apresentador. Isso ocorreu devido a uma falha na pergunta, observou Devi. Quando os especialistas reexaminaram os números, concordaram com ela.

Em 1977, em Dallas, nos Estados Unidos, Devi venceu uma disputa com o Univac, um dos supercomputadores mais rápidos já construídos.

E ela entrou para o Guinness ao multiplicar dois números de 13 dígitos escolhidos ao acaso por um computador em frente a mil pessoas no Imperial College London. O cálculo levou 28 segundos, incluindo o tempo para falar o resultado de 26 dígitos.

Além de ser um gênio da matemática, Devi desenvolveu uma carreira alternativa como astróloga.

Ela escreveu livros sobre astrologia, culinária, matemática e crime. Também uma obra em que defendia a descriminalização da homossexualidade, que nos anos 1970 era um grande problema não apenas na Índia, mas na maior parte do mundo.

“Ela era tantas coisas. Ela vivia a vida em seus próprios termos. Ela não tinha medo, não se desculpava. E pensar que isso foi há 50 anos!”, diz Balan.

A atriz preparou seu papel assistindo a vídeos e lendo matérias sobre Devi, além de ouvir as histórias de Anupama Banerji, sua única filha, que mora com a família em Londres.

“Tudo isso me deu uma ideia sobre a vida dela. O que realmente me fascinou é que normalmente não se associa uma pessoa engraçada com matemática, e ela muda completamente essa ideia”, diz.

“Ela brincava com números, dá para ver uma espécie de alegria nela quando fazia cálculos matemáticos. Adorava atuar.”

Em um estudo de 1990, Arthur R. Jensen, pesquisador de inteligência humana da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a descreveu como “extrovertida, afável e eloquente”.

No entanto, sentia “profunda infelicidade”, disse o jornalista e cineasta Pritish Nandy. “Parte era por motivos pessoais, mas o mais importante era que tinha uma habilidade e não conseguia monetizar isso”, disse ele à BBC.

Em várias entrevistas, Devi relatou como, por ser uma criança prodígio, frequentemente sofrera pressão para ganhar dinheiro, como única fonte de renda de sua família.

E, mais tarde em sua vida, sua infelicidade foi associada a seu casamento com um homem gay que não havia saído do armário.

Balan espera que o filme seja uma forma de entretenimento em um momento em que muita gente está em casa, devido à pandemia do coronavírus.

Mas também que “traga uma mudança na forma como ensinamos matemática, que se torne mais interessante e que tire o medo que as pessoas têm desta disciplina e inspire mais pessoas a estudá-la”.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/a-extraordinaria-historia-da-mulher-conhecida-como-computador-humano,e8e5c11ba79ca6041b2787ab96cac45be8ex5xeq.html

Concreto de Cannabis: das pontes romanas a um possível material do futuro

Compartilho hoje uma interessante matéria do rquiteto Urbanista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre no Programa de Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade, também na UFSC, com pesquisa relacionada ao tema da mobilidade e dispersão urbana. Interessado em projetos de requalificação urbana, transportes não-motorizados e espaços públicos, entre muitos outros assuntos.

canhamo

Muito preconceito e contradições envolvem a história da Cannabis sativa pelo mundo. Estima-se que o cânhamo tenha sido uma das primeiras plantas a serem cultivadas pela humanidade. Arqueólogos encontraram remanescentes de tecidos de cânhamo na antiga Mesopotâmia (atualmente Irã e Iraque), que remontam ao ano 8.000 aC [1]. Há registros na China, entre 6 e 4 mil a.C., quanto ao consumo das sementes e óleos. Com a chegada à Europa, seu principal uso era para a fabricação de cordas para navio e tecidos. Inclusive as velas e cordas dos navios de Cristóvão Colombo eram desse material, os primeiros livros após a revolução de Gutemberg [2] e muitas das pinturas de Rembrandt e Van Gogh foram feitas de cânhamo.

Para a construção civil, seu uso também não é novo. Uma argamassa feita de cânhamo foi descoberta em pilares de pontes construídas pelos merovíngios no século VI, onde hoje é a França. Sabe-se que os romanos adicionavam as fibras do cânhamo para reforçar as argamassas de suas construções. Hoje em dia, ainda que existam entraves legais em muitos países, a utilização do cânhamo como um material da construção civil tem tido resultados animadores, com pesquisas evidenciando suas boas características termoacústicas e sustentáveis. O cânhamo pode ser moldado como painéis fibrosos, revestimentos, chapas e até como tijolos.

É importante iniciar pontuando que cânhamo e maconha pertencem à mesma espécie (Cannabis sativa), embora sejam variedades originais de diferentes cruzamentos e seleções. A maconha possui porcentagens mais altas, de até 20%, de THC (tetra-hidrocanabinol), que é a principal substância psicoativa, localizada sobretudo na flor da planta. O cânhamo industrial, por sua vez, é cultivado por suas sementes, fibras e caule, e contém cerca de 0,3% de THC, que não é suficiente para surtir algum efeito em uma pessoa.

O cânhamo demanda pouca água para crescer e, portanto, não requer irrigação artificial, e cresce aproximadamente 50 vezes mais rápido que uma árvore. Após colhidas e cortadas, as plantas são secas por alguns dias antes de serem agrupadas e despejadas em recipientes com água, o que incha os caules. Quando secas, as fibras podem servir, entre outros usos, para a produção de papel, tecidos, cordas, embalagens biodegradáveis, biocombustível e materiais de construção. Nesse último caso, o material pode ser utilizado como um isolante termoacústico, tal qual uma lã de vidro ou rocha, ou como o concreto de cânhamo, muito chamado de hempcrete ou hemp concrete. Usando betoneiras, mistura-se o cânhamo, calcário em pó e água, para obter uma pasta espessa. Através de reações químicas entre os componentes, a mistura se petrifica e transforma-se em um bloco leve, porém bastante resistente. Para a confecção de paredes, a mistura pode ser disposta como blocos, pulverizada ou despejada em formas lineares, no mesmo método das paredes de taipa.

A inovação envolvendo o concreto de cânhamo como material de construção é sua função como um material de desempenho múltiplo, substituindo inteiramente os agregados minerais, usados em concretos convencionais, enquanto em aplicações históricas as fibras naturais eram adicionadas principalmente em quantidades escassas a concretos e argamassas, por exemplo. para evitar retrações em gesso ou tijolo de barro. [3] Quando curado, retém uma grande quantidade de ar, com uma densidade que equivale a 15% do concreto tradicional, sendo portanto um ótimo isolante térmico e acústico. Uma característica interessante é que se trata de um material ao mesmo tempo isolante térmico e com boa inércia térmica [4]. Ou seja, ainda que leve e poroso, o Hempcrete pode armazenar rapidamente energia, mas liberá-la paulatinamente, sendo uma opção interessante para climas com alta variação de temperatura entre dia e noite. Também apresenta boa resistência ao fogo, é atóxico e possui resistência natural ao mofo e insetos. Há pesquisas, inclusive, que apontam o hempcrete como um material carbono-negativo, que além de compensar o que é emitido na sua produção, chega a estocar carbono.

Para atingir suas propriedades termoacústicas, o material necessita “respirar”, isto é, ter interação entre ambiente interno e externo – isso permite que o cânhamo absorva e disperse o vapor de água (umidade), e amorteça as flutuações de temperatura. Assim, as paredes de hempcrete podem até receber revestimentos, contanto que eles permitam essas trocas.

O desempenho mecânico do concreto de cânhamo é, entretanto, bastante inferior ao concreto tradicional ou ao aço. Tem resistência a compressão de 2 MPa, quando não excede uma densidade de 1000 kg / m2, o que é comparável a tijolos de adobe, por exemplo. [3] Funciona melhor como uma vedação do que como paredes auto-portantes. Outras desvantagens em relação a alvenarias comuns é o tempo de cura, o que pode ser amenizado com o uso de tijolos. Além disso, continua sendo um produto mais caro e há pouca disponibilidade de informações e mão-de-obra para trabalhar com esta nova tecnologia.

Ainda que isso esteja mudando aos poucos, grande parte da carência de estudos técnicos sobre esse material ocorre por conta de legislações. A história mostra que, mais do que por evidências científicas, a guerra contra a cannabis foi motivada por fatores raciais, econômicos, políticos e morais. E a mesma proibição à droga muitas vezes vale às plantas que não serviriam para o uso recreativo. Aos poucos, o mundo vem reconsiderando algumas proibições e há países com legislações que permitem o cultivo de plantas de cannabis para uso medicinal e até mesmo recreativo. Atualmente o principal produtor mundial de cânhamo é a China, que cultiva mais de 70% do total mundial, mas há outros países com produções relevantes.

Pesquisas, teste e experimentações são imprescindíveis para tornar esse material tão promissor mais popular e barato para um uso massivo na construção civil. E, talvez, fazer com que uma das plantas cultivada há mais tempo pela humanidade possa se tornar um material de construção sustentável e eficiente do futuro.

Notas

[1] The People’s History. The Thistle. Volume 13, Number 2: Sept./Oct., 2000.
[2] Hemp users’ stories and its use as a medical remedy. MMedics
[3] Monika Brümmer, Mª Paz Sáez-Pérez, and Jorge Durán Suárez. Hemp Concrete: A High Performance Material for Green-Building and Retrofitting.
[4] Komsi, Jere. Thermal Properties of Hempcrete, a Case Study. Helsinki Metropolia University of Applied Sciences

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/944292/concreto-de-cannabis-das-pontes-romanas-a-um-possivel-material-do-futuro?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

UFPB cria inseticida de sisal que mata mosquito da Dengue

sisal

No meio de toda essa “panloucura” de cunho muito mais político do que de saúde pública, eis que vem uma excelente notícia da qual compartilho. O legal é que vem da Universidade onde concluí a minha graduação (UFPB) e trabalha com uma rústica planta do deserto, sisal -Agave sisalana – (prima do henequen mexicano Agave fourcroydes Lem.- matéria prima da tequila) cujo aproveitamento maior é a produção de carpetes, Baler Twine (cordas naturais para amarrar fenos) e cordas para amarrar navios.

Além do coronavírus, o Brasil também tem se preocupar com a Dengue e uma pesquisa feita na UFPB, Universidade Federal da Paraíba desenvolveu um inseticida à base de sisal, que mata rapidamente o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e a chikungunya.

E o melhor: o inseticida é barato, tem ação rápida e não é tóxico para outros animais.

A informação foi divulgada pela UFPB, que conduziu as pesquisas em parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Como

O inseticida é produzido a partir do extrato de agave (sisal), planta cultivada em regiões semiáridas.

A planta é utilizada em sua versão híbrida, uma variante melhorada geneticamente em laboratório, para obter uma planta mais resistente a pragas.

A universidade afirmou que a eficácia do inseticida já é comprovada para eliminar o mosquito Aedes aegypti em qualquer uma de suas fases de vida (ovo, larva, pupa ou adulto).

Produção

O próximo passo é conseguir empresas que possam produzir esse inseticida em escala comercial.

“Nem a UFPB e nem a Embrapa têm condições de produzir, de tornar o inseticida comercializável. Então, para isso, precisamos de um agente externo, que seria uma indústria”, explica a pesquisadora Fabíola Cruz, coordenada da pesquisa e professora do Departamento de Biologia Celular e Molecular da UFPB.

Segundo ela, a Agência de Inovação Tecnológica (Inova) está fazendo essa articulação com o setor privado.

Se tudo der certo, também haverá geração de renda para os produtores de sisal na Paraíba.

“Hoje, os produtores que vivem da cultura do sisal têm a sua renda muito diminuída porque a planta vem perdendo importância. Já teve muita relevância no passado, porque a fibra do sinal era muito utilizada na indústria, e hoje está sendo substituída por fibra sintética. Quando a gente faz uma descoberta como essa, isso volta a tornar o sisal importante”, concluiu a professora.

Com informações da CNN e UFPB

Fonte: https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/09/ufpb-cria-inseticida-sisal-mata-mosquito-dengue/

O BIZARRO CANIBALISMO JAPONÊS CONTRA AMERICANOS NA II GUERRA = Japan Hears of World War II Cannibalism A Half-Century Later

To read in English, please type or go to https://apnews.com/2e7e9a8dae17cc29862c4562b44c9225

canibalismo

Dentro da série “o quanto não sabemos de fatos históricos acontecidos”, Wallacy Ferrari publica uma matéria em 09/06/2020 sobre um caso de canabalismo durante a II Guerra Mundial.

O caso surpreendeu o tribunal internacional de crimes de guerra — que nem tinha uma sentença para esse tipo de crime.

O ambiente de guerra não costuma ser o mais propício para a aplicação de valores morais e éticos; situações de sofrimento e desgaste propiciam poucos momentos de paz aos combatentes e suportes, resultando em atos extremos pelas próprias vidas. Em 2 de setembro de 1944, próximo do fim da Segunda Guerra Mundial, uma ação japonesa chocou as forças americanas pela frieza.

Durante uma batalha em Chichi Jima, uma pequena ilha há mil quilômetros ao sul de Tóquio, os soldados japoneses conseguiram abater nove aviões aliados, pilotados por americanos, que realizavam bombardeios na região. Entre pousos e ejeções, os nove pilotos caíram em território japonês sem ferramentas de comunicação.

Como de costume, os soldados japoneses comemoraram a captura de oito dos aviadores que, além de ceder todas suas ferramentas de sobrevivência, foram presos, espancados com glória e até torturados antes de suas execuções. A surpresa maior, no entanto, ocorreu dois anos depois, já com o fim da guerra.

O horror se revela

Em um julgamento sobre a execução dos aviadores da Marinha do Estados Unidos realizado em agosto de 1946, doze militares japoneses, incluindo o general Yoshio Tachibana, foram réus em um processo de crimes de guerra. Quando perguntados sobre o paradeiro dos corpos dos oficiais americanos, os onze subordinados de Yoshio relataram ‘a ordem do chefe”: um prato feito das coxas e fígado de americanos com molho de soja e legumes.

Sem nenhuma situação de fome ou necessidade extrema, o general orientou os combatentes após as execuções para se alimentarem de partes dos corpos. De acordo com a investigação americana, quatro dos oito capturados foram comidos pelos oficiais do Eixo com uma espécie de ritual para unir as tropas.

Considerado crime de guerra, o tribunal militar e internacional não poderia realizar nenhuma ação especifica contra o ato de canibalismo, mas condenou os envolvidos por assassinato e considerou a ação como uma “prevenção de enterros honrosos”. Em 1947, o caso encerrou com quatro oficiais, incluindo Yoshio, condenados a forca, mas com os outros envolvidos presos.

Um sobrevivente histórico

O mais jovem entre os 9 pilotos de aviões abatidos foi um rapaz de 20 anos que já havia sido notado pelos serviços em Pearl Harbor. Habilidoso e ágil, foi rápido durante a queda e conseguiu escapar das mãos dos soldados japoneses, fugindo pela água. O garoto em questão era George H. W. Bush, futuro presidente dos Estados Unidos.

Em entrevista à CNN, Bush explicou que errou ao ejetar muito antes da hora, diferente de todos os outros tripulantes de aeronaves da Marinha americana: “Eu puxei o cordão muito cedo. E o que aconteceu foi que bati minha cabeça na cauda do estabilizador horizontal do avião”. O erro, no entanto, fez seu pouso ser diferente de todos os outros, sendo imprevisto pelos japoneses.

O americano chegou a relatar que foi avistado por um barco do Eixo, mas ignorado após as constantes explosões causadas pelos bombardeios e ataques contra as aeronaves. Após horas nadando, um submarino americano resgatou Bush. Anos depois, já como presidente, Bush retornou a Chichi Jima e afirmou que, apesar de se sentir culpado pela morte de dois companheiros, “não é assombrado” por nenhuma memória.

Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/incidente-em-chichijima-o-bizarro-canibalismo-japones-contra-americanos-na-segunda-guerra.phtml

A super mandioca var. UnB 301 – Novas variedades e nova técnica revolucionam a produção da mandioca!

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Particularmente tenho um vínculo muito grande com a cultura da mandioca!

Sou filho do maior técnico especializado em mandioca que esse pais já teve no Governo Federal, referente a questão econômica de determinação de preços mínimos, custo de produção e pautas de mercado – Dr. Milton Gomes da Silva – servidor federal desde a época da antiga CFP (Comissão de Financiamento da Produção) e CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento – https://www.conab.gov.br/).

Trabalhei em industrias de beneficiamento de mandioca, tanto para a produção de fécula voltada para o setor de alimento quanto para a produção de amido para fins industriais (químico, papel e celulose e tecido).

Fiz o meu mestrado e doutorado utilizando o resíduo líquido agroindustrial dessa cultura e hoje compartilho o fruto do experimento do Prof. Nagib Nassar, da UnB.

A variedade UnB 301, além de elevada produtividade (20 kg por planta), tem um teor médio de proteína de 4,0% comparado aos teores de 1.5% em variedades comuns de mandioca. Essa variedade foi desenvolvida a partir de hibridação interespecífica entre mandioca oligantha com mandioca comun.

Na foto abaixo, o Prof. Nassar, com o seu aluno (hoje produtor), Leonardo Valentini Gorgen, apresentando a variedade, com apenas 15 meses de cultivo.

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A variedade quimera periclinal é a mais nova variedade produzida sob a responsabilidade do Prof. Nagib Nassar, professor emérito da Unb e do CNPq. Onde, acredita-se que tanto a nova técnica de quimera desenvolvida pelo professor seja uma revolução na produção dessa cultura.

Para mais informações, favor  contatar o Prof. Nagib através do email: nagibnassar@geneconserve.pro.br

A Fundação Nagib Nassar adotou introdução das variedades na região amazônica e Pernambuco e lançou, para isso, dois editais: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/9439256

Canadá investe em agricultura urbana para superar adversidades da pandemia = Canada: The World Pandemic and a new Victory Garden Era

Canada blog

To read in English, please type: http://cityfarmer.info/canada-the-world-pandemic-and-a-new-victory-garden-era-2020/

Victória é uma cidade canadense famosa por seus jardins de flores. O clima favorece o cultivo de diferentes tipos de flores e a cidade é conhecida como a capital florida do Canadá, ou a “cidade jardim”. Mas a pandemia de coronavírus mudou um pouco este cenário. A equipe de jardinagem da prefeitura priorizou o plantio de mudas de vegetais que estão sendo distribuídas gratuitamente para a população, uma vez que o interesse das pessoas em cultivar o próprio alimento cresceu consideravelmente neste momento.

Esta é a primeira vez, desde a II Guerra Mundial, que a prefeitura foca seu trabalho em ajudar os cidadãos a produzirem sua própria comida. O objetivo é garantir a segurança alimentar na cidade em um momento em que muitas pessoas estão com problemas econômicos, o valor dos alimentos está subindo nos mercados e alguns estoques de comida estão baixos.

Prioridades

As famílias que foram mais atingidas pela pandemia e prejudicadas pelas medidas de isolamento social têm prioridade na distribuição de mudas. De acordo com o site da prefeitura, a prioridade será dada a quem perdeu o emprego recentemente, população indígena, pessoas com imunidade baixa ou grupos de risco, famílias em situação de vulnerabilidade social e casos especiais que serão avaliados pela administração municipal.

As famílias que têm crianças matriculadas no sistema público de educação também poderão receber as mudas, assim como todo material didático necessário para as aulas em casa.

75 mil mudas

Até o momento, a equipe de jardinagem municipal já disponibilizou 75 mil mudas para doação, num total de 17 espécies de vegetais: brócolis, alface, tomate, pepino, abobrinha, abóbora-menina, repolho, folhas de mostarda, acelga, couve, manjericão e salsa.

Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash
Foto de Cathy Vanheest, via Unsplash

Um dos critérios para a escolha dos vegetais foi a facilidade de cultivo, mesmo por jardineiros menos experientes, além da possibilidade de plantar as mudas em quintais ou áreas menores, em vasos em ambientes internos e varandas por exemplo.  As sementes foram doadas por produtores locais.

Distribuição

A entrega das mudas começou no dia 25 de maio e vai até 11 de junho e está sendo realizada por diferentes ONGs da cidade. Para ter acesso às mudas, antes que elas sejam entregues ao público em geral é preciso se inscrever de acordo com os critérios de prioridade apresentados pela prefeitura.

Apoio à agricultura urbana

Durante a ação, os estudantes que trabalham com voluntários estão fazendo cursos de agricultura e aprendendo sobre as políticas de crédito agrário do país. A agricultura urbana e familiar é muito valorizada e uma série de medidas e protocolos da prefeitura estimula a população a produzir sua própria comida.

A cidade permite, por exemplo, a criação de galinhas e abelhas nos quintais, estimula a criação de hortas comunitárias, pomares, jardins em telhados verdes e tem um programa especial que patrocina o plantio de árvores frutíferas e de castanhas em espaços públicos. A venda de produtos cultivados em casa também é permitida e estimulada como uma ferramenta de melhorar a economia doméstica.

Via CicloVivo.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/941281/canada-investe-em-agricultura-urbana-para-superar-adversidades-da-pandemia?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

98 Mil mapas antigos em alta resolução para download gratuito = 71 Thousand High-Res Historical Maps Available for Free Download

mapa antigo

To read in English, please type: https://www.archdaily.com/797814/71-thousand-high-res-historical-maps-available-for-free-download

Nota do Blog: Não é erro! A fonte é a mesma: www.archdaily.com.br para a matéria em portugues (link completo no final da matéria) e http://www.archdaily.com para a matéria em inglês. Contudo, na versão em portugues se fala em 98 mil mapas ao tempo em que na versão inglesa se fala de 71 mil mapas.

Os amantes de história e geografia ficarão impressionados com os incríveis mapas antigos do banco de dados David Rumsey Map Collection. A página conta com mais de 98 mil mapas e imagens que abrangem um período que vai do século XVI ao XXI e ilustram a América, Europa, Ásia, África, o Pacífico, o globo como um todo e também os corpos celestes.

O conteúdo do banco de dados pode servir de base para estudos nos campos da história, arte e cartografia, e pode ser procurado por data, local, tema, autor e outras categorias. A resolução dos mapas e imagens da coleção é altíssima, oferecendo a quem acessa detalhes que são raramente enconte: rados nesse tipo de cartografia.

Explore a coleção de mapas e viagem no tempo com as cartografias antigas da David Rumsey Map Collection.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/797511/71-mil-mapas-antigos-em-alta-resolucao-para-download-gratuito?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=830,995

CIDADE AMERICANA GERA ENERGIA COM TURBINAS INSTALADAS NO ENCANAMENTO = Portland Now Generates Electricity From Turbines Installed In City Water Pipes

Tubulação

To read in English, please type https://www.good.is/money/portland-pipeline-water-turbine-power

Minha homenagem a todos os engenheiros, em especial, à minha irmã Eugenia, professora da UnB, doutora e profissional do mais elevado nível.

Tudo começou com uma discussão técnica com ela quando eu defendia e ainda continuo defendendo todo e qualquer tipo de aproveitamento de energia. Por exemplo, acho que todo teto de carro deveria ter painéis solares; toda a água liberada pela queima do combustível dos motores de ciclo Otto deveria ser aproveitada pelo próprio automóvel; toda descarga de fundo de hidroelétrica deveria também gerar energia; todo vertedouro / sangradouro idem; toda casa deveria ter coleta de água de chuva, e assim por diante. São inúmeras possibilidades para um mundo mais sustentável (ou menos degradante).

A matéria abaixo não é nova. É de 2015. Mas cai como uma luva para exemplificar bem o quanto de energia deixamos de aproveitar: A água que passa pelas tubulações de abastecimento deveria gerar, também, energia.

A cidade de Portland, nos Estados Unidos, instalou um sistema que captura energia hidroelétrica da água que corre por um dos principais sistemas hidráulicos da cidade. A água corrente gira pequenas turbinas colocadas dentro dos encanamentos, gerando energia que é enviada e armazenada em um gerador.

“É raro encontrar uma nova forma de energia sem impacto ambiental. Esta está dentro de um cano, então nenhum peixe ou espécie ameaçada é impactado”, afirma Gregg Semler, presidente da Lucid Energy, startup local que criou o sistema.

Atualmente, as pequenas turbinas geram a energia que é utilizada na usina de tratamento de água de Portland, barateando o custo final da água ao consumidor. A eletricidade necessária para tornar a água potável é um dos principais gastos de qualquer sistema de saneamento urbano.

Apesar da energia gerada pelo sistema não ser suficiente para alimentar uma cidade inteira, os canos podem gerar energia para prédios como escolas e bibliotecas. E, ao contrário da energia solar ou eólica, o sistema pode gerar eletricidade em qualquer horário ou clima.

A empresa espera trabalhar com outras cidades na instalação do sistema, à medida que os encanamentos antigos fiquem defasados.

A startup também espera expandir o sistema para países em desenvolvimento. “É uma grande fonte de energia para lugares onde não há rede elétrica”, afirma Semler.

Fonte: INFO Online // https://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/01/30/112496-cidade-americana-gera-energia-com-turbinas-instaladas-no-encanamento.html

O jardim de tulipas da Holanda já floriu. Faça uma visita virtual grátis = Dutch flower park’s virtual tour brings its blooms to living rooms

tulipas

To read in English, please type or acess: https://www.theguardian.com/world/2020/apr/19/dutch-flower-parks-virtual-tour-brings-its-blooms-to-living-rooms

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Por esta altura, a Holanda é praticamente um enorme tapete de tulipas. Ou, pelo menos, é assim que parece no festival anual de Keukenhof.

O Keukenhof é o maior jardim de flores do mundo, com mais de 800 variedades de tulipas. No período de preparação da exposição de 2020, já haviam sido plantados sete milhões de novos bolbos, prontos a florir nesta Primavera.

Normalmente, este popular evento anual, que decorre desde 1857, atrai milhares de visitantes à Holanda durante a Primavera. Este ano, é claro, o evento foi cancelado, com o país e grande parte do resto do planeta em quarentena. Mas isso não o vai impedir de ver os milhões de pétalas coloridas que prepararam para este evento. Os responsáveis pelo jardim, que está agora no seu clímax de floração, decidiram partilhar online os seus coloridos campos de tulipas, narcisos e jacintos, através de uma série de vídeos, para que possam ser apreciados à distância.

Fonte: https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/o-jardim-de-tulipas-da-holanda-ja-floriu-faca-uma-visita-virtual-gratis-042420?fbclid=IwAR1MQ9JxxJiB-7_9PnsHxtL40wE7fNewEaMZD6ksNYc38yyXbSkkzJH-gkQ